Esse Blog objetiva apenas juntar retalhos de reflexões pessoais do autor sobre assuntos os mais diversos. Não tendo caráter científico, pode vir a conter incoerências. As informações deverão ser corrigidas logo que sejam percebidos erros; Quanto às ideias, podem ser sempre repensadas.
sábado, dezembro 31, 2005
quarta-feira, dezembro 14, 2005
A vida é uma órbita
Se fosse uma carta, queria começar essas palavras com o tradicional "Querida ..." mas mesmo em carta(que ninguém manda mais) ou e-mail, as vezes gosto de fugir do modelo previamente estabelecido. É como se eu tentasse ir contra o sentido da correnteza. Toda a gente gosta de brincar de escrever o destino. Mas nem mesmo sei se ele está escrito e, se está, resta alguma linha que podemos acrecentar nele.
O certo é que o destino prega-nos peças aqui e acolá.
Em matemática chama-se tangente a uma linha, normalmente reta que toca uma circunferência em um só ponto.
Em astronomia existem corpos que orbitam o sol, possivelmente tamb[em outras estrelas, chamados de cometas. Esses passam periodicamente próximos ao astro rei e mantêm-se perto sem tocá-lo por algum tempo de sua órbita. Mas esse tempo de aproximação é , normalmente, muito curto. Normalmente dias ou poucos meses até que sua órbita o leve pra bem longe. Sua órbita na maioria das vezes o traz de volta muito tempo, anos décadas ou até séculos, depois. Tudo depende da órbita(caminho) que esse é levado a perfazer em torno daquele.
Comparo o nosso encontro com outras pessoas durante a vida, com as coisas da matemática ou astronomia. Diferentemente da tangente que vem do infinito e toca a circunferência, seguindo infinito adiante, a órbita do cometa, sem tocar, segue o percurso de uma elipse, que ora o deixo bem próximo, ora bem distante do sol. Nem tanto a tangente, mais ao cometa que por pouco tempo pôde admirar o sol, mesmo quando esse o aquece, derrete, tira um pouco do seu ser(massa) e acrescenta mais calor a esse. Logo após, o cometa já não será tão frio.
O cometa segue, mesmo que modificado. Entretanto, já não é mais o mesmo cometa!
Somos como o cometa ou como o sol, depois do contato, ou proximidade com outras pessoas, já não somos mais os mesmos.
Cruzamo-nos nessa existência como o caminho percorrido por um cometa ou até como tangente da matemática, que chega a contactar a circunferência. Contudo, logo seguirão cada um o seu rumo. Levamos deles coisas que não esquecemos, outras que nem percebemos. Talvez veremos a vida de uma forma diferente. Melhor?
Quiçás, seja esse o sentimento de que falam os poetas, que poderemos sentir com esse tipo de aproximação.
Podemos nos arrepender de desejar certas coisas. Mas, a mim parece que não há porque arrependermo-nos de amar.
O que é a felicidade se não é fazer alguém feliz?
Não está aí a retribuição?
Não existe felicidade egoísta.
Se quem amamos também nos ama, como no Lego, o encaixe está perfeito.
Pelo pouco que experimentei, penso que a arte de viver tranqüilo está em compreendermos que nem tudo está sob o nosso controle.
Compreender a imperfeição das pessoas e a nossa, saber que somos cada um tomados por desejos e tentações, vontades de experimentar o que nunca foi a nós permitido.
Então quando a vida segue seu rumo, matenhamos a motivação para perseguir o que desejarmos e sonharmos.
Nós não somos obrigados a sermos os melhores, como pregam os capitalistas. Então, não nos cobremos o impossível, não obstante, temos que fazer o melhor que pudermos.
Se somos faxineiros, que tal procurarmos deixar tudo limpinho? Na área da justiça, obrigação de procurar a verdade. A isso chamam dedicação.
Ou seja, fazer bem feito e com consciência tranqüila.
Carinho, esperança, compreensão, paciência, etc. Coisas que o amor pode nos fornecer. Temos que cultivar isso. Não podemos buscar as coisas desse mundo como o principal obejtivo. Fama, dinheiro, sucesso profissional, etc, são importantes, mas não nos farão mais felizes se já não formos. Será que essas coisas valem a felicidade pessoal?
Valem a felicidade dos filhos?
Valem nossa prórpia felicidade?
Temos que buscar essas coisas mas para o engrandecimento de toda a criação e, conseqüentemente, do nosso ser.
Temos que ser nós mesmos.
Não devemos viver de interpretar papéis na vida. Se já nos é tão difícil ser nós mesmos, ser um outro diferente, do jeito que as pessoas querem que sejamos, ainda dá mais trabalho e nos anula.
Não nos desviemos das sabedorias que aprendemos na vida. Procuremos a verdade. Cada qual deve saber muito bem onde a procurar.
Não percamos a simpliciade de criança, mesmo que o mundo a queira mudar. Mesmo que todos desejem nos embriagar com fantasias, não podemos perder a nossa essência. Tomemos cuidado, pois, com as ilusões.
Dependendo do caminho que sigamos, quem sabe seremos o cometa voltando pra admirar o astro rei, ou a rainha...
O certo é que o destino prega-nos peças aqui e acolá.
Em matemática chama-se tangente a uma linha, normalmente reta que toca uma circunferência em um só ponto.
Em astronomia existem corpos que orbitam o sol, possivelmente tamb[em outras estrelas, chamados de cometas. Esses passam periodicamente próximos ao astro rei e mantêm-se perto sem tocá-lo por algum tempo de sua órbita. Mas esse tempo de aproximação é , normalmente, muito curto. Normalmente dias ou poucos meses até que sua órbita o leve pra bem longe. Sua órbita na maioria das vezes o traz de volta muito tempo, anos décadas ou até séculos, depois. Tudo depende da órbita(caminho) que esse é levado a perfazer em torno daquele.
Comparo o nosso encontro com outras pessoas durante a vida, com as coisas da matemática ou astronomia. Diferentemente da tangente que vem do infinito e toca a circunferência, seguindo infinito adiante, a órbita do cometa, sem tocar, segue o percurso de uma elipse, que ora o deixo bem próximo, ora bem distante do sol. Nem tanto a tangente, mais ao cometa que por pouco tempo pôde admirar o sol, mesmo quando esse o aquece, derrete, tira um pouco do seu ser(massa) e acrescenta mais calor a esse. Logo após, o cometa já não será tão frio.
O cometa segue, mesmo que modificado. Entretanto, já não é mais o mesmo cometa!
Somos como o cometa ou como o sol, depois do contato, ou proximidade com outras pessoas, já não somos mais os mesmos.
Cruzamo-nos nessa existência como o caminho percorrido por um cometa ou até como tangente da matemática, que chega a contactar a circunferência. Contudo, logo seguirão cada um o seu rumo. Levamos deles coisas que não esquecemos, outras que nem percebemos. Talvez veremos a vida de uma forma diferente. Melhor?
Quiçás, seja esse o sentimento de que falam os poetas, que poderemos sentir com esse tipo de aproximação.
Podemos nos arrepender de desejar certas coisas. Mas, a mim parece que não há porque arrependermo-nos de amar.
O que é a felicidade se não é fazer alguém feliz?
Não está aí a retribuição?
Não existe felicidade egoísta.
Se quem amamos também nos ama, como no Lego, o encaixe está perfeito.
Pelo pouco que experimentei, penso que a arte de viver tranqüilo está em compreendermos que nem tudo está sob o nosso controle.
Compreender a imperfeição das pessoas e a nossa, saber que somos cada um tomados por desejos e tentações, vontades de experimentar o que nunca foi a nós permitido.
Então quando a vida segue seu rumo, matenhamos a motivação para perseguir o que desejarmos e sonharmos.
Nós não somos obrigados a sermos os melhores, como pregam os capitalistas. Então, não nos cobremos o impossível, não obstante, temos que fazer o melhor que pudermos.
Se somos faxineiros, que tal procurarmos deixar tudo limpinho? Na área da justiça, obrigação de procurar a verdade. A isso chamam dedicação.
Ou seja, fazer bem feito e com consciência tranqüila.
Carinho, esperança, compreensão, paciência, etc. Coisas que o amor pode nos fornecer. Temos que cultivar isso. Não podemos buscar as coisas desse mundo como o principal obejtivo. Fama, dinheiro, sucesso profissional, etc, são importantes, mas não nos farão mais felizes se já não formos. Será que essas coisas valem a felicidade pessoal?
Valem a felicidade dos filhos?
Valem nossa prórpia felicidade?
Temos que buscar essas coisas mas para o engrandecimento de toda a criação e, conseqüentemente, do nosso ser.
Temos que ser nós mesmos.
Não devemos viver de interpretar papéis na vida. Se já nos é tão difícil ser nós mesmos, ser um outro diferente, do jeito que as pessoas querem que sejamos, ainda dá mais trabalho e nos anula.
Não nos desviemos das sabedorias que aprendemos na vida. Procuremos a verdade. Cada qual deve saber muito bem onde a procurar.
Não percamos a simpliciade de criança, mesmo que o mundo a queira mudar. Mesmo que todos desejem nos embriagar com fantasias, não podemos perder a nossa essência. Tomemos cuidado, pois, com as ilusões.
Dependendo do caminho que sigamos, quem sabe seremos o cometa voltando pra admirar o astro rei, ou a rainha...
segunda-feira, dezembro 05, 2005
As diferenças entre amor e paixão
A maioria das pessoas, pelo que tenho notado, sabem bem que paixão e amor são coisas completamente distintas.
A mim não cabe a tarefa de especificar ou quantificar essa diferença.
Quero apenas tentar traçar as mais notáveis características que marcam essa diferença.
Para que o que eu disserte tenha sentido, admitiremos, em princípio, que a paixão e o amor existem.
A palavra paixão vem do termo latino passione, que queria dizer sofrimento.
Na wikipedia encontramos a definição de Paixão como um sentimento de ampliação patológica do amor. Na paixão, o enamorado projeta a sua personalidade no ser amado e se perde nele, como se aquele fosse um pedaço seu que foi embora. O acometido de paixão perde sua individualidade em função do fascínio que o outro exerce sobre ele. É um sentimento doloroso e patológico, porque , via de regra, o indivíduo perde a sua individualidade, a sua identidade e o seu poder de raciocínio.
Sendo assim, a palavra paixão nos lembra martírio, o que, em suma, não parece ser uma boa ou saudável coisa.
Ao amor dá-se, desde a grécia antiga, um significado mais nobre. Ao chamar o amor de ágape(há outras palavras no grego para amor), os gregos referiam-se a um sentimento desprovido de interesse do tipo que se tem, ou se deve ter, por outra pessoa, seja pessoa amiga ou inimiga.
Comparo a uma rua de mão única.
O amor, nesse sentido, é uma ligação só de ida do presente com o futuro.
A paixão é uma rua de mão dupla: O apaixonado emite e recebe de volta o reflexo do que projetou e vê apenas o que quer ver naquela pessoa. Por isso, nesse caso, o outro nos parece perfeito.
A paixão nesse sentido é uma ligação com o presente e apenas com o presente. Ao apaixonado o que importa é o agora.
O amor é o "ser-se feliz" em outra pessoa. É ser feliz quando a outra é feliz.
O apaixonado que ser feliz e o objeto de sua felicidade é o outro.
A paixão aparece rápida como o raio que corta o céu. Na paixão o outro não pode falhar. Ele é e deve cotinuar perfeito.
O amor é construído aos poucos e continua crescendo mesmo quando os outros falhem. Há um nível de tolerância admirável.
A paixão pode ser um meio de uma pessoa conseguir algum objetivo da outra pessoa como segurança, carinho, sexo, etc
Na paixão pode-se usar o artifício de máscaras (papéis) pra que se agrade sempre o outro e não o decepcione nunca.
No amor há autênticidade, não há medo de mostrar a imperfeição.
Na paixão nem sempre as afinidades são fortes e definitivas.
Para quem ama, o relacionamento como um todo é mais importante que particularidades da relação como o sexo, saúde ou finanças, etc.
A mim não cabe a tarefa de especificar ou quantificar essa diferença.
Quero apenas tentar traçar as mais notáveis características que marcam essa diferença.
Para que o que eu disserte tenha sentido, admitiremos, em princípio, que a paixão e o amor existem.
A palavra paixão vem do termo latino passione, que queria dizer sofrimento.
Na wikipedia encontramos a definição de Paixão como um sentimento de ampliação patológica do amor. Na paixão, o enamorado projeta a sua personalidade no ser amado e se perde nele, como se aquele fosse um pedaço seu que foi embora. O acometido de paixão perde sua individualidade em função do fascínio que o outro exerce sobre ele. É um sentimento doloroso e patológico, porque , via de regra, o indivíduo perde a sua individualidade, a sua identidade e o seu poder de raciocínio.
Sendo assim, a palavra paixão nos lembra martírio, o que, em suma, não parece ser uma boa ou saudável coisa.
Ao amor dá-se, desde a grécia antiga, um significado mais nobre. Ao chamar o amor de ágape(há outras palavras no grego para amor), os gregos referiam-se a um sentimento desprovido de interesse do tipo que se tem, ou se deve ter, por outra pessoa, seja pessoa amiga ou inimiga.
Comparo a uma rua de mão única.
O amor, nesse sentido, é uma ligação só de ida do presente com o futuro.
A paixão é uma rua de mão dupla: O apaixonado emite e recebe de volta o reflexo do que projetou e vê apenas o que quer ver naquela pessoa. Por isso, nesse caso, o outro nos parece perfeito.
A paixão nesse sentido é uma ligação com o presente e apenas com o presente. Ao apaixonado o que importa é o agora.
O amor é o "ser-se feliz" em outra pessoa. É ser feliz quando a outra é feliz.
O apaixonado que ser feliz e o objeto de sua felicidade é o outro.
A paixão aparece rápida como o raio que corta o céu. Na paixão o outro não pode falhar. Ele é e deve cotinuar perfeito.
O amor é construído aos poucos e continua crescendo mesmo quando os outros falhem. Há um nível de tolerância admirável.
A paixão pode ser um meio de uma pessoa conseguir algum objetivo da outra pessoa como segurança, carinho, sexo, etc
Na paixão pode-se usar o artifício de máscaras (papéis) pra que se agrade sempre o outro e não o decepcione nunca.
No amor há autênticidade, não há medo de mostrar a imperfeição.
Na paixão nem sempre as afinidades são fortes e definitivas.
Para quem ama, o relacionamento como um todo é mais importante que particularidades da relação como o sexo, saúde ou finanças, etc.
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