Em casa, em empresas, em lugares públicos o sentimento de abandono leva a desosrganização e é o ponto fundamental para a completa imersão em mais desorganização, desprezo e abandono, gerando assim um ciclo vicioso.
"Onde passa um boi passa uma boiada" já dizia um velho ditado. É por esse raciocínio de excesso de tolerância que navegavam embarcações que naufragaram.
A vida é um barco.
"Parar de combater o que não se pode mudar", disse o pensador inglês John Locke, sobre a tolerância. O que ele quis dizer com isso é que para a liberdade de convivencia o ser humano deve aceitar que as pessoas, devido às suas origens, cultura e costumes, são diferentes entre si e que o que não se pode mudar nas outras pessoas deve ser tolerado. Mas até que ponto?
O grande mister da tolerância é exatamente saber até onde tolerar.
Pais que toleram pequenas travessuras de filhos serão mais para frente surpreendidos por travessuras cada vez maiores. Podendo, em muitos casos, nascer daí um potencial criminoso.
A teroria das janelas quebradas(James Wilson e George Kelling, 1982), postula que ao aceitarmos um janela quebrada em uma casa, por exemplo, estaremos dando um recado que esse lugar não tem dono ou alguém que se importe com o seu estado de conservação, estimulando, então, vândalos a quebrar mais janelas e com o tempo depredar todo o resto da edificação. Ao substituir a janela logo após sua quebra damos o recado oposto.