Como água em uma cachoeira, torrentes de pensamentos das filosofias sempre caem sobre a liberdade.
Pensar é exercer a liberdade.
Ora taxa-se a liberdade positiva, ora negativamente.
Famosos pensadores discorreram sobre a liberdade:
"O homem é nada antes de definir-se como algo, e é absolutamente livre
para definir-se, engajar-se, encerrar-se, esgotar a si mesmo." J-P Sartre(século XX)
Para Sartre a liberdade era absoluta ou não existia.
Já para Schopenhauer(século XVIII), o homem, objeto entre objetos, coisa entre coisas, não possui liberdade
de ação porque não é livre para deliberar sobre sua vontade. Para ele o homem não
escolhe o que deseja, o que quer. Logo, não é livre.
"Se as pessoas são privadas de suas próprias condições materiais de existência, ou seja, se suas condições práticas de existir são propriedade privada (de outra pessoa, portanto), não haverá verdadeira liberdade." Karl Marx(século XIX)
René Descartes (século XVI), achava que age com mais liberdade quem melhor compreende as alternativas que precedem a escolha. Então quem estava mais bem informado sobre o significado das alternativas tinha mais liberdade de escolha.
Antigamente (hoje em dia ainda?) ser livre era o resultado de batalhas e de imposição de vontades e justiças.
Immanuel Kant achava que é difícil sozinho o homem deixar a menoridade, pois ela é a sua segunda natureza, já que é enganado pelas crenças, tradições e opiniões alheias, deixando de seguir a sua própria razão. Assim, não podendo experimentar a liberdade. Sair da menoridade é tomar suas próprias decisões. Deixar a menoridade é não permitir que reinem a preguiça, covardia e o comodismo.