Como uma das etapas marcantes na vida de qualquer pessoa, a adolescência apresentou-se em minha vida como um despertar de responsabilidades de cunho pessoal ou coletivo. Questionamentos e inquietações pelo porquê dos problemas da comunidade,cidade, país e do mundo como um todo. No lado pessoal, senti-me obrigado a ser e agir como os outros de mesma idade. Mas não me via um “igual”. Não me senti um transgressor. Porém não aceitava o que via na sociedade capitalista. Além disso, não gostava dos extremos direitista e esquerdista. Não lembro de gostar de imitar alguém ou algum padrão. Mas procurava uma personalidade própria. Não gostava de modismos. Nem grupos. Cumplicidade e nem segredos. No máximo um ou outro amigo, mas não muito próximo. Odiava cobranças. Sejam essas de cunho social.: ex.:Porque ainda não namorou?! Ainda não teve sua primeira noite com uma mulher?! Acho que isso, pelo menos isso, é padrão ate nos dias de hoje para o garotos. Não concordo então com generalizações de que existem fases na vida em que “coisas” tem que acontecer, apesar de que para maioria “coisas” acontecem numa certa faixa etária.
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