Diz-nos a wikipédia que Interpretação é uma ação que consiste em estabelecer, simultânea ou consecutivamente, comunicação verbal ou não verbal entre duas entidades que não usem o mesmo código.
O que nos leva ao significado do verbo dessa ação; Interpretar é nada mais que decifrar, dar significado, explicar algo ainda não compreendido ou analisado.
A interpretação é fruto do intéprete e não necessariamente do objeto a ser interpretado, apesar de o segudo não existir sem o primeiro, que é seu fato gerador.
Há ai uma pitadinha de relativismo. As avaliações do objeto, trazem consigo uma carga de padrões originadas nas diversas culturas humanas.
Vejamos um exemplo simples:
Pergunte a um biólogo como ele interpreta o significado para o sexo. Faça mesma pergunta a um padre, a um advogado e a um filósofo, como exemplos.
Certamente teremos respostas carregadas de influências, entre outras, da atividade daquele que analisa a pergunta.
O intérprete de algum tipo de idioma escuta, analisa e entende à sua maneira o que foi dito e expressa consecutivamente a sua interpretação. Será tanto mais fiel a intepretação ao dito original, quanto mais próximo da cultura, dos costumes e do assunto, o intérprete estiver.
O dia-a-dia nada mais é do que uma sequência de acontecimentos sendo vividos e interpretados pela nossa consciência simultaneamente. Um dos motivos pelo qual não sentimos a mesma realidade, mesmo estando próximos um do outro. Veremos sempre cada qual com olhos diferentes, posto que entre o que acontece, o que vemos e a nossa conciência existem "filtros", que são originários da crença diferenciada de cada um dos que testemunham o que vêem naquele mesmo instante. O que queríamos ver, ouvir, sentir influencia de certa forma o que podemos interpretar. Toda realidade é em si um fato obscuro que interpretamos a todo momento e que toma sentindo para cada um de nós após a interpretação. Quando interpretamos de forma similar a outra pessoa estamos ai concordando, tendo a mesma opinião.
Gostamos provisoriamente das pessoas que concordam conosco, mesmo quando estamos errados.
Esse Blog objetiva apenas juntar retalhos de reflexões pessoais do autor sobre assuntos os mais diversos. Não tendo caráter científico, pode vir a conter incoerências. As informações deverão ser corrigidas logo que sejam percebidos erros; Quanto às ideias, podem ser sempre repensadas.
sábado, março 24, 2012
domingo, março 18, 2012
O silêncio fala mais que mil palavras
Mais do que a ausência de sons e qualquer tipo de ruído, o silêncio aqui referido denota a falta de comunicação de qualquer forma. Um dos inimigos dos solitários, o silêncio apavora a maioria dos seres humanos, aqueles que não gostam de estar sozinhos. Ao escrever aqui estou rompendo o silêncio.
Na verdade, nunca estamos em silêncio perpetuo. O pensar, raciocionar, sonhar, elimina o silêncio.
Então o silêncio não existe. Como falar de algo que não existe? Calar sobre alguma coisa ou assunto também é falar sobre aquilo. Como diz aquele ditado: "quem cala diz que consente".
Então podemos falar figurativamente de vários silêncios; mas nunca do impossível silêncio. É do silêncio que nascem as mais extraordinárias obras da literatura. Os escritores poderiam dizer: o silencio que mais fala é o do papel em branco.
O mais aterrorizante dos silêncios: o da tortutra. O mais nobre: o daqueles que a desafiam e não dizem o que querem ouvir aqueles que a praticam(tortutra). O silêncio forçado das ditaduras. O silêncio do casamento: "... ou cale-se para sempre".
Como o silêncio em verdade não existe, nos sobra o consolo de saber que o único silêncio que resta é o da ideia que ainda virá.
Na verdade, nunca estamos em silêncio perpetuo. O pensar, raciocionar, sonhar, elimina o silêncio.
Então o silêncio não existe. Como falar de algo que não existe? Calar sobre alguma coisa ou assunto também é falar sobre aquilo. Como diz aquele ditado: "quem cala diz que consente".
Então podemos falar figurativamente de vários silêncios; mas nunca do impossível silêncio. É do silêncio que nascem as mais extraordinárias obras da literatura. Os escritores poderiam dizer: o silencio que mais fala é o do papel em branco.
O mais aterrorizante dos silêncios: o da tortutra. O mais nobre: o daqueles que a desafiam e não dizem o que querem ouvir aqueles que a praticam(tortutra). O silêncio forçado das ditaduras. O silêncio do casamento: "... ou cale-se para sempre".
Como o silêncio em verdade não existe, nos sobra o consolo de saber que o único silêncio que resta é o da ideia que ainda virá.
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