Esse Blog objetiva apenas juntar retalhos de reflexões pessoais do autor sobre assuntos os mais diversos. Não tendo caráter científico, pode vir a conter incoerências. As informações deverão ser corrigidas logo que sejam percebidos erros; Quanto às ideias, podem ser sempre repensadas.
segunda-feira, setembro 22, 2014
sábado, setembro 20, 2014
Possuir ou tomar conta
Meu ou seu? de quem?
“É meu aquilo a que estou ligado e que seu uso por parte de outrem sem meu consentimento me prejudicaria.” (KANT, 2003, p.91)
Como a filosofia de Immanuel Kant nos diz, a posse não está resumida para as coisas físicas, mas também a coisas que não estão em nosso poder. Assim é explicada a ofensa que sentimos ao vermos outrem usar algo nosso sem nosso consentimento.
Ora, para evitar ofensa fez-se necessária a construção de uma sociedade que em sua organização esteja a base de regulação do uso das coisas, em que cada um reconheça a titularidade de cada coisa de forma recíproca. Logo, deve-se encontrar uma regra geral e universal traduzindo essa relação em condição civil.
O conflito nasce do desejo de posse da coisa que a nós não pertence e resulta na contrariedade do direito de posse daquele que a possui por direito.
Imagine agora um indivíduo ao qual é dada a tarefa de possuir um objeto com a condição de que essa posse exista até o momento em que o verdadeiro proprietário venha a tomar posse em definitivo. Ou seja, estará incumbida essa pessoa de tomar conta, seja guardando ou utilizando, porém mantendo a integridade daquele objeto, até que possa haver a passagem em definitiva do poder de usufruir daquele objeto. A melhor política nesse caso é cuidar para que seja preservada a integridade já que aquilo a que nos referimos é individualmente nosso apenas pelo tempo que passará sob nossa guarda. Terei, então, sob minha responsabilidade, todo o cuidado para manter a sua íntegra de existência.
“É meu aquilo a que estou ligado e que seu uso por parte de outrem sem meu consentimento me prejudicaria.” (KANT, 2003, p.91)
Como a filosofia de Immanuel Kant nos diz, a posse não está resumida para as coisas físicas, mas também a coisas que não estão em nosso poder. Assim é explicada a ofensa que sentimos ao vermos outrem usar algo nosso sem nosso consentimento.
Ora, para evitar ofensa fez-se necessária a construção de uma sociedade que em sua organização esteja a base de regulação do uso das coisas, em que cada um reconheça a titularidade de cada coisa de forma recíproca. Logo, deve-se encontrar uma regra geral e universal traduzindo essa relação em condição civil.
O conflito nasce do desejo de posse da coisa que a nós não pertence e resulta na contrariedade do direito de posse daquele que a possui por direito.
Imagine agora um indivíduo ao qual é dada a tarefa de possuir um objeto com a condição de que essa posse exista até o momento em que o verdadeiro proprietário venha a tomar posse em definitivo. Ou seja, estará incumbida essa pessoa de tomar conta, seja guardando ou utilizando, porém mantendo a integridade daquele objeto, até que possa haver a passagem em definitiva do poder de usufruir daquele objeto. A melhor política nesse caso é cuidar para que seja preservada a integridade já que aquilo a que nos referimos é individualmente nosso apenas pelo tempo que passará sob nossa guarda. Terei, então, sob minha responsabilidade, todo o cuidado para manter a sua íntegra de existência.
segunda-feira, setembro 15, 2014
Liberdade
O dicionário nos diz que liberdade significa o direito de agir por seu livre arbítrio, de acordo com sua própria vontade, desde que não prejudique outras pessoas. A filosofia nos diz que liberdade é ter independência, ser espontâneo.
A liberdade parece ser utópica, ou seja, uma ideia que somente existe em nossa imaginação.
Se ser livre é mover a si com sua própria vontade, e se nada além provoca o movimento do ser livre pra que lado ele mover-se-ia? Como na prática o ser é movido pelo que o cerca: seja pelo que ele vê, sente, ouve ou deseja e todo e qualquer estímulo externo colabora pra o desejo, então a liberdade depende desses estímulos sensitivos. A priori o ser vai sendo formado imerso com o que o influencia no seu tempo de vida. Nasce indefeso e incapaz de escolher, defender-se, suprir-se, mover-se; Pergunto: o ser não nasce livre? Seria a liberdade adquirida com a maturidade? com o conhecimento? com a experiência? Então a liberdade é influenciável?
Se é influenciável, não é liberdade...
A liberdade parece ser utópica, ou seja, uma ideia que somente existe em nossa imaginação.
Se ser livre é mover a si com sua própria vontade, e se nada além provoca o movimento do ser livre pra que lado ele mover-se-ia? Como na prática o ser é movido pelo que o cerca: seja pelo que ele vê, sente, ouve ou deseja e todo e qualquer estímulo externo colabora pra o desejo, então a liberdade depende desses estímulos sensitivos. A priori o ser vai sendo formado imerso com o que o influencia no seu tempo de vida. Nasce indefeso e incapaz de escolher, defender-se, suprir-se, mover-se; Pergunto: o ser não nasce livre? Seria a liberdade adquirida com a maturidade? com o conhecimento? com a experiência? Então a liberdade é influenciável?
Se é influenciável, não é liberdade...
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