Esse Blog objetiva apenas juntar retalhos de reflexões pessoais do autor sobre assuntos os mais diversos. Não tendo caráter científico, pode vir a conter incoerências. As informações deverão ser corrigidas logo que sejam percebidos erros; Quanto às ideias, podem ser sempre repensadas.
terça-feira, agosto 25, 2015
Medíocre
“Os sábios buscam a verdade, os medíocres gostam de fatos, os cretinos falam de si”.(Aristóteles III a.C.)
domingo, agosto 23, 2015
O Bom Ladrão
Trecho do Sermão escrito em 1655, por Padre Antônio Vieira, proferido perante D. João XIV e sua corte, aleḿ de ministros, juízes e conselheiros(Lisboa):
"Levarem os reis consigo ao paraíso os ladrões, não só não é companhia indecente, mas ação tão gloriosa e verdadeiramente real, que com ela coroou e provou o mesmo Cristo a verdade do seu reinado, tanto que admitiu na cruz o título de rei.
Mas o que vemos praticar em todos os reinos do mundo é, em vez de os reis levaram consigo os ladrões ao paraíso, os ladrões são os que levam consigo os reis ao inferno."
Em outro trecho do mesmo sermão cita passagem histórica ocorrida com Alexandre Magno, O Grande(356 a.C.) :
"Navegava Alexandre em uma poderosa armada pelo mar Eritreu a conquistar a Índia; e como fosse trazido à sua presença um pirata, que por ali andava roubando os pescadores, repreendeu-o muito Alexandre de andar em tão mau ofício: porém ele, que não era medroso nem lerdo, respondeu assim: Basta, senhor, que eu, porque roubo em uma barca, sou ladrão, e vós, porque roubais em uma armada, sois imperador? Assim é. O roubar pouco é culpa, o roubar muito é grandeza: o roubar com pouco poder faz os piratas, o roubar com muito, os Alexandres."
Para pensar.
"Levarem os reis consigo ao paraíso os ladrões, não só não é companhia indecente, mas ação tão gloriosa e verdadeiramente real, que com ela coroou e provou o mesmo Cristo a verdade do seu reinado, tanto que admitiu na cruz o título de rei.
Mas o que vemos praticar em todos os reinos do mundo é, em vez de os reis levaram consigo os ladrões ao paraíso, os ladrões são os que levam consigo os reis ao inferno."
Em outro trecho do mesmo sermão cita passagem histórica ocorrida com Alexandre Magno, O Grande(356 a.C.) :
"Navegava Alexandre em uma poderosa armada pelo mar Eritreu a conquistar a Índia; e como fosse trazido à sua presença um pirata, que por ali andava roubando os pescadores, repreendeu-o muito Alexandre de andar em tão mau ofício: porém ele, que não era medroso nem lerdo, respondeu assim: Basta, senhor, que eu, porque roubo em uma barca, sou ladrão, e vós, porque roubais em uma armada, sois imperador? Assim é. O roubar pouco é culpa, o roubar muito é grandeza: o roubar com pouco poder faz os piratas, o roubar com muito, os Alexandres."
Para pensar.
terça-feira, agosto 11, 2015
Cuspir no prato que comeu - ingratidão
A cada momento na vida ganhamos e perdemos coisas, amigos, amores, etc.
A vida é uma troca; pedaços nossos vão ficando pelo caminho.
Vamos ganhando outros pedaços.
Nesse meio-tempo é bem comum, talvez normal, que na inevitabilidade da perda de algo que gostamos, apreciamos ou necessitamos, tenhamos que, inconscientemente, talvez, depreciar para diminuir o "sofrimento" a que tenhamos que passar.
Perder nunca é bom.
Entendamos que a perda nunca acontece por nossa vontade.
A ação contrária à perda é o descarte, o qual traz satisfação.
Quando somos privados de alguma coisa que possuímos, como que por defesa própria, exaltamos os defeitos daquilo ou daquele, em contraposicao de suas qualidades.
Assim, o que admirávamos, que olhávamos com carinho, agora já não nos agrada mais. Cometemos essa desfaçatez.
Fizemos assim com o amor que nos traiu, com o tv que quebrou, com o emprego que não temos mais, etc.
Desdenhar daquilo que era imprecindível que amávamos de coração, também é cuspir no prato que comeu. É justo jogar tudo pro ar? Apagar boa parte da história? Maldizer ao invés de lembrar com saudade, com bendizeres, do tempo bom que se foi?
Paris, uma noite de agosto de 1977, escreveu Maria Callas:
" Há perdas que não nos deixam nunca, antes nos perseguem pela vida fora, acabando por atropelar-nos em repetida cadência, deixando-nos estatelados no passeio público, ou adentro das nossas portas. Há perdas, feridas, brechas, coisas que nos faltam e que não tivemos nunca, coisas que deveríamos ter tido porque são essenciais, e a sua falta nos deixa de cócoras, e lentamente mata. "
A vida é uma troca; pedaços nossos vão ficando pelo caminho.
Vamos ganhando outros pedaços.
Nesse meio-tempo é bem comum, talvez normal, que na inevitabilidade da perda de algo que gostamos, apreciamos ou necessitamos, tenhamos que, inconscientemente, talvez, depreciar para diminuir o "sofrimento" a que tenhamos que passar.
Perder nunca é bom.
Entendamos que a perda nunca acontece por nossa vontade.
A ação contrária à perda é o descarte, o qual traz satisfação.
Quando somos privados de alguma coisa que possuímos, como que por defesa própria, exaltamos os defeitos daquilo ou daquele, em contraposicao de suas qualidades.
Assim, o que admirávamos, que olhávamos com carinho, agora já não nos agrada mais. Cometemos essa desfaçatez.
Fizemos assim com o amor que nos traiu, com o tv que quebrou, com o emprego que não temos mais, etc.
Desdenhar daquilo que era imprecindível que amávamos de coração, também é cuspir no prato que comeu. É justo jogar tudo pro ar? Apagar boa parte da história? Maldizer ao invés de lembrar com saudade, com bendizeres, do tempo bom que se foi?
Paris, uma noite de agosto de 1977, escreveu Maria Callas:
" Há perdas que não nos deixam nunca, antes nos perseguem pela vida fora, acabando por atropelar-nos em repetida cadência, deixando-nos estatelados no passeio público, ou adentro das nossas portas. Há perdas, feridas, brechas, coisas que nos faltam e que não tivemos nunca, coisas que deveríamos ter tido porque são essenciais, e a sua falta nos deixa de cócoras, e lentamente mata. "
quinta-feira, agosto 06, 2015
Amizade
"Amigos bons são como os sapatos velhos. Nos são bem confortáveis, mais que os novos"
Epicuro que foi considerado por alguns como o filósofo da amizade disse uma certa vez: "De todas as coisas que a sabedoria nos oferece para a felicidade da vida, a maior é a amizade".
De fato, a amizade não nos livra dos infortúnios, das dores e da atribulações da vida. Mas ajuda demais a sairmos inteiros dessas condições desagradáveis da vida. Mas não apenas isso, como quem mais podemos comemorar aquela vitória do time preferido ou de passar no vestibular ou outras tantas situações de alegria e conquistas.
A filosofia exige que pensemos por nós mesmos, mas sem o amigo com quem dialogar como testar nossas descobertas e nossos enganos?
O amigo é que acende a luz de alerta. Nos faz pensar e por vezes nos faz escapar de divagações vazias. Nos provoca. Cuidado com aquele que em tudo concorda com você; Esse pode não ser um bom amigo.
Frase de Confucio: "Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade."
Epicuro que foi considerado por alguns como o filósofo da amizade disse uma certa vez: "De todas as coisas que a sabedoria nos oferece para a felicidade da vida, a maior é a amizade".
De fato, a amizade não nos livra dos infortúnios, das dores e da atribulações da vida. Mas ajuda demais a sairmos inteiros dessas condições desagradáveis da vida. Mas não apenas isso, como quem mais podemos comemorar aquela vitória do time preferido ou de passar no vestibular ou outras tantas situações de alegria e conquistas.
A filosofia exige que pensemos por nós mesmos, mas sem o amigo com quem dialogar como testar nossas descobertas e nossos enganos?
O amigo é que acende a luz de alerta. Nos faz pensar e por vezes nos faz escapar de divagações vazias. Nos provoca. Cuidado com aquele que em tudo concorda com você; Esse pode não ser um bom amigo.
Frase de Confucio: "Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade."
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