sábado, maio 21, 2016

Imparcialidade

Tanto na imprensa como no judiciário, a isenção para com as partes envolvidas é usada com o termo Imparcialidade, de modo que ninguém seja privilegiado.
A imparcialidade ao decidir denota além de isenção, honestidade, ética e dignidade.

Como um juiz pode decidir com justiça se tem afeto por uma das partes litigantes?
Como pode ser isento um juiz de futebol se tem desmedida simpatia ou torcida por um determinado time?
Mesmo que a princípio não perceba, decidirá com um viés para a equipe de que gosta mais.
Na imprensa, a parcialidade não pode acometer aqueles que divulgam, narram e difundem os acontecimentos.

Poderão haver casos em que notícias verdadeiras, de certo modo, podem ser forjadas a agradar um lado interressado em sua divulgação.
Um bom jornalista não puxa a "sardinha pra o seu lado".
Já não bastasse a parcialidade involutária do observador, que influencia no seu próprio dicernimento, e a qual depende do seu ponto de vista, a afetividade, nesses casos, vêm prejudicar a propagação da verdade.
  
A verdade não deve associar-se a  política. Pois, se assim estiver, poderá ser tudo menos a verdade.
A política não é a ciência da verdade. A política, outrossim, é a mãe da parcialidade.

Por esse mesmo motivo, a política não deve associar-se a justiça.
Posto que aquele que julga com coração decidirá e não promulgará algo que possa ser chamado de justiça.

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