Não é nova a ideia que alguns semeiam de dividir o país. O regionalismo exacerbado e tomado de maneira radical produz sentimento semelhante ao já ocorrido na primeira metado século XIX(Saint-Hilaire). As elites locais já àquela época na chamada Província do Rio Grande do Sul, como no exemplo, sonhavam com a fragmentação da pátria brasileira em várias pequenas repúblicas, tranformando-a numa colcha de retalhos, à semelhança da américa espanhola.
Atualmente, os novos independentistas entoam a mesma "antiga cantiga da separação" de forma remodelada. Composto em sua maioria por intelectuais, repetem o argumento comum libertário: "o governo descentralizado e pequeno, mais próximo do povo, é mais eficiente".
Vejo com apreensão de espectador e indiferente a tais aspirações que artificialmente criariam uma nação do sul, como naquele exemplo.
Não seria no berço desses intelectuais que estar-se tecendo o ódio por brasileiros de diversas regiões, notadamente do Norte e Nordeste, como se esses fossem cidadãos de segunda categoria, fomentando xenofobia artificial, contrariamente ao que reza a nossa constituição ora vigente?
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