sábado, janeiro 21, 2006

Inteligência Artificial

Não. Eu não estou para escrever sobre a inteligência de algo feito pelo homem.
Me refiro a artificialidade do conceito de inteligência normalmente usado no dia-a-dia.
Quando falamos sobre inteligência estamos normalmente nos referindo ao QI. Presume-se que o qanto maior o QI, maior a inteligência.
Quero me focar agora na intligência humana.
Pergunto o que é inteligência?
Antes de responder lembremos de algumas palavras que estão intimamente ligadas à inteligência:
pensamento, concepção, compreensão, discernimento, juízo, raciocínio, talento, apreensão, percepção e conhecimento, entre outras.
Comumente atribuímos a palavra inteligente a alguém que em relação a outras pessoas, ou à nós mesmos, sobressae-se em algum tipo de atividade, tarefa ou trabalho. Alguém que memoriza com grande falicilidade números, nomes, etc, ou que tem facilidades para analogias ou para matemática, litura, escrita, artes, etc, poderia com frequência ser chamada de inteligente.

Mas como pode a inteligência ser medida?
Toda medida é relativa. Não podemos medir algo sem termos uma medida padrão.
Ora, se a inteligência é uma capacidade do ser humano, somos levados a conclusão que teremos que comparar capacidades de uns humanos em relação a outros.
Mas como comparar se cada um de nós somos tão tão diferentes com relação a idade, experiências vividas, conhecimentos científicos, crenças, medos, pré-conceitos, etc?

Partamos da seguinte situação:
Um indivíduo está a caminhar de sua casa no campo ate uma determinada localidade, trajeto que o mesmo nunca fez, e encontram uma bifurcação logo adiante em seu caminho.
Qual o caminho escolher? o da direita ou o da esquerda?
Como utilizar a inteligencia nesse caso?
Numa situação nova onde é exigida uma esolha o ser humano pra o desconnhecido, somos levados procurar na memória por uma situação parecida pra poder reagir a essa nova situação. Recorremos à experiência adquirida. Mas o que nos garante que a escolha ainda assim seja a correta?
As chances de acerto são de 50%. Como ainda assim não há garantias de acerto, tentamos aumentar nossas chances recorrendo à análise de indícios que podem nos levar ao acerto na escolha. Nessa situação, por exemplo, poderíamos observar as marcas no solo feitos por automóveis ou por outras pessoas que poderiam ter passado recentemente e deixado suas marcas ou pegadas.
Havendo essas marcas, concluímos, com a ajuda da lógica, que o caminho para a cidade pode ser aquele que é utilizado com mais frequência e que portanto tem mais marcas.
Porém, ainda assim não temos certeza de acerto. No entanto, teremos que fazer a escolha.
Nós temos a capacidade de reagir a esses desafios do desconhecido usando a memória, coletando informações sobre o momento em que acontece a situação, sobre o que nos cerca













Sabe-se de antemão que os dois caminhos levam ao mesmo destino, porém a topografia por onde passa cada uma das estradas difere entre si. Nessa há um rio que deverá ser transposto à nado.
Na outra estarda há uma planície num deserto, porém esse caminho é o mais longo.

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