sexta-feira, abril 15, 2016

País do faz de conta. Alice, Emília e outros personagens da história.

Charles L. Dodgson(Lewis Carroll)-1832-1898- imaginou um lugar fantástico, nonsense, digno dos melhores sonhos que podemos ter.
A terra do absurdo. (veja: Alice no país das maravilhas)
Alice, ainda bem que caístes no buraco de coelho!
Tivesse caído no buraco de ozônio, que hoje paira sobre a América do Sul, descobririas também que cá em baixo, como lá, há reinos de acontecimentos mais do que nonsense. Absurdos dignos do maior dos pesadelos.
Durmo ultimamente com o desejo de que a mim acordem e que eu veja que era apenas um mau sonhar; o julgamento da pobre Alice.
Difícil será sabermos onde está a verdade, se lá no horizonte se avistam somente nuvens de mentiras.
A verdade é: aquele que não vive a realidade dos fatos, condenado está a morrer engasgado com toda sorte de mentiras.
Me preocupa o que restará, se até o juiz está para ser julgado.
Mas, quem vai mesmo julgar o juiz?
A Emília de Monteiro Lobato(1882-1948) era mestra do  faz de conta.
Então, faz de conta que todos estão com boas intenções. Faz de conta que não tem ponta de prego. Faz de conta que não é feio. Por que só mesmo fazendo de conta pode-se admitir uma feiura dessas. 


 

 

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