Eu fico pensando como seria desinteressante ir ao supermercado precisando comprar café e ficar sabendo que somente poderá comprar o café se levar junto pra casa o detergente, waffer, salsicha, farofa e pra completar o exemplo leite, todos produzidos por uma única empresa X.
Sem nem mesmo o direito de escolher pela qualidade de outros fabricantes Y ou Z, teríamos que escolher entre os fabricantes X, Y ou Z e não pelos produtos individualmete, independente do fabricante ou da qualidade daqueles produtos.
Se o café nos agradar, mas a farofa ou algo mais da lista for uma "droga de ruim" só restaria lamentar até a próxima compra.
É bem isso que percebo que estarão fazendo ao adotar a lista fechada para eleições. Perderemos o poder de decidir, de escolher. É exatamente disso que se trata: perda de poder do eleitor.
Além do que o dono da bola, o "dono" do partido escolherá a lista fechada. Se já ouvia-se falar na ditadura do judiciário, essa será a nova ditadura: a dos partidos e dos donos das bolas.
Pobres de nós que acreditamos ainda em algo de bom na política. Melhoras? Penso que isso não para essa geração...
Esse Blog objetiva apenas juntar retalhos de reflexões pessoais do autor sobre assuntos os mais diversos. Não tendo caráter científico, pode vir a conter incoerências. As informações deverão ser corrigidas logo que sejam percebidos erros; Quanto às ideias, podem ser sempre repensadas.
segunda-feira, março 20, 2017
quarta-feira, março 15, 2017
O dono da bola
Nos meus tempos de criança, quem possuia uma bola poderia escolher o time que iria jogar. Normalmente escolhia os melhores jogadores. Os "pernas de paus" como eu ficavam de fora. No máximo serviam de gandula, resposǘel por pegar a bola quando essa saia das 4 linhas(quando existiam, pois normalmente jogávamos no meio da rua, quase sempre uma ladeira). A bola ia longe.
Ser o dono da bola significava ter poder.
Quem já se divertiu jogando bola, ou outro tipo de jogo recreativo, sabe que há regras a seguir, por mais simples que essas sejam. è inadmissível mudar as regras durante a partida ou até mudá-las depois do fim da partida, com o porpósito que colher um resultado normalmente a seu favor. Nem o dono da bola ousava mudar as regras.
Vejo semelhanças dessas situações simples com o que acontece na nossa política ultimamente. Congressistas tentando mudar a lei para fatos consumados no passado com o intuito de se livrarem das penas previstas em lei. Leis redigidas por essas mesmas intituições com a finalidade de coibir esses mesmo fatos criminosos consumados na calada da noite.
É essa a vantagem de ser o dono da bola. Poder legislar em causa própria, mesmo que de maneira velada. Faz de conta que ninguem percebe suas reais intenções. Seja pra aumentar salário ou pra descriminalizar atos de corrupção, mudar regras do jogo durante o jogo ou depois de terminado o tmepo regulamentar é trapacear, ser maladro.
Ser o dono da bola significava ter poder.
Quem já se divertiu jogando bola, ou outro tipo de jogo recreativo, sabe que há regras a seguir, por mais simples que essas sejam. è inadmissível mudar as regras durante a partida ou até mudá-las depois do fim da partida, com o porpósito que colher um resultado normalmente a seu favor. Nem o dono da bola ousava mudar as regras.
Vejo semelhanças dessas situações simples com o que acontece na nossa política ultimamente. Congressistas tentando mudar a lei para fatos consumados no passado com o intuito de se livrarem das penas previstas em lei. Leis redigidas por essas mesmas intituições com a finalidade de coibir esses mesmo fatos criminosos consumados na calada da noite.
É essa a vantagem de ser o dono da bola. Poder legislar em causa própria, mesmo que de maneira velada. Faz de conta que ninguem percebe suas reais intenções. Seja pra aumentar salário ou pra descriminalizar atos de corrupção, mudar regras do jogo durante o jogo ou depois de terminado o tmepo regulamentar é trapacear, ser maladro.
quinta-feira, março 09, 2017
O último da fila
Vivemos tempos de delação.
Ação não muito nobre, normalmente feita às escondidas e que revela algo que alguém não quereria que fosse tornado público, a delação premiada, em âmbito jurídico, notadamente, vem transformado-se em uma troca de favores entre o juiz e o réu.
Já dizia um amigo meu: "sem ajuda da sociedade a maioria dos crimes não seriam solucionados, nem a maior parte dos criminosos levados a juízo".
É com auxĩlio de pessoas comuns que reportam, muitas vezes de forma não oficial, mesmo que anonimamente, a pressença de foragidos ou testemunham fatos ocorridos que levam a elucidação de crimes que de outro modo se tornariam verdadeiros mistérios.
Mas voltando a delação premiada, quando um criminoso conta com maior detalhes fatos que ajudam na elucidação das rotinas de crimes perpetrados e que envolvem mais pessoas além do delator, cabe a esse um perdão proporcional à qualidade de suas revelações.
A grosso modo, algo louvável para o poder juduciário a contribuição da delação pra desvendar os mistérios de crimes guardados a sete chaves.
Entretanto o que temos visto é uma sequência de delações que parece mais uma quadrilha junina: O sujeito A denunicia o sujeito B(A recebe um desconto na pena, quando condenado), B denuncia C(recebe alguma vantagem na pena, se condenado), C denuncia D(C recebe também vantagens), ..., e o último da fila é que poderá ter sua pena completamente aplicada conforme dita a lei.
Desse modo, isso parece mais uma fila no ponto de ônibus, que quando lotado o coletivo, fecham-se as portas e os últimos da fila ficam para trás.
Ação não muito nobre, normalmente feita às escondidas e que revela algo que alguém não quereria que fosse tornado público, a delação premiada, em âmbito jurídico, notadamente, vem transformado-se em uma troca de favores entre o juiz e o réu.
Já dizia um amigo meu: "sem ajuda da sociedade a maioria dos crimes não seriam solucionados, nem a maior parte dos criminosos levados a juízo".
É com auxĩlio de pessoas comuns que reportam, muitas vezes de forma não oficial, mesmo que anonimamente, a pressença de foragidos ou testemunham fatos ocorridos que levam a elucidação de crimes que de outro modo se tornariam verdadeiros mistérios.
Mas voltando a delação premiada, quando um criminoso conta com maior detalhes fatos que ajudam na elucidação das rotinas de crimes perpetrados e que envolvem mais pessoas além do delator, cabe a esse um perdão proporcional à qualidade de suas revelações.
A grosso modo, algo louvável para o poder juduciário a contribuição da delação pra desvendar os mistérios de crimes guardados a sete chaves.
Entretanto o que temos visto é uma sequência de delações que parece mais uma quadrilha junina: O sujeito A denunicia o sujeito B(A recebe um desconto na pena, quando condenado), B denuncia C(recebe alguma vantagem na pena, se condenado), C denuncia D(C recebe também vantagens), ..., e o último da fila é que poderá ter sua pena completamente aplicada conforme dita a lei.
Desse modo, isso parece mais uma fila no ponto de ônibus, que quando lotado o coletivo, fecham-se as portas e os últimos da fila ficam para trás.
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