quinta-feira, setembro 22, 2016

Imprensa Livre, pero no mucho livre

Imagino uma situação: um cidadão que nasceu e vive em um país que tem constituído em suas leis a liberdade de ir e vir. Imagino ainda que esse cidadão pertence a uma família que em seus costumes e cultura haja um modelo rígido de educação na qual não lhe é permitido a seus sair de suas casas a não ser que tenham uma ordem específica de membros mais idosos com motivo que o justifique.
Vejo um paradoxo ai: Ser livre em seu país. Poder ir e vir. E, no entanto em sua própria casa está condenado a um regime que o prende a uma área limitada.
Mas alguém poderia dizer que para esse indivíduo libertar-se apenas haveria de ter vontade própria e sair desse desse meio, desse convívio, ou comunidade a qual pertece e desfrutar da liberdade que fornece as leis desse seu país.
Mas isso não seria tão fácil, posto que ele dependa dessa mesma comunidade para sobreviver, para relacionar-se com seus pares, para divertir-se ao modo que já está acostumado. Somando a isso vemos que ele deixa-se subjulgar, espontâneamente e nem memso sente que está preso.
 Assim imagino a imprensa dita "livre" que seja de propriedade de mega-empresas de comuicação. Limites editoriais são estipulados e, muitas vezes contrata-se e paga-se melhor a quem tende a falar o que os donos querem ler, ver ou ouvir em seus veículos, fabricando notícias que nem sempre correspondem aos menores traços de realidade vivenciados por essa sociedade.
Uma impresa livre deveria ser alguma coisa como uma janela para a realidade. Trazer pra mais próximo do cidadão comum o que realmente acontece em meio a sociedade em que esse vive e portanto torne-o participe de tudo que acontece em seu bairro, cidade, estado, no seu país e fora dele.
O que vemos realmente hoje em dia são notícias que já vem interpretadas. Comparo a uma comida que alguém já houvesse provado e que dissesse pra gente o que se é boa ou ruim e depois nos enfiasse garganta a dentro sem nem mesmo passar pela língua para que não pudéssemos sentir o seu verdadeiro sabor. Se não sentirmos, como saber se é bom ou ruim?
Para esses é confortável que fôssemos cabeças que não pensam. Computadores que possam ser programados a achar o certo o que eles acham que é certo.
Portanto, "não confunda alhos com bugalhos" ou não confunda "Impressa Livre de Verdade com Imprensa Livre da Verdade".











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