Como Spinoza pronunciou:
O Ódio é a tristeza acompanhada da ideia de uma causa exterior.
Também: O Amor é a alegria acompanhada da ideia de uma causa exterior.
Já a Tolerância é um oposição ao ódio, ou seja, contraria a causa que produz uma tristeza e que nos afasta do sentimento do amor, porém sem ainda ser amor por si só.
Esse Blog objetiva apenas juntar retalhos de reflexões pessoais do autor sobre assuntos os mais diversos. Não tendo caráter científico, pode vir a conter incoerências. As informações deverão ser corrigidas logo que sejam percebidos erros; Quanto às ideias, podem ser sempre repensadas.
segunda-feira, novembro 11, 2013
segunda-feira, outubro 14, 2013
Professor, assim como o engenheiro, constrói pontes. Essas, as vezes, mais firmes que as de concreto.
A educação confunde-se com a vida. A educação é um caminho pavimentado, cujo destino é preciso ser conhecido.
Há educação e educações.
A educação é a aprendizagem numa forma mais complexa.
É comum confundir-se aprendizagem e educação.
Os animais aprendem. Há células que aprendem. Há computadores aprendendo.
A educação é a aprendizagem momentaneamente direcionada.
Exemplos de educação:
Educação familiar. Você certamente já ouviu falar que educação vem de berço.
Educação informal. Dizem que o mundo ensina a viver.
Educação escolar. É uma educação institucionalizada, ou seja, formal, cujo objetivo é traçado normalmente por órgãos governamentais, com um certo viés político-ideológico.
Educação tecnológica. A educação que faz-se com um intuito de dominar conhecimentos, criar e utilizar ferramentas com o propósito de suprir a necessidade do indivíduo e do grupo social ao qual ele pertence de forma mais eficaz possível . Normalmente essa é a educação para o trabalho.
Podemos citar outros tipos de educação como a religiosa, filosófica, científica, etc.
Em todos os tipos de educação estão presentes quatro componentes indispensáveis, análogos aos lados de um quadrado: o aprendiz(sujeito imerso no processo de aprendizagem), o ensino(ou informação), a predisposição(o querer) do aprendiz em adquirir certo tipo de conteúdo para sua maturidade(elevação de nível) a fim de compreender e transformar o que é aprendido posteriormente em conhecimento, valor ou comportamento. Ops, melhor falar em pentágono. O quinto componente necessário: o agente promotor da educação.
Fazendo uma analogia, a educação seria um caminho pavimentado a ser seguido pelo aprendiz. Evidentemente o caminho não aparece do nada. Alguém preparou e pavimentou a estrada, para que seja percorrida por outros que normalmente tenham a necessidade de chegar ao lugar onde leva esse caminho.
Continuando na analogia, o agente promotor da educação(que na educação formal um deles é o professor) seria em muitos casos um guia nessa estrada.
(cont.)
sábado, outubro 12, 2013
... Entrementes ...
São nos "entrementes" que nossa vida flui a maior parte do tempo.
Estão contidos nesse espaço-tempo: o agente, os objetos e a importância(valor) que o agente dá a cada um desses objetos.
Entendamos aqui que me refiro a objeto como qualquer coisa que desperte nosso interesse ou que possamos perceber como presentes em nossas vidas mesmo que esses não sejam palpáveis. Exemplo: família, imóveis, ferramentas, trabalho, time de futebol preferido, etc
Evidente, nós, individualmente, como agentes, valorizamos cada coisa em proporções diferentes.
E o que nos faz valorizarmos diferentemente as coisas?
domingo, setembro 15, 2013
Os Inícios e os Fins
Me sinto desconfortável sempre ao iniciar e ao finalizar cada postagem. Por que?
Porque apesar de eu saber o que quero expressar na postagem, deparo-me com o obstáculo de dar partida às palavras iniciais. Sabendo que "perder o fio da meada" pode me fazer raciocinar em círculos e em nada me ajudará a conclusão da formatação da ideia, o final também vem a ser para mim uma tarefa não menos importante, pois nele é encerrado a conclusão da ideia geral, sempre havendo o perigo de algo importante ter ficado de fora, podendo assim, atrapalhar o entendimento do texto como um todo.
Assim também creio que o Inicio(start) e o Fim(end) de cada processo seja no planejamento, seja na sua conclusão, são de certa forma mais trabalhosos.
Na forma sintética, ou simplificada, marcamos o início e o fim de cada atividade, processo, trabalho, etc.
De forma analítica(complexa) percebemos que o inicio e o fim são difíceis de perceber e distinguir com exatidão, sendo esses partícipes de uma cadeia de acontecimentos interligados; e, não são delimitados apenas pelo período em que se dá partida nesse evento. Esse faz-se desde outros tempos. Por exemplo: um jogo de futebol quando começa? no inicio dos 90 minutos, no horário marcado no calendário e relógio, ou quando o time entra no estádio, ou quando treinam para a partida, ou quando contratam os jogadores, ou quando são escolhidos os times pra o campeonato? De fato, se um desses episódios não tivesse acontecido o jogo também não aconteceria. E o fim de um jogo, assim, já dá início ao começo da preparação para um outro.
Em um fluxo contínuo que parece não ter fim, nem começo.
E o que dizer do início de tudo? Do universo. Como isso incomoda, desde o principio dos tempos, o ser humano. E o início da vida de cada um? E também o fim dessa vida?
Seria o início do universo o início da vida de quem a vai perceber passando?
Seria o fim do universo o fim da vida desse mesmo indivíduo?
Lembro agora daquela universal, célebre e conhecida frase: "O mundo acaba para quem morre". E outra: "Cada cabeça, cada mundo".
Há duas coisas que os homens(e mulheres), pelo menos na sociedade ocidental, tem alguma dificuldade de lidar, falar e entender: o sexo e a morte. Nem tanto com a vida que é o processo do durante. Nem tampouco no ato de realizar o sexo, o qual se faz há milhões de anos com muito prazer.
Dificuldade de falar, seja porque isso seria alvo de opiniões contraditórias; porque trata-se de um assunto que interfere com a sensibilidade das pessoas; porque seja uma pauta polêmica capaz de interferir com a moral e bons costumes da sociedade ou outros tipos de razões.
O fato é que coisas simples e universais são vestidas de um manto sagrado e intocável e aquele que ousa ter uma cultura ou costumes diferentes do que nos parece o comum, não será olhado com bons olhos.
O preconceito nasce disso: ele não tem início(motivo) e propósito(finalidade) concretos.
O preconceito nos prende e faz com que queiramos prender também os que nos cercam com essas mesmas idéias.
A libertação do indivíduo passa pela experiência de saber o motivo de seus atos, a plena consciência do acontecer dos fatos e a satisfação de alcançar a finalidade pela qual tudo foi pensado, executado e cumprido.
Um soldado que não sabe o motivo da guerra difícilmente fará um bom combate. Ele precisa de uma verdade mesmo que essa seja uma farsa. Todos precisam de uma "verdade" pra continuar lutando.
Porque apesar de eu saber o que quero expressar na postagem, deparo-me com o obstáculo de dar partida às palavras iniciais. Sabendo que "perder o fio da meada" pode me fazer raciocinar em círculos e em nada me ajudará a conclusão da formatação da ideia, o final também vem a ser para mim uma tarefa não menos importante, pois nele é encerrado a conclusão da ideia geral, sempre havendo o perigo de algo importante ter ficado de fora, podendo assim, atrapalhar o entendimento do texto como um todo.
Assim também creio que o Inicio(start) e o Fim(end) de cada processo seja no planejamento, seja na sua conclusão, são de certa forma mais trabalhosos.
Na forma sintética, ou simplificada, marcamos o início e o fim de cada atividade, processo, trabalho, etc.
De forma analítica(complexa) percebemos que o inicio e o fim são difíceis de perceber e distinguir com exatidão, sendo esses partícipes de uma cadeia de acontecimentos interligados; e, não são delimitados apenas pelo período em que se dá partida nesse evento. Esse faz-se desde outros tempos. Por exemplo: um jogo de futebol quando começa? no inicio dos 90 minutos, no horário marcado no calendário e relógio, ou quando o time entra no estádio, ou quando treinam para a partida, ou quando contratam os jogadores, ou quando são escolhidos os times pra o campeonato? De fato, se um desses episódios não tivesse acontecido o jogo também não aconteceria. E o fim de um jogo, assim, já dá início ao começo da preparação para um outro.
Em um fluxo contínuo que parece não ter fim, nem começo.
E o que dizer do início de tudo? Do universo. Como isso incomoda, desde o principio dos tempos, o ser humano. E o início da vida de cada um? E também o fim dessa vida?
Seria o início do universo o início da vida de quem a vai perceber passando?
Seria o fim do universo o fim da vida desse mesmo indivíduo?
Lembro agora daquela universal, célebre e conhecida frase: "O mundo acaba para quem morre". E outra: "Cada cabeça, cada mundo".
Há duas coisas que os homens(e mulheres), pelo menos na sociedade ocidental, tem alguma dificuldade de lidar, falar e entender: o sexo e a morte. Nem tanto com a vida que é o processo do durante. Nem tampouco no ato de realizar o sexo, o qual se faz há milhões de anos com muito prazer.
Dificuldade de falar, seja porque isso seria alvo de opiniões contraditórias; porque trata-se de um assunto que interfere com a sensibilidade das pessoas; porque seja uma pauta polêmica capaz de interferir com a moral e bons costumes da sociedade ou outros tipos de razões.
O fato é que coisas simples e universais são vestidas de um manto sagrado e intocável e aquele que ousa ter uma cultura ou costumes diferentes do que nos parece o comum, não será olhado com bons olhos.
O preconceito nasce disso: ele não tem início(motivo) e propósito(finalidade) concretos.
O preconceito nos prende e faz com que queiramos prender também os que nos cercam com essas mesmas idéias.
A libertação do indivíduo passa pela experiência de saber o motivo de seus atos, a plena consciência do acontecer dos fatos e a satisfação de alcançar a finalidade pela qual tudo foi pensado, executado e cumprido.
Um soldado que não sabe o motivo da guerra difícilmente fará um bom combate. Ele precisa de uma verdade mesmo que essa seja uma farsa. Todos precisam de uma "verdade" pra continuar lutando.
quinta-feira, agosto 08, 2013
Premissa, essência e fundamentos(...continua)
Premissa, seja em matemática, seja no âmbito do direito, é uma proposição que dá base ao raciocínio lógico que leva a uma conclusão.
Naturalmente, a conclusão é responsabilidade da premissa.
Temos uma pergunta: O homem é um animal?
Exemplo
Discurso 1:
1. Premissa: Nenhum animal chora.
2. Premissa: O homem chora.
Conclusão: O homem não é um animal.
Como vemos, a premissa é uma afirmação invariável.
Toda premissa prevê uma crença de que ela é verdadeira.
Se não é válida(crível) deve ser abandonada e o que se conclui a partir dela é duvidoso podendo ser ou não válido.
A conclusão de que o homem não é um animal pode ser aceita como verdadeira, mesmo que uma das premissas seja inválida, desde que existam outra(s) premissa(s) verdadeiras que sirvam base a essa conclusão. Para tanto devemos desconsiderar a premissa que é inválida.
O que quero sintetizar com meu raciocínio é que não existe verdade que nasça da mentira.
verdade + verdade = verdade
verdade + mentira = mentira
mentira + verdade = mentira
mentira + mentira = mentira
Discurso 2:
1.Premissa: Nenhum animal chora.
2.Premissa: O homem chora.
Conclusão: O homem é um animal.
Em um discurso, as premissas produzem a conclusão. O contrário não é absolutamente verdadeiro.
A conclusão pode ser verdadeira ou falsa.
Se já sabemos que a conclusão é mentira(falsa), então poderemos saber que uma das ou todas as premissas são falsas.
Se já sabemos que a conclusão é verdade, não poderemos saber qual das premissas é falsa.
Uma verdade nasce da verdade. Todo o resto é ilusão.
No mundo real, a verdade acontece a todo o momento. A verdade(realidade) é a soma de muitos acontecimentos(verdades).
verdade = verdade + verdade + ...+ verdade
Na maioria das vezes, apenas duas premissas(crenças) não são capazes de "assegurar" a verdade de uma afirmação.
Se, e, somente se, o que concluirmos de premissas seja verdade, poderemos usar essa verdade como mais uma premissa para outras conclusões posteriores. Posso chamar essa agora de verdade composta.
Discurso 3
1.Premissa: Existe animal que chora.
2.Premissa: O homem chora.
Conclusão Incompleta: O homem pode ser um animal.
O que se conclui de um discurso é responsabilidade das premissas. As premissas, de quem acredita nelas.
Não quero aqui colocar vírgulas na lógica filosófica ou a lógica formal.
Mas, seja qual for a lógica que usarmos, essa estará baseada essencialmente em crenças na sua origem.
Nós vivemos em uma realidade complexa, de verdades compostas, fundamentadas na fé de cada um, e com muitas conclusões incompletas.
Desconfio de quem porta verdades simples, prontas e absolutas.
Naturalmente, a conclusão é responsabilidade da premissa.
Temos uma pergunta: O homem é um animal?
Exemplo
Discurso 1:
1. Premissa: Nenhum animal chora.
2. Premissa: O homem chora.
Conclusão: O homem não é um animal.
Como vemos, a premissa é uma afirmação invariável.
Toda premissa prevê uma crença de que ela é verdadeira.
Se não é válida(crível) deve ser abandonada e o que se conclui a partir dela é duvidoso podendo ser ou não válido.
A conclusão de que o homem não é um animal pode ser aceita como verdadeira, mesmo que uma das premissas seja inválida, desde que existam outra(s) premissa(s) verdadeiras que sirvam base a essa conclusão. Para tanto devemos desconsiderar a premissa que é inválida.
O que quero sintetizar com meu raciocínio é que não existe verdade que nasça da mentira.
verdade + verdade = verdade
verdade + mentira = mentira
mentira + verdade = mentira
mentira + mentira = mentira
Discurso 2:
1.Premissa: Nenhum animal chora.
2.Premissa: O homem chora.
Conclusão: O homem é um animal.
Em um discurso, as premissas produzem a conclusão. O contrário não é absolutamente verdadeiro.
A conclusão pode ser verdadeira ou falsa.
Se já sabemos que a conclusão é mentira(falsa), então poderemos saber que uma das ou todas as premissas são falsas.
Se já sabemos que a conclusão é verdade, não poderemos saber qual das premissas é falsa.
Nesse caso, poderemos buscar novas premissas que formaram essa verdade(conclusão).
Em um discurso válido, as premissas devem ser válidas e assim validam a conclusão.
Em um discurso válido, as premissas devem ser válidas e assim validam a conclusão.
Uma verdade nasce da verdade. Todo o resto é ilusão.
No mundo real, a verdade acontece a todo o momento. A verdade(realidade) é a soma de muitos acontecimentos(verdades).
verdade = verdade + verdade + ...+ verdade
Na maioria das vezes, apenas duas premissas(crenças) não são capazes de "assegurar" a verdade de uma afirmação.
Se, e, somente se, o que concluirmos de premissas seja verdade, poderemos usar essa verdade como mais uma premissa para outras conclusões posteriores. Posso chamar essa agora de verdade composta.
Discurso 3
1.Premissa: Existe animal que chora.
2.Premissa: O homem chora.
Conclusão Incompleta: O homem pode ser um animal.
O que se conclui de um discurso é responsabilidade das premissas. As premissas, de quem acredita nelas.
Não quero aqui colocar vírgulas na lógica filosófica ou a lógica formal.
Mas, seja qual for a lógica que usarmos, essa estará baseada essencialmente em crenças na sua origem.
Nós vivemos em uma realidade complexa, de verdades compostas, fundamentadas na fé de cada um, e com muitas conclusões incompletas.
Desconfio de quem porta verdades simples, prontas e absolutas.
quarta-feira, julho 24, 2013
Know-how e Know-why ...(continuação)
Mas para que exista o Saber-Como é importante responder a uma pergunta qual propósito? (Know-why)
Basicamente todos preocupam-se em como fazer uma determinada tarefa ou processo. Mais dúvidas surgem quando nos perguntamos por quê: Por que isso tem que ser feito? Qual o objetivo principal do processo ou ação? Quem é o principal beneficiado? Existe alguma consequência inesperada na conclusão do processo? Quais os reais resultados?
Ideias de Aristóteles influenciaram pensadores por mais de dois mil anos e mantiveram a ideia de que toda a ação possui em sequência uma outra ação posterior(por vir ou devir). O iluminismo contrapõe essa ideia e Espinoza busca estabelecer a origem da causa da ação e, assim, poder compreender exatamente por que tudo acontece da maneira como acontece.
"Não é por julgarmos uma coisa boa que nos esforçamos por ela, que a queremos, que a apetecemos, que a desejamos, mas, ao contrário, é por nos esforçarmos por ela, por querê-la, por apetecê-la, por desejá-la, que a julgamos boa". Espinoza
Mas se julgamos o objeto bom por que o desejamos, isso não mudará o fato de sua natureza do seu verdadeiro ser.
Para todo o processo desencadeado existem um fluxo de acontecimentos que devem ser levados em conta. O antes, o durante e o depois.
Temos então que, ao dar início a uma ação, projeto ou atividade, perguntar a nós mesmos qual o propósito para todos envolvidos nesse fluxo de atividades. Precisamos ter a visão do um todo global e não apenas de partes que nos interessam dos acontecimentos.
A atual visão da mecânica quântica nos faz ter a certeza que nada é certo, se não que o que acontece é mesmo fruto de tudo o que aconteceu de acaso e de casual.
Basicamente todos preocupam-se em como fazer uma determinada tarefa ou processo. Mais dúvidas surgem quando nos perguntamos por quê: Por que isso tem que ser feito? Qual o objetivo principal do processo ou ação? Quem é o principal beneficiado? Existe alguma consequência inesperada na conclusão do processo? Quais os reais resultados?
Ideias de Aristóteles influenciaram pensadores por mais de dois mil anos e mantiveram a ideia de que toda a ação possui em sequência uma outra ação posterior(por vir ou devir). O iluminismo contrapõe essa ideia e Espinoza busca estabelecer a origem da causa da ação e, assim, poder compreender exatamente por que tudo acontece da maneira como acontece.
"Não é por julgarmos uma coisa boa que nos esforçamos por ela, que a queremos, que a apetecemos, que a desejamos, mas, ao contrário, é por nos esforçarmos por ela, por querê-la, por apetecê-la, por desejá-la, que a julgamos boa". Espinoza
Mas se julgamos o objeto bom por que o desejamos, isso não mudará o fato de sua natureza do seu verdadeiro ser.
Para todo o processo desencadeado existem um fluxo de acontecimentos que devem ser levados em conta. O antes, o durante e o depois.
Temos então que, ao dar início a uma ação, projeto ou atividade, perguntar a nós mesmos qual o propósito para todos envolvidos nesse fluxo de atividades. Precisamos ter a visão do um todo global e não apenas de partes que nos interessam dos acontecimentos.
A atual visão da mecânica quântica nos faz ter a certeza que nada é certo, se não que o que acontece é mesmo fruto de tudo o que aconteceu de acaso e de casual.
segunda-feira, julho 22, 2013
O poeta é, antes de tudo, filósofo. O filósofo, antes desse, poeta
O filósofo assemelha-se ao poeta; o filosofar e o ato poético têm algo em comum. Disse certa vez São Tomás de Aquino, grande teólogo católico e também respeitável influenciador de praticamente todas as correntes evangélicas.
O ato de filosofar não é o ato de distanciar-se da realidade. Na verdade o filósofo tende a ver além do aparentemente visível ou interpretável no cotidiano.
Ora, já aqui temos algo em comum entre o poeta e o filósofo. Esse também transcende ao mundo do dia a dia.
O mundo da filosofia inspira-se no que o admira, assim como o mundo poético se espanta naquilo que o encanta ou desencanta.
E não é admiração, o encanto ou desencanto, que abala o espectador e o faz parar, observar, pensar e expressar os sentidos?
Mas não são apenas os pensadores que se encantam com o mundo. Esses o fazem com maior maestria. Detalhes não podem fugir aos olhares.
Os poetas o saboreiam de forma ora adocicada, ora amargurada. Porém nunca como se sente à primeira vista.
O poeta e o filósofo não acreditam na perfeição das máquinas. O mundo não pode ser tão previsível como pensamos ou tão imprevisível como cantamos.
O poeta diz: "sabemos o que é o amor". O filósofo diz: "não sabemos o que é o amor".
Viva as semelhanças e as diferenças que tanto nos faz iguais sendo únicos!
Filosofar é como descascar uma cebola. É tentar ver além, camada a camada. E no fim o que resta? lágrimas aos olhos.
O ato de filosofar não é o ato de distanciar-se da realidade. Na verdade o filósofo tende a ver além do aparentemente visível ou interpretável no cotidiano.
Ora, já aqui temos algo em comum entre o poeta e o filósofo. Esse também transcende ao mundo do dia a dia.
O mundo da filosofia inspira-se no que o admira, assim como o mundo poético se espanta naquilo que o encanta ou desencanta.
E não é admiração, o encanto ou desencanto, que abala o espectador e o faz parar, observar, pensar e expressar os sentidos?
Mas não são apenas os pensadores que se encantam com o mundo. Esses o fazem com maior maestria. Detalhes não podem fugir aos olhares.
Os poetas o saboreiam de forma ora adocicada, ora amargurada. Porém nunca como se sente à primeira vista.
O poeta e o filósofo não acreditam na perfeição das máquinas. O mundo não pode ser tão previsível como pensamos ou tão imprevisível como cantamos.
O poeta diz: "sabemos o que é o amor". O filósofo diz: "não sabemos o que é o amor".
Viva as semelhanças e as diferenças que tanto nos faz iguais sendo únicos!
Filosofar é como descascar uma cebola. É tentar ver além, camada a camada. E no fim o que resta? lágrimas aos olhos.
sábado, julho 20, 2013
Know-how e Know-why
Saber Como e Saber Porquê, termos em inglês que estão por trás do sucesso de muitas empresas e até economias de países.
Um exemplo simples: a indústria aeronáutica possui o Know-how na construção de aeronaves de diversos tamanhos que atendem as especificações exigidas pelo mercado, guardando para si alguns segredos no processo de fabricação;
Uma determinada rede de lojas de lanches possui o Know-how de como fazer e oferecer hamburgers, nem sempre tão saudáveis e de preço não tão baixo. Além disso sabe como promover esses produtos através de um marketing forte em diversos tipos de mídias, o que faz vende-los como água fresca no deserto.
Note que aí aparece um sub-produto paralelo ao que é produzido para a venda: o "saber-fazer".
O saber fazer e bem determinadas(ou todas) etapas de processos de produção, marketing e venda colocam em vantagem empresas e economias que disputam mercados cada vez mais exigentes.
Some-se a isso o fato de que quem sabe o que fez, e como fez, pode usar para seu benefício próprio e de terceiro a que esteja subordinado por lealdade, comércio ou força de lei. Principalmente em áreas estratégicas como as de defesa, economia, privacidade de cidadãos, etc.
Como?
Sim. Os escândalos sucessivos desencadeados pelas revelações de espionagens sobre diversos países , povos e governos por certas potências mundiais sobre e que até então não se tinha conhecimento, abalando o direito a confidencialidade e liberdades individuais de qualquer cidadão. (Ninguém sabia mesmo ou faziam de conta que não sabiam?)
Os países desenvolvedores de todos os meios de comunicação, sejam equipamentos ou sistemas informáticos sabem de uma forma inimaginável como acessar informações a hora que quiserem, por que essas atravessam esses mesmos meios tecnológicos, softwares e protocolos que desenvolveram e padronizaram.
Ações indiscriminadas de espionagem expõe não somente a sociedade civil, mas até informações confidenciais militares e de estratégias econômicas. Todas as empresas que possuem conhecimentos produzidos e adquiridos ao longo de anos de experiências tendem a estar expostas com vazamentos de informações fundamentais.
Fazer o cofre, dá ao fabricante o poder de saber abri-lo com facilidade, sem precisar do segredo e nem de chaves.
De forma semelhante, nas telecomunicações atuais, desenhar os equipamentos e softwares responsáveis pela criptografia(o empacotar e desempacotar de forma sigilosa as informações entre remetente e destinatário, por exemplo), dão a esses a possibilidade de acessar mais facilmente os conteúdos e os assuntos de interesses daqueles a quem interessa a espionagem.
Em outras palavras, e volto a me repetir no que tenho dito sempre: um dos requisitos primordiais para que uma nação seja mais livre é o alcance absoluto dos conhecimentos necessários, principalmente pelo investimento na educação adequada, não somente de dinheiro, mas também de vontade de mudança de estratégias: Saberes locais leva a Tecnologia local.
Nisso nunca fomos tão dependentes como hoje: tecnologia. Temos os robôs nas linhas de produção. mas sabemos como projetá-los? Podemos comprar voos em foguetes para enviar satélites ao espaço. mas ainda não possuímos o Know-how de como faze-los voar sem explodir.
É um longo caminho a ser seguido. A recompensa será a maior independência da indústria nacional.
Lembrei agora de uma cena (dizem que aconteceu de verdade) de um filme na qual acontece uma batalha onde indígenas(peles vermelhas) haviam capturado soldados (homens brancos). O chefe da tribo exigiu um preço a ser pago pelo comandante dos soldados: um canhão que era temido(e admirado) pelo peles vermelhas e que no seu pensar equilibraria a luta com os soldados se viesse a fazer parte de seu próprio arsenal. Prontamente o comandante das forças militares pagou o preço do resgate: entregaram o tal canhão ao indígenas. Um detalhe surpreendente posterior à libertação dos reféns. Eles se deram conta que não sabiam manusea-lo e nem tinham as munições(projéteis) para armar o canhão. Ou seja, essa grande e poderosa arma perdera o seu efeito e não tinha mais serventia alguma. Sem oferecer perigo algum às tropas oficiais do governo.
Continua...
Um exemplo simples: a indústria aeronáutica possui o Know-how na construção de aeronaves de diversos tamanhos que atendem as especificações exigidas pelo mercado, guardando para si alguns segredos no processo de fabricação;
Uma determinada rede de lojas de lanches possui o Know-how de como fazer e oferecer hamburgers, nem sempre tão saudáveis e de preço não tão baixo. Além disso sabe como promover esses produtos através de um marketing forte em diversos tipos de mídias, o que faz vende-los como água fresca no deserto.
Note que aí aparece um sub-produto paralelo ao que é produzido para a venda: o "saber-fazer".
O saber fazer e bem determinadas(ou todas) etapas de processos de produção, marketing e venda colocam em vantagem empresas e economias que disputam mercados cada vez mais exigentes.
Some-se a isso o fato de que quem sabe o que fez, e como fez, pode usar para seu benefício próprio e de terceiro a que esteja subordinado por lealdade, comércio ou força de lei. Principalmente em áreas estratégicas como as de defesa, economia, privacidade de cidadãos, etc.
Como?
Sim. Os escândalos sucessivos desencadeados pelas revelações de espionagens sobre diversos países , povos e governos por certas potências mundiais sobre e que até então não se tinha conhecimento, abalando o direito a confidencialidade e liberdades individuais de qualquer cidadão. (Ninguém sabia mesmo ou faziam de conta que não sabiam?)
Os países desenvolvedores de todos os meios de comunicação, sejam equipamentos ou sistemas informáticos sabem de uma forma inimaginável como acessar informações a hora que quiserem, por que essas atravessam esses mesmos meios tecnológicos, softwares e protocolos que desenvolveram e padronizaram.
Ações indiscriminadas de espionagem expõe não somente a sociedade civil, mas até informações confidenciais militares e de estratégias econômicas. Todas as empresas que possuem conhecimentos produzidos e adquiridos ao longo de anos de experiências tendem a estar expostas com vazamentos de informações fundamentais.
Fazer o cofre, dá ao fabricante o poder de saber abri-lo com facilidade, sem precisar do segredo e nem de chaves.
De forma semelhante, nas telecomunicações atuais, desenhar os equipamentos e softwares responsáveis pela criptografia(o empacotar e desempacotar de forma sigilosa as informações entre remetente e destinatário, por exemplo), dão a esses a possibilidade de acessar mais facilmente os conteúdos e os assuntos de interesses daqueles a quem interessa a espionagem.
Em outras palavras, e volto a me repetir no que tenho dito sempre: um dos requisitos primordiais para que uma nação seja mais livre é o alcance absoluto dos conhecimentos necessários, principalmente pelo investimento na educação adequada, não somente de dinheiro, mas também de vontade de mudança de estratégias: Saberes locais leva a Tecnologia local.
Nisso nunca fomos tão dependentes como hoje: tecnologia. Temos os robôs nas linhas de produção. mas sabemos como projetá-los? Podemos comprar voos em foguetes para enviar satélites ao espaço. mas ainda não possuímos o Know-how de como faze-los voar sem explodir.
É um longo caminho a ser seguido. A recompensa será a maior independência da indústria nacional.
Lembrei agora de uma cena (dizem que aconteceu de verdade) de um filme na qual acontece uma batalha onde indígenas(peles vermelhas) haviam capturado soldados (homens brancos). O chefe da tribo exigiu um preço a ser pago pelo comandante dos soldados: um canhão que era temido(e admirado) pelo peles vermelhas e que no seu pensar equilibraria a luta com os soldados se viesse a fazer parte de seu próprio arsenal. Prontamente o comandante das forças militares pagou o preço do resgate: entregaram o tal canhão ao indígenas. Um detalhe surpreendente posterior à libertação dos reféns. Eles se deram conta que não sabiam manusea-lo e nem tinham as munições(projéteis) para armar o canhão. Ou seja, essa grande e poderosa arma perdera o seu efeito e não tinha mais serventia alguma. Sem oferecer perigo algum às tropas oficiais do governo.
Continua...
sexta-feira, julho 12, 2013
A caminhada dos mortos(The Walking Dead)
Foi impossível para mim não traçar semelhanças da série mundialmente famosa The Walking Dead com as caminhadas em forma de manifestações de indignação da população de muitas cidades brasileiras.
Explico:
TWD é uma estória de um grupo de pessoas tentando sobreviver em mundo pós-apocalíptico cheio de outras pessoas que se tornaram zumbis ou "cabeças ocas" como as vezes também são chamados os "vivos" depois de mortos e ressuscitados. Esses caminham aparentemente sem motivo e destino determinado, sendo atraídos apenas pelo cheiro de algo vivo que possa ser digerido, como animais ou pessoas.
Ora, e qual a relação com os protestos que semanas atrás eclodiram em muitas cidades brasileiras?
O Brasil está numa condição atual bem melhor que muitos países ditos desenvolvidos que amargam níveis de desempregos nunca por esses experimentados. Como já disse o anterior presidente, o país nunca esteve numa situação tão boa. Claro que poderia estar bem melhor. Óbvio que a elevação de preços dos alimentos e outros produtos influenciam negativamente a percepção de que as coisas não estão tão boas como parecem. Some-se a isso os mandos e desmandos da classe política atual, desconectada dos anseios da população em geral por serviços públicos melhores e leis que não favoreçam aos que cometam crimes contra os cofres públicos e até outros crimes que cerceiam o direito de ir, vir e se divertir em espaços públicos ou privados. Mas acredite: já tivemos bem pior situação. E, mesmo naquelas situações só comparadas a momentos de países em guerra com inflação que chegou perto dos 100% a semana, a nação assistia a tudo sem manifestos. Ouviam apenas resmungos sussurrados de pessoas aos seus íntimos ao olharem as prateleiras dos supermercados com mercadorias diariamente remarcadas. Eu vi isso acontecer. A quantidade de tributos incorporados ao preço dos produtos e serviços era e é ainda muito grande. Porém, a inflação servia de tributo maior por causa da indexação formal e informal da economia. Não era somente por 20 centavos que protestaram os que caminharam nas ruas e avenindas das cidades brasileiras. Mas por quais motivos mais era? Contra: a corrupção, inflação em ascensão, excesso de impostos, imprensa parcial, descaso com o sistema público de saúde, etc. A favor: da qualidade nos serviços públicos, dos menores preços dos transportes ou até passe livre, menor carga tributária, etc. Essas somente para citar alguns dos anseios de cada cidadão brasileiro.
Mas "peraí". Onde está a novidade? Não é sempre isso mesmo que os políticos profissionais prometem todas as vezes ao povo com o intuito de elegerem-se para os cargos que hoje ocupam?
Existe aí uma percepção de que esse políticos não representam essas massas que saíram às ruas.
Mas, se não esses, quem os representará? As massas sem líderes são como os zumbis de The Walking Dead. Andam. Tem necessidades (no caso desses, comer gente viva). Entretanto, não sabem bem pra onde vão ou como exatamente obter isso. Cabeças ocas que não pensam bem ou não medem as consequências a médio e longo prazo dos seus desejos, que pensam que as coisas são mais simples que de fato o são, tornam-se alvos fáceis de quem quer exterminá-los ou conduzi-los pra onde o quiserem. Até mesmo para o abismo.
Como uma pessoa que quer adquirir um bem que não está bem ao alcance do seu poder de compra, mas que sem medir a consequência do que seja pagar isso por um longo período e em quantidades de parcelas a perder de vista, colocando a economia pessoal em sérios apuros, todos podem estar pedindo coisas que a mãe pátria pode não estar pronta pra nos dar nesse imediatamente; Nada vem de graça. Isso é uma lei imutável. Em geral, se alguém nos dá gratuitamente algo, isso uma dia já teve ou o terá um preço mesmo que disfarçado.
Não vejo, a um médio e longo prazo, um país melhor se não for feito o investimento em educação necessário ao desenvolvimento sustentável e a aquisição de tecnologia e know-how(o saber fazer) próprios de brasileiros.
Contra ou a favor das caminhadas?
Nem isso, nem aquilo. Muito pelo contrário.
Sou a favor de sabermos pra onde estamos indo.
Foi impossível para mim não traçar semelhanças da série mundialmente famosa The Walking Dead com as caminhadas em forma de manifestações de indignação da população de muitas cidades brasileiras.
Explico:
TWD é uma estória de um grupo de pessoas tentando sobreviver em mundo pós-apocalíptico cheio de outras pessoas que se tornaram zumbis ou "cabeças ocas" como as vezes também são chamados os "vivos" depois de mortos e ressuscitados. Esses caminham aparentemente sem motivo e destino determinado, sendo atraídos apenas pelo cheiro de algo vivo que possa ser digerido, como animais ou pessoas.
Ora, e qual a relação com os protestos que semanas atrás eclodiram em muitas cidades brasileiras?
O Brasil está numa condição atual bem melhor que muitos países ditos desenvolvidos que amargam níveis de desempregos nunca por esses experimentados. Como já disse o anterior presidente, o país nunca esteve numa situação tão boa. Claro que poderia estar bem melhor. Óbvio que a elevação de preços dos alimentos e outros produtos influenciam negativamente a percepção de que as coisas não estão tão boas como parecem. Some-se a isso os mandos e desmandos da classe política atual, desconectada dos anseios da população em geral por serviços públicos melhores e leis que não favoreçam aos que cometam crimes contra os cofres públicos e até outros crimes que cerceiam o direito de ir, vir e se divertir em espaços públicos ou privados. Mas acredite: já tivemos bem pior situação. E, mesmo naquelas situações só comparadas a momentos de países em guerra com inflação que chegou perto dos 100% a semana, a nação assistia a tudo sem manifestos. Ouviam apenas resmungos sussurrados de pessoas aos seus íntimos ao olharem as prateleiras dos supermercados com mercadorias diariamente remarcadas. Eu vi isso acontecer. A quantidade de tributos incorporados ao preço dos produtos e serviços era e é ainda muito grande. Porém, a inflação servia de tributo maior por causa da indexação formal e informal da economia. Não era somente por 20 centavos que protestaram os que caminharam nas ruas e avenindas das cidades brasileiras. Mas por quais motivos mais era? Contra: a corrupção, inflação em ascensão, excesso de impostos, imprensa parcial, descaso com o sistema público de saúde, etc. A favor: da qualidade nos serviços públicos, dos menores preços dos transportes ou até passe livre, menor carga tributária, etc. Essas somente para citar alguns dos anseios de cada cidadão brasileiro.
Mas "peraí". Onde está a novidade? Não é sempre isso mesmo que os políticos profissionais prometem todas as vezes ao povo com o intuito de elegerem-se para os cargos que hoje ocupam?
Existe aí uma percepção de que esse políticos não representam essas massas que saíram às ruas.
Mas, se não esses, quem os representará? As massas sem líderes são como os zumbis de The Walking Dead. Andam. Tem necessidades (no caso desses, comer gente viva). Entretanto, não sabem bem pra onde vão ou como exatamente obter isso. Cabeças ocas que não pensam bem ou não medem as consequências a médio e longo prazo dos seus desejos, que pensam que as coisas são mais simples que de fato o são, tornam-se alvos fáceis de quem quer exterminá-los ou conduzi-los pra onde o quiserem. Até mesmo para o abismo.
Como uma pessoa que quer adquirir um bem que não está bem ao alcance do seu poder de compra, mas que sem medir a consequência do que seja pagar isso por um longo período e em quantidades de parcelas a perder de vista, colocando a economia pessoal em sérios apuros, todos podem estar pedindo coisas que a mãe pátria pode não estar pronta pra nos dar nesse imediatamente; Nada vem de graça. Isso é uma lei imutável. Em geral, se alguém nos dá gratuitamente algo, isso uma dia já teve ou o terá um preço mesmo que disfarçado.
Não vejo, a um médio e longo prazo, um país melhor se não for feito o investimento em educação necessário ao desenvolvimento sustentável e a aquisição de tecnologia e know-how(o saber fazer) próprios de brasileiros.
Contra ou a favor das caminhadas?
Nem isso, nem aquilo. Muito pelo contrário.
Sou a favor de sabermos pra onde estamos indo.
terça-feira, maio 21, 2013
Reféns dos Hormônios
Ao citar a palavra hormônio, salta-nos à cabeça a ideia dos tão falados hormônios femininos. Como se esses existissem nas mulheres e somente servissem para regular seus ciclos de fertilidade e como consequência desagradável a TPM, cólicas e etc.
Assim, existem muitos tipos de hormônios além dos meramente sexuais. São produzidos por órgão ou células de órgãos e servem basicamente pra regular alguma função do organismo. São normalmente conduzidos pela corrente sanguínea. Hormônios normalmente atuam em um ou dois órgãos apenas.
Como exemplo de hormônios mais conhecidos podemos citar a adrenalina, tiroxina, hormonio do crescimento e os sexuais femininos e masculinos.
Assim concluímos que muitas das atividades do corpo humano são "controlados" por esse tipo de substância química. São eles que sinalizam a mudança de rapaz para homem e de menina para mulher ou a maior ou menor libido ou ainda a adrenalina que atua eficazmente na atividade física.
Então o que seríamos de nós ou da maioria dos animais sem hormônios. Talvez não sobrevivessem a todas as mudanças do seu habitat.
Sabemos, então, que não existem apenas os hormônios sexuais, mas esses também exercem uma importância fundamental em todo o processo de reprodução humana. Desde a atração de um indivíduo pelo outro, o que vem a aumentar a possibilidade de relação sexual, como em todo o processo de amadurecimento e produção das células sexuais sejam essas masculinas ou femininas.
Não seria mentir dizer que os diversos hormônios que circulam na corrente sanguínea trabalham como cupidos para cada um de nós ou que fazem mais por nós que muitas aulas de academia para fortalecimento dos músculos.
Existem diversos tratamentos a base de hormônios sintéticos para tentar simular a presença desses outros naturais que estejam ausentes ou em pequena produção.
Não se admire que o seu mal humor por estar por trás da produção menor ou maior de uma dessas substâncias preciosas.
Não é a toa que já ouvimos muito a frase refém dos hormônios, porém não podemos imputar tudo que nos acontece ou o que sentimos a essas entidades "milagrosas". Dentro desse veículo(corpo) existe algo mais no controle: você. Com seu eu, ego superego, consciente, inconsciente e tudo o mais que a psicologia está acostumada a atribuir a você. Esse conjunto de vontades, desejos, paixões, gostos e desgostos na maioria das vezes irracional. também contribuem na produção da maioria desse hormônios. Bingo. Os hormônios não são produzidos de forma constante. Isso eles são constantemente estimulados pela forma de levar a vida. O ambiente, os relacionamentos, as ligações que temos com o mundo que nos rodeia interferem de forma fundamental na suas produções ou não. Muitos já disseram que nós somos o que comemos. Muito além disso, nós somos o que comemos, o que vemos, o que fazemos, o que queremos. Enfim somos o que sentimos e o que decidimos sentir.
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Assim, existem muitos tipos de hormônios além dos meramente sexuais. São produzidos por órgão ou células de órgãos e servem basicamente pra regular alguma função do organismo. São normalmente conduzidos pela corrente sanguínea. Hormônios normalmente atuam em um ou dois órgãos apenas.
Como exemplo de hormônios mais conhecidos podemos citar a adrenalina, tiroxina, hormonio do crescimento e os sexuais femininos e masculinos.
Assim concluímos que muitas das atividades do corpo humano são "controlados" por esse tipo de substância química. São eles que sinalizam a mudança de rapaz para homem e de menina para mulher ou a maior ou menor libido ou ainda a adrenalina que atua eficazmente na atividade física.
Então o que seríamos de nós ou da maioria dos animais sem hormônios. Talvez não sobrevivessem a todas as mudanças do seu habitat.
Sabemos, então, que não existem apenas os hormônios sexuais, mas esses também exercem uma importância fundamental em todo o processo de reprodução humana. Desde a atração de um indivíduo pelo outro, o que vem a aumentar a possibilidade de relação sexual, como em todo o processo de amadurecimento e produção das células sexuais sejam essas masculinas ou femininas.
Não seria mentir dizer que os diversos hormônios que circulam na corrente sanguínea trabalham como cupidos para cada um de nós ou que fazem mais por nós que muitas aulas de academia para fortalecimento dos músculos.
Existem diversos tratamentos a base de hormônios sintéticos para tentar simular a presença desses outros naturais que estejam ausentes ou em pequena produção.
Não se admire que o seu mal humor por estar por trás da produção menor ou maior de uma dessas substâncias preciosas.
Não é a toa que já ouvimos muito a frase refém dos hormônios, porém não podemos imputar tudo que nos acontece ou o que sentimos a essas entidades "milagrosas". Dentro desse veículo(corpo) existe algo mais no controle: você. Com seu eu, ego superego, consciente, inconsciente e tudo o mais que a psicologia está acostumada a atribuir a você. Esse conjunto de vontades, desejos, paixões, gostos e desgostos na maioria das vezes irracional. também contribuem na produção da maioria desse hormônios. Bingo. Os hormônios não são produzidos de forma constante. Isso eles são constantemente estimulados pela forma de levar a vida. O ambiente, os relacionamentos, as ligações que temos com o mundo que nos rodeia interferem de forma fundamental na suas produções ou não. Muitos já disseram que nós somos o que comemos. Muito além disso, nós somos o que comemos, o que vemos, o que fazemos, o que queremos. Enfim somos o que sentimos e o que decidimos sentir.
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