Não gosto de comentar sobre política, mas de uma forma ou de outra somos políticos. Há coisas que vejo e não consigo ficar calado, impassível
De mensalão, mensalinho, apitão e tantos outros escândalos, está vivendo o Brasil. O interessante é que ninguém percebe o que é mais óbvio.
Ficamos surpresos hoje em dia com tantas denúncias de corrupção. Parece que levantaram o tapete que há tempos era usado pra colocar por debaixo o lixo da política, o qual todos faziam questão de não enxergar. Mas será que a corrupção aumentou mesmo ou nós é que estamos querendo vê-la finalmente. Tiraram a venda dos olhos da população. Viva! Contudo, olhe bem dos lados. Será que somente em Brasilília é que estão os que nos enganam?
E de onde vieram esses ladrões?
Isso mesmo! Da sociedade brasileira.
Eles não só estão roubando dinheiro do povo, estão roubando nossa confiança, nossa esperança.
Pomo-nos a achar que são todos farinha do mesmo saco.
Só para lembrar: eles são uma pequena amostragem do que temos em nosso meio.
A crise a meu ver, não é do político especialmente, mas do brasileiro. Não que o brasileiro seja mais ou menos corrupto que os outros povos. Mas estou agora referindo-me ao Brasil.
A crise vem do berço. É a crise do jeitinho brasileiro que personifica-se na vantagem. Todos sempre querem tirar vantagem. Essa é a filosofia corrente. Se a ética, os costumes, cultura e a educação não forem continuamente mudados pra melhor, não importa quantas assembléias, congressos e presidentes elejamos, sempre trocaremos 6 por meia-dúzia. Pensemos nisso.
Esse Blog objetiva apenas juntar retalhos de reflexões pessoais do autor sobre assuntos os mais diversos. Não tendo caráter científico, pode vir a conter incoerências. As informações deverão ser corrigidas logo que sejam percebidos erros; Quanto às ideias, podem ser sempre repensadas.
sexta-feira, setembro 30, 2005
quinta-feira, setembro 29, 2005
Fidelidade e lealdade
Fidelidade
Apesar de aparecerem como sinônimos em dicionário, penso que a fidelidade e a lealdade para mim têm significados diferentes.
Fidelidade está mais próxima de dedicação constante e exclusiva para alguém. Nesse caso, é um ato positivo, quando vem como uma reação para um sentimento semelhante, uma resposta natural involutária, tornando-se assim ação mútua.
Por outro lado, quando a fidelidade é perseguida como uma dívida a pagar, cobrada por uma ou ambas as partes envolvidas, pode tornar-se um sacrifício. Oprimir o outro exigindo desse a perfeição, quando sabemos que nós não somos perfeitos, é incoerente.
Comumente, homens e mulheres cobram-se um do outro fidelidade, mas esquecem que a fidelidade é como o alcóol derramado sobre a mesa. Tende a evaporar com o tempo. Mais rápido quanto mais calor. Há quem diga que a fidelidade é utópica. Estou por acreditar nisso. Exprimo minha opinião.
Quem, mortal, dedica-se exclusivamente ao outro, amado ou não, com completo despredimento de si mesmo? Isso o levaria a uma auto-flagelação ou um negação do seu eu.
Pode alguém amar duas pessoas simultaneamente?
Palavras de dezenas de séculos atrás já nos diziam que é difícil ter dois patrões. Dedica-se melhor a um patrão, desprezando ao outro ou vice-e-versa.
Dedicar-se com a razão a um e ao outro com paixão?
Lealdade
Já à lealdade defino, simplesmente, como sinceridade. Pode-se ser sincero sobre infidelidade. O leal expõe sua realidade. Não esconde-se em vestes que, de outro modo, o camuflariam. Não engana a si mesmo, conseqüentemente não aos outros.
Assim, pior que a infidelidade é a deslealdade. É o parecer-se cordeiro, sendo lobo.
Sinceridade interior
Há quem crie mentiras e termina por dar crédito às mesmas.
Podemos viver sem buscar a verdade?
Usar da sinceridade para trilhar no caminho que leva ao que é real, tão sonhado pelos platônicos.
Apesar de aparecerem como sinônimos em dicionário, penso que a fidelidade e a lealdade para mim têm significados diferentes.
Fidelidade está mais próxima de dedicação constante e exclusiva para alguém. Nesse caso, é um ato positivo, quando vem como uma reação para um sentimento semelhante, uma resposta natural involutária, tornando-se assim ação mútua.
Por outro lado, quando a fidelidade é perseguida como uma dívida a pagar, cobrada por uma ou ambas as partes envolvidas, pode tornar-se um sacrifício. Oprimir o outro exigindo desse a perfeição, quando sabemos que nós não somos perfeitos, é incoerente.
Comumente, homens e mulheres cobram-se um do outro fidelidade, mas esquecem que a fidelidade é como o alcóol derramado sobre a mesa. Tende a evaporar com o tempo. Mais rápido quanto mais calor. Há quem diga que a fidelidade é utópica. Estou por acreditar nisso. Exprimo minha opinião.
Quem, mortal, dedica-se exclusivamente ao outro, amado ou não, com completo despredimento de si mesmo? Isso o levaria a uma auto-flagelação ou um negação do seu eu.
Pode alguém amar duas pessoas simultaneamente?
Palavras de dezenas de séculos atrás já nos diziam que é difícil ter dois patrões. Dedica-se melhor a um patrão, desprezando ao outro ou vice-e-versa.
Dedicar-se com a razão a um e ao outro com paixão?
Lealdade
Já à lealdade defino, simplesmente, como sinceridade. Pode-se ser sincero sobre infidelidade. O leal expõe sua realidade. Não esconde-se em vestes que, de outro modo, o camuflariam. Não engana a si mesmo, conseqüentemente não aos outros.
Assim, pior que a infidelidade é a deslealdade. É o parecer-se cordeiro, sendo lobo.
Sinceridade interior
Há quem crie mentiras e termina por dar crédito às mesmas.
Podemos viver sem buscar a verdade?
Usar da sinceridade para trilhar no caminho que leva ao que é real, tão sonhado pelos platônicos.
segunda-feira, setembro 26, 2005
Ontem, um dia escuro
Acordei cedo da manhã, sem sono. Ainda madrugada mesmo. Não sei o motivo que me tirou do relaxamento.
Estava aturdido e não sabia o porquê. Algo de ruim acontecera, pensei. O dia mal começara. Logo por volta das 8 da manhã soube da esperada, mas não pra já, morte de um amigo querido. Gostávamos de conversar. Ele de outra geração adiante da minha. O tempo, para ele, passou . Foi chegada a hora de partir. Partiu sem querer, mas foi. Seguiu o seu caminho como as aves seguem também o seu na mudança de estações. Um homem que procurou ser bom no que fazia.
mas era um homem, como eu. Apenas um homem, mortal.
Começava o dia escuro. O sol brilhava por certo. Mas como toda segunda, maldita segunda. O ciclo do trabalho que não acaba. Mas, se o dia ficou escuro assim, a noite se fez mais clara, apesar de tenebrosa.
As fichas caíram. E cadê o sono que não vem? Ele virá. Tudo passa. Mas o sono finalmente vem. O sono e o descanso...
Estava aturdido e não sabia o porquê. Algo de ruim acontecera, pensei. O dia mal começara. Logo por volta das 8 da manhã soube da esperada, mas não pra já, morte de um amigo querido. Gostávamos de conversar. Ele de outra geração adiante da minha. O tempo, para ele, passou . Foi chegada a hora de partir. Partiu sem querer, mas foi. Seguiu o seu caminho como as aves seguem também o seu na mudança de estações. Um homem que procurou ser bom no que fazia.
mas era um homem, como eu. Apenas um homem, mortal.
Começava o dia escuro. O sol brilhava por certo. Mas como toda segunda, maldita segunda. O ciclo do trabalho que não acaba. Mas, se o dia ficou escuro assim, a noite se fez mais clara, apesar de tenebrosa.
As fichas caíram. E cadê o sono que não vem? Ele virá. Tudo passa. Mas o sono finalmente vem. O sono e o descanso...
O amor e o idealismo
É mentira que somente as mulheres buscam um ser encantado. Os homens também esperam encontrar a mais querida dentre todas. Uma princesa? não! uma rainha! Aquela que dentre todas seja perfeita (sabe ele que não há perfeição). Aquela que o completa.
Falha da matemática, quando um mais um não são dois, mas um, indivisível. Absurdo para qual os amantes têm explicação.
Mas como não se enganar, se traz dentro de si a imagem da rainha. Indefinível.
Mas há que ter cuidado quando essa imagem é idealização. Projeta-se na pessoa errada, na hora errada, no lugar errado a imagem perfeita. E o que vemos não é o que deveríamos ver.O embriagar do ser ideal. O sonho, a ilusão.
O realismo atropelado pela idéia do ser perfeito e puro, da mulher intocada, devassa. A mãe dos filhos e a mãe de todos os filhos da mãe.
Por que o erro? Por que a dúvida? Por que o medo?
O erro traz a dúvida. A dúvida o medo.
Como seria bom ter certeza de tudo! Querer tudo simples.
Por sorte, o idealismo não resiste à realidade nua.
O ignorante é mais feliz? Sua inocência o salva do sofrimento?
Sim e não!
Com a rainha morta, a verdade está posta!
Acordado... e o que era verdade então?
Falha da matemática, quando um mais um não são dois, mas um, indivisível. Absurdo para qual os amantes têm explicação.
Mas como não se enganar, se traz dentro de si a imagem da rainha. Indefinível.
Mas há que ter cuidado quando essa imagem é idealização. Projeta-se na pessoa errada, na hora errada, no lugar errado a imagem perfeita. E o que vemos não é o que deveríamos ver.O embriagar do ser ideal. O sonho, a ilusão.
O realismo atropelado pela idéia do ser perfeito e puro, da mulher intocada, devassa. A mãe dos filhos e a mãe de todos os filhos da mãe.
Por que o erro? Por que a dúvida? Por que o medo?
O erro traz a dúvida. A dúvida o medo.
Como seria bom ter certeza de tudo! Querer tudo simples.
Por sorte, o idealismo não resiste à realidade nua.
O ignorante é mais feliz? Sua inocência o salva do sofrimento?
Sim e não!
Com a rainha morta, a verdade está posta!
Acordado... e o que era verdade então?
domingo, setembro 25, 2005
O gatinho e a evolução da espécie
Eu havia falado do gatinho em cima do teto há meses atrás e não quis ou não pude concluir meu raciocínio o que tentarei fazê-lo agora:
Quando estudamos biologia (mais adiante chego no gato) somos apresentados às teorias que tentam explicar desde há muito tempo a origem de tudo que há, incluindo a vida. Aristóteles, usando apenas do raciocínio lógico, havia proposto que a vida surgiria, além dos cruzamentos entre seres da mesma espécie, de matéria bruta A tal chamada de abiogênese, geração espontênea. Grandes estudiosos da sua época e até bem pouco tempo atrás acreditavam que, por exemplo, moscas nasciam de cadáveres em decomposição ou que do pó de cobra nasciam várias cobras. Isso foi aceito, até que sábios em meados do milenio passado procuraram outras explicações através de metódos científicos. Coube a Louis Pasteur dá o golpe final na abiogênese A pasteurização provara que não haveria geração espôntanea de microorganismos em materia orgânica mesmo que exposta ao ar.
Desmentida essa idéia, passa-se a acreditar que toda vida surge invariavelmente de outra vida. Mas aí, cabe a pergunta: de onde originou-se o primeiro ser vivo?
E o que tem haver isso com o gato?
Bem, a teoria de origem aceita hoje nos leva a crer que nada surge do nada.Tudo que vemos na natureza é resultado de progressos sucessivos. O que nos parece surgir rapidamente, mas estruturas complexas surgem aos poucos, construídas passo-a-passo por processos lentos. Nem mesmo nossas idéias surgem do nada!
Ora, se nada surge do nada, o dito instinto animal surge de um processo de aprendizado de espécies durante sua evolução na face do planeta terra. Mas como se dá esse aprendizado? e como isso vai parar no código genético da espécie?
Podemos fazer um macaco aprender várias tarefas, mas seus descendentes nada saberão sobre o que lhe foi ensinado. Então, como o gatinho sabe que do teto da casa é alto demais pra ele tentar a empreitada de pular?
De alguma forma há um inteligência ainda maior que a "inteligência" que regula os seus atos instintivos e que coleta informações do ambiente onde uma dada espécie de animais vive e leva essas informações importantes a serem gravadas em seu código genético. Como consequência, ele nasce sabendo disso. E, essa inteligência, a que eu chamerei subliminar, independe do sistema nervoso, posto que, por exemplo, as plantas também, seguindo esse raciocínio, possuem tal inteligência em sua espécie. Se não, como poderiam ser bonitas para atrair os insetos que a ajudarão a espalhar seu pólen?! A espécie se modificou pra isso, por certo. Ou será que essa modificação somente se deveu a seleção de espécies, que em uma dado momento permitiu apenas àquelas que atraissem os insetos e, portanto, tendo sucesso em espalhar sua descendencia, sobreviveu pra chegar até os nossos dias e as outras padeceram por seu fracaso ou falta de sorte em fazer a mesma coisa por não serem tão atrativas.
Não posso aceitar, então, que apenas uma resposta exista a essas inquisições. Somente mutações espôtaneas ou aleatórias e acidentais não parecem esclarecer tudo isso. Pois, achar que haviam animais anteriores à especie do gatinho que tinham noção do perigo ligado à sua sobrevivência e outros que não a tinham. Os primeiros sobreviveram e os ultimos extiguiram-se.
Como não sou cientista, e tudo que escrevo aqui são meras especulações (apenas divago em mim mesmo sobre isso) as quais devo continuar a procurar respostas no que dizem os cientistas atual e futuramente sobre tais e quais assuntos que me intrigam, sigo a não aceitar apenas aquela explicação que diz é apenas o instinto.
E o que é o instinto então?
Passo a chamar aqui, então, instinto a informações adquiridas por uma espécie de ser vivo, num aprendizado inconsciente, progressivo e positivo que chamo de Inteligência Subliminar, até que encontre resposta, já existente, melhor que essa.
Melhor ir estudar que essa semana há provas.
(qualquer absurdo por ventura constante nesses meus pensamentos de hoje, futuramente poderão ser corrigidos).
(claudiocaetano336@hotmail.com)
Quando estudamos biologia (mais adiante chego no gato) somos apresentados às teorias que tentam explicar desde há muito tempo a origem de tudo que há, incluindo a vida. Aristóteles, usando apenas do raciocínio lógico, havia proposto que a vida surgiria, além dos cruzamentos entre seres da mesma espécie, de matéria bruta A tal chamada de abiogênese, geração espontênea. Grandes estudiosos da sua época e até bem pouco tempo atrás acreditavam que, por exemplo, moscas nasciam de cadáveres em decomposição ou que do pó de cobra nasciam várias cobras. Isso foi aceito, até que sábios em meados do milenio passado procuraram outras explicações através de metódos científicos. Coube a Louis Pasteur dá o golpe final na abiogênese A pasteurização provara que não haveria geração espôntanea de microorganismos em materia orgânica mesmo que exposta ao ar.
Desmentida essa idéia, passa-se a acreditar que toda vida surge invariavelmente de outra vida. Mas aí, cabe a pergunta: de onde originou-se o primeiro ser vivo?
E o que tem haver isso com o gato?
Bem, a teoria de origem aceita hoje nos leva a crer que nada surge do nada.Tudo que vemos na natureza é resultado de progressos sucessivos. O que nos parece surgir rapidamente, mas estruturas complexas surgem aos poucos, construídas passo-a-passo por processos lentos. Nem mesmo nossas idéias surgem do nada!
Ora, se nada surge do nada, o dito instinto animal surge de um processo de aprendizado de espécies durante sua evolução na face do planeta terra. Mas como se dá esse aprendizado? e como isso vai parar no código genético da espécie?
Podemos fazer um macaco aprender várias tarefas, mas seus descendentes nada saberão sobre o que lhe foi ensinado. Então, como o gatinho sabe que do teto da casa é alto demais pra ele tentar a empreitada de pular?
De alguma forma há um inteligência ainda maior que a "inteligência" que regula os seus atos instintivos e que coleta informações do ambiente onde uma dada espécie de animais vive e leva essas informações importantes a serem gravadas em seu código genético. Como consequência, ele nasce sabendo disso. E, essa inteligência, a que eu chamerei subliminar, independe do sistema nervoso, posto que, por exemplo, as plantas também, seguindo esse raciocínio, possuem tal inteligência em sua espécie. Se não, como poderiam ser bonitas para atrair os insetos que a ajudarão a espalhar seu pólen?! A espécie se modificou pra isso, por certo. Ou será que essa modificação somente se deveu a seleção de espécies, que em uma dado momento permitiu apenas àquelas que atraissem os insetos e, portanto, tendo sucesso em espalhar sua descendencia, sobreviveu pra chegar até os nossos dias e as outras padeceram por seu fracaso ou falta de sorte em fazer a mesma coisa por não serem tão atrativas.
Não posso aceitar, então, que apenas uma resposta exista a essas inquisições. Somente mutações espôtaneas ou aleatórias e acidentais não parecem esclarecer tudo isso. Pois, achar que haviam animais anteriores à especie do gatinho que tinham noção do perigo ligado à sua sobrevivência e outros que não a tinham. Os primeiros sobreviveram e os ultimos extiguiram-se.
Como não sou cientista, e tudo que escrevo aqui são meras especulações (apenas divago em mim mesmo sobre isso) as quais devo continuar a procurar respostas no que dizem os cientistas atual e futuramente sobre tais e quais assuntos que me intrigam, sigo a não aceitar apenas aquela explicação que diz é apenas o instinto.
E o que é o instinto então?
Passo a chamar aqui, então, instinto a informações adquiridas por uma espécie de ser vivo, num aprendizado inconsciente, progressivo e positivo que chamo de Inteligência Subliminar, até que encontre resposta, já existente, melhor que essa.
Melhor ir estudar que essa semana há provas.
(qualquer absurdo por ventura constante nesses meus pensamentos de hoje, futuramente poderão ser corrigidos).
(claudiocaetano336@hotmail.com)
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