Não gosto de comentar sobre política, mas de uma forma ou de outra somos políticos. Há coisas que vejo e não consigo ficar calado, impassível
De mensalão, mensalinho, apitão e tantos outros escândalos, está vivendo o Brasil. O interessante é que ninguém percebe o que é mais óbvio.
Ficamos surpresos hoje em dia com tantas denúncias de corrupção. Parece que levantaram o tapete que há tempos era usado pra colocar por debaixo o lixo da política, o qual todos faziam questão de não enxergar. Mas será que a corrupção aumentou mesmo ou nós é que estamos querendo vê-la finalmente. Tiraram a venda dos olhos da população. Viva! Contudo, olhe bem dos lados. Será que somente em Brasilília é que estão os que nos enganam?
E de onde vieram esses ladrões?
Isso mesmo! Da sociedade brasileira.
Eles não só estão roubando dinheiro do povo, estão roubando nossa confiança, nossa esperança.
Pomo-nos a achar que são todos farinha do mesmo saco.
Só para lembrar: eles são uma pequena amostragem do que temos em nosso meio.
A crise a meu ver, não é do político especialmente, mas do brasileiro. Não que o brasileiro seja mais ou menos corrupto que os outros povos. Mas estou agora referindo-me ao Brasil.
A crise vem do berço. É a crise do jeitinho brasileiro que personifica-se na vantagem. Todos sempre querem tirar vantagem. Essa é a filosofia corrente. Se a ética, os costumes, cultura e a educação não forem continuamente mudados pra melhor, não importa quantas assembléias, congressos e presidentes elejamos, sempre trocaremos 6 por meia-dúzia. Pensemos nisso.
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