segunda-feira, setembro 26, 2005

Ontem, um dia escuro

Acordei cedo da manhã, sem sono. Ainda madrugada mesmo. Não sei o motivo que me tirou do relaxamento.
Estava aturdido e não sabia o porquê. Algo de ruim acontecera, pensei. O dia mal começara. Logo por volta das 8 da manhã soube da esperada, mas não pra já, morte de um amigo querido. Gostávamos de conversar. Ele de outra geração adiante da minha. O tempo, para ele, passou . Foi chegada a hora de partir. Partiu sem querer, mas foi. Seguiu o seu caminho como as aves seguem também o seu na mudança de estações. Um homem que procurou ser bom no que fazia.
mas era um homem, como eu. Apenas um homem, mortal.
Começava o dia escuro. O sol brilhava por certo. Mas como toda segunda, maldita segunda. O ciclo do trabalho que não acaba. Mas, se o dia ficou escuro assim, a noite se fez mais clara, apesar de tenebrosa.
As fichas caíram. E cadê o sono que não vem? Ele virá. Tudo passa. Mas o sono finalmente vem. O sono e o descanso...

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