Eu havia falado do gatinho em cima do teto há meses atrás e não quis ou não pude concluir meu raciocínio o que tentarei fazê-lo agora:
Quando estudamos biologia (mais adiante chego no gato) somos apresentados às teorias que tentam explicar desde há muito tempo a origem de tudo que há, incluindo a vida. Aristóteles, usando apenas do raciocínio lógico, havia proposto que a vida surgiria, além dos cruzamentos entre seres da mesma espécie, de matéria bruta A tal chamada de abiogênese, geração espontênea. Grandes estudiosos da sua época e até bem pouco tempo atrás acreditavam que, por exemplo, moscas nasciam de cadáveres em decomposição ou que do pó de cobra nasciam várias cobras. Isso foi aceito, até que sábios em meados do milenio passado procuraram outras explicações através de metódos científicos. Coube a Louis Pasteur dá o golpe final na abiogênese A pasteurização provara que não haveria geração espôntanea de microorganismos em materia orgânica mesmo que exposta ao ar.
Desmentida essa idéia, passa-se a acreditar que toda vida surge invariavelmente de outra vida. Mas aí, cabe a pergunta: de onde originou-se o primeiro ser vivo?
E o que tem haver isso com o gato?
Bem, a teoria de origem aceita hoje nos leva a crer que nada surge do nada.Tudo que vemos na natureza é resultado de progressos sucessivos. O que nos parece surgir rapidamente, mas estruturas complexas surgem aos poucos, construídas passo-a-passo por processos lentos. Nem mesmo nossas idéias surgem do nada!
Ora, se nada surge do nada, o dito instinto animal surge de um processo de aprendizado de espécies durante sua evolução na face do planeta terra. Mas como se dá esse aprendizado? e como isso vai parar no código genético da espécie?
Podemos fazer um macaco aprender várias tarefas, mas seus descendentes nada saberão sobre o que lhe foi ensinado. Então, como o gatinho sabe que do teto da casa é alto demais pra ele tentar a empreitada de pular?
De alguma forma há um inteligência ainda maior que a "inteligência" que regula os seus atos instintivos e que coleta informações do ambiente onde uma dada espécie de animais vive e leva essas informações importantes a serem gravadas em seu código genético. Como consequência, ele nasce sabendo disso. E, essa inteligência, a que eu chamerei subliminar, independe do sistema nervoso, posto que, por exemplo, as plantas também, seguindo esse raciocínio, possuem tal inteligência em sua espécie. Se não, como poderiam ser bonitas para atrair os insetos que a ajudarão a espalhar seu pólen?! A espécie se modificou pra isso, por certo. Ou será que essa modificação somente se deveu a seleção de espécies, que em uma dado momento permitiu apenas àquelas que atraissem os insetos e, portanto, tendo sucesso em espalhar sua descendencia, sobreviveu pra chegar até os nossos dias e as outras padeceram por seu fracaso ou falta de sorte em fazer a mesma coisa por não serem tão atrativas.
Não posso aceitar, então, que apenas uma resposta exista a essas inquisições. Somente mutações espôtaneas ou aleatórias e acidentais não parecem esclarecer tudo isso. Pois, achar que haviam animais anteriores à especie do gatinho que tinham noção do perigo ligado à sua sobrevivência e outros que não a tinham. Os primeiros sobreviveram e os ultimos extiguiram-se.
Como não sou cientista, e tudo que escrevo aqui são meras especulações (apenas divago em mim mesmo sobre isso) as quais devo continuar a procurar respostas no que dizem os cientistas atual e futuramente sobre tais e quais assuntos que me intrigam, sigo a não aceitar apenas aquela explicação que diz é apenas o instinto.
E o que é o instinto então?
Passo a chamar aqui, então, instinto a informações adquiridas por uma espécie de ser vivo, num aprendizado inconsciente, progressivo e positivo que chamo de Inteligência Subliminar, até que encontre resposta, já existente, melhor que essa.
Melhor ir estudar que essa semana há provas.
(qualquer absurdo por ventura constante nesses meus pensamentos de hoje, futuramente poderão ser corrigidos).
(claudiocaetano336@hotmail.com)
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