segunda-feira, setembro 26, 2005

O amor e o idealismo

É mentira que somente as mulheres buscam um ser encantado. Os homens também esperam encontrar a mais querida dentre todas. Uma princesa? não! uma rainha! Aquela que dentre todas seja perfeita (sabe ele que não há perfeição). Aquela que o completa.
Falha da matemática, quando um mais um não são dois, mas um, indivisível. Absurdo para qual os amantes têm explicação.
Mas como não se enganar, se traz dentro de si a imagem da rainha. Indefinível.
Mas há que ter cuidado quando essa imagem é idealização. Projeta-se na pessoa errada, na hora errada, no lugar errado a imagem perfeita. E o que vemos não é o que deveríamos ver.O embriagar do ser ideal. O sonho, a ilusão.
O realismo atropelado pela idéia do ser perfeito e puro, da mulher intocada, devassa. A mãe dos filhos e a mãe de todos os filhos da mãe.
Por que o erro? Por que a dúvida? Por que o medo?
O erro traz a dúvida. A dúvida o medo.
Como seria bom ter certeza de tudo! Querer tudo simples.
Por sorte, o idealismo não resiste à realidade nua.
O ignorante é mais feliz? Sua inocência o salva do sofrimento?
Sim e não!
Com a rainha morta, a verdade está posta!
Acordado... e o que era verdade então?

Nenhum comentário: