Há muita gente torcendo para que logo acabe o ano. É temor que algo mais de ruim possa somar-se a tudo aquilo que já tornou-se fato lamentável nos trezentos e tantos dias que já se contam desde o dia da confraternização universal de 2016.
Nada garante que 2017 seja um ano melhor. Muito pelo contrário. Sabe-se sim, de antemão, que o primeiro semestre vai ser de muita dificuldade, seja ela política, econômica e/ou social.
Há coisas que não podemos negar:
Alice agora já sabe que não está no país das maravilhas, terra onde os recursos são infinitos, onde não vale mais o Faz de Conta da política. Não vale mais o Faz de Conta que somos todos honestos, principalmente os que fazem as leis. Nem vale o Faz de Conta que temos justiça imparcial e que essa está a um degrau da divindade.
Em verdade, percebemos que em 2016 a justiça ao invés de cega, ficou de olhos arregalados e torce por um time de futebol.
Muitos anos atrás escrevi o que pensava sobre o que o Obama iria fazer na América do Norte. Se bem me lembro, opinei dizendo que não haveria nenhuma mudança nos destinos do mundo a depender de que um governante do Norte fosse esse branco ou negro, republicano ou democrata, pois o que esses carregam em si é a cultura de seu país. Então esperar mudanças de peixe se a pescaria acontece sempre no mesmo lago é um pouco infrutífero e inútil.
O que devemos temer é a falsidade, a inveja e a loucura. Não que os dois primeiros itens não estejam contidos no último.
Em princípio devemos evitar as paixões. Torcer por algo ou alguém somente por paixão não nos faz enxergar seus defeitos mais evidentes.
A política não deve-se permitir à paixão.
O amor avalia os erros. A paixão nem os vê.
Que toquem os "trumpetes" e suas más vontades, não temeis os dias que virão, pois no fim deles o que prevalecerá será apenas a verdade.
Esse Blog objetiva apenas juntar retalhos de reflexões pessoais do autor sobre assuntos os mais diversos. Não tendo caráter científico, pode vir a conter incoerências. As informações deverão ser corrigidas logo que sejam percebidos erros; Quanto às ideias, podem ser sempre repensadas.
quinta-feira, dezembro 22, 2016
segunda-feira, outubro 03, 2016
Pseudo Rigor
A frase "procurar uma agulha num palheiro" ilustra bem o exemplo de que não devamos fazer um experimento esperando e defendendo o resultado final sem que se passe pelas premissas, pelo rigor do método analítico. De outro modo, esse processo ao meu ver estará contaminado.
Lutar de todo modo para que o resultado seja o que queiramos, custe o que custar implicará em fazer-nos lançar mão de artifícios que deem um ar de confiabilidade, um certo respaldo, ao que dirá-se daquele elemento comprobatório.
É assim que o "pseudorigorismo" veste a mentira com o "manto" da verdade. E a mentira passa a ter cara de verdade, cheiro de verdade, gosto de verdade, mas mentira continuará sendo, a despeito de quem acredita nela.
Há quem use um tecnicismo exagerado para disfarçar a incoerência do pensamento ao defender uma lógica que nasce sem base que a sustente.
Digamos que ao procurar a agulha, estamos convictos que a tal agulha realmente existe e está lá perdida entre as palhas. Quem defende a existência da agulha e, por consequência, a sua busca no palheiro, para comprovar sua hipotética existência, poderá usar de subterfúgios para alcançar o objetivo do convencimento. Se a agulha não é encontrada logo se faz levar a crer que agulha não exatamente aquilo que se diz dela. Pode ser uma palha mais rígida, um talo grosso. Redefini-se o ser agulha. Tudo para continuar certo que sua verdade prevalecerá. Então todo cuidado é pouco para não confundir alhos com bugalhos.
Lutar de todo modo para que o resultado seja o que queiramos, custe o que custar implicará em fazer-nos lançar mão de artifícios que deem um ar de confiabilidade, um certo respaldo, ao que dirá-se daquele elemento comprobatório.
É assim que o "pseudorigorismo" veste a mentira com o "manto" da verdade. E a mentira passa a ter cara de verdade, cheiro de verdade, gosto de verdade, mas mentira continuará sendo, a despeito de quem acredita nela.
Há quem use um tecnicismo exagerado para disfarçar a incoerência do pensamento ao defender uma lógica que nasce sem base que a sustente.
Digamos que ao procurar a agulha, estamos convictos que a tal agulha realmente existe e está lá perdida entre as palhas. Quem defende a existência da agulha e, por consequência, a sua busca no palheiro, para comprovar sua hipotética existência, poderá usar de subterfúgios para alcançar o objetivo do convencimento. Se a agulha não é encontrada logo se faz levar a crer que agulha não exatamente aquilo que se diz dela. Pode ser uma palha mais rígida, um talo grosso. Redefini-se o ser agulha. Tudo para continuar certo que sua verdade prevalecerá. Então todo cuidado é pouco para não confundir alhos com bugalhos.
sexta-feira, setembro 23, 2016
Voltando à caverna
A maioria das pessoas já ouviu falar sobre o "mito da caverna" de Platão, pensador que viveu séculos antes de Cristo. A tal alegoria(metáfora) nos fala sobre os dois sentidos mais importantes do ser humano: a razão e a emoção.
Nessa estória um indivíduo descobre outras verdades diferentes da sua ao ver sombras que provem de fora da caverna onde ele está, projetadas nas paredes do interior da caverna. E em um dado momento consegue sair da caverna e explorar o seu exterior. Percebendo então que imaginava o que fossem as sombras projetadas mas se dá conta de que são coisas completamente diferentes do imaginado. Uma vez que saiu da caverna, dificilmente alguém quer voltar para o interior, se não para buscar mais gente para sair dela.
Assim é o conhecimento: quando adquirimos, por mais ridicularizados que sejamos, por quem não o tem ainda, dificilmente quereremos abandoná-lo.
Porém, vejo que em pleno século XXI, vemos pessoas que fazem questão de manter na caverna pessoas, assim perpetuando-as sob o seu domínio, já que esses não conhecem a verdade. Ao ignorante é fácil de escravizar, manipular, controlar de todas as formas, sem que nem mesmo esse perceba o que se passa consigo.
No momento que um governo quer ditar na base da caneta leis do que deseja para educação, escolhendo por si mesmo o que é melhor para os cidadãos aprender sem discussão nenhuma, equivale a forçar que os indivíduos voltem ao interior da caverna. É bom pensar bem sobre isso. Esse tipo governo não pode ser chamado de democracia. A democracia da ponta do lápis me causa arrepios. Me faz lembrar da democracia da ponta das baionetas.
Nessa estória um indivíduo descobre outras verdades diferentes da sua ao ver sombras que provem de fora da caverna onde ele está, projetadas nas paredes do interior da caverna. E em um dado momento consegue sair da caverna e explorar o seu exterior. Percebendo então que imaginava o que fossem as sombras projetadas mas se dá conta de que são coisas completamente diferentes do imaginado. Uma vez que saiu da caverna, dificilmente alguém quer voltar para o interior, se não para buscar mais gente para sair dela.
Assim é o conhecimento: quando adquirimos, por mais ridicularizados que sejamos, por quem não o tem ainda, dificilmente quereremos abandoná-lo.
Porém, vejo que em pleno século XXI, vemos pessoas que fazem questão de manter na caverna pessoas, assim perpetuando-as sob o seu domínio, já que esses não conhecem a verdade. Ao ignorante é fácil de escravizar, manipular, controlar de todas as formas, sem que nem mesmo esse perceba o que se passa consigo.
No momento que um governo quer ditar na base da caneta leis do que deseja para educação, escolhendo por si mesmo o que é melhor para os cidadãos aprender sem discussão nenhuma, equivale a forçar que os indivíduos voltem ao interior da caverna. É bom pensar bem sobre isso. Esse tipo governo não pode ser chamado de democracia. A democracia da ponta do lápis me causa arrepios. Me faz lembrar da democracia da ponta das baionetas.
quinta-feira, setembro 22, 2016
Imprensa Livre, pero no mucho livre
Imagino uma situação: um cidadão que nasceu e vive em um país que tem constituído em suas leis a liberdade de ir e vir. Imagino ainda que esse cidadão pertence a uma família que em seus costumes e cultura haja um modelo rígido de educação na qual não lhe é permitido a seus sair de suas casas a não ser que tenham uma ordem específica de membros mais idosos com motivo que o justifique.
Vejo um paradoxo ai: Ser livre em seu país. Poder ir e vir. E, no entanto em sua própria casa está condenado a um regime que o prende a uma área limitada.
Mas alguém poderia dizer que para esse indivíduo libertar-se apenas haveria de ter vontade própria e sair desse desse meio, desse convívio, ou comunidade a qual pertece e desfrutar da liberdade que fornece as leis desse seu país.
Mas isso não seria tão fácil, posto que ele dependa dessa mesma comunidade para sobreviver, para relacionar-se com seus pares, para divertir-se ao modo que já está acostumado. Somando a isso vemos que ele deixa-se subjulgar, espontâneamente e nem memso sente que está preso.
Assim imagino a imprensa dita "livre" que seja de propriedade de mega-empresas de comuicação. Limites editoriais são estipulados e, muitas vezes contrata-se e paga-se melhor a quem tende a falar o que os donos querem ler, ver ou ouvir em seus veículos, fabricando notícias que nem sempre correspondem aos menores traços de realidade vivenciados por essa sociedade.
Uma impresa livre deveria ser alguma coisa como uma janela para a realidade. Trazer pra mais próximo do cidadão comum o que realmente acontece em meio a sociedade em que esse vive e portanto torne-o participe de tudo que acontece em seu bairro, cidade, estado, no seu país e fora dele.
O que vemos realmente hoje em dia são notícias que já vem interpretadas. Comparo a uma comida que alguém já houvesse provado e que dissesse pra gente o que se é boa ou ruim e depois nos enfiasse garganta a dentro sem nem mesmo passar pela língua para que não pudéssemos sentir o seu verdadeiro sabor. Se não sentirmos, como saber se é bom ou ruim?
Para esses é confortável que fôssemos cabeças que não pensam. Computadores que possam ser programados a achar o certo o que eles acham que é certo.
Portanto, "não confunda alhos com bugalhos" ou não confunda "Impressa Livre de Verdade com Imprensa Livre da Verdade".
Vejo um paradoxo ai: Ser livre em seu país. Poder ir e vir. E, no entanto em sua própria casa está condenado a um regime que o prende a uma área limitada.
Mas alguém poderia dizer que para esse indivíduo libertar-se apenas haveria de ter vontade própria e sair desse desse meio, desse convívio, ou comunidade a qual pertece e desfrutar da liberdade que fornece as leis desse seu país.
Mas isso não seria tão fácil, posto que ele dependa dessa mesma comunidade para sobreviver, para relacionar-se com seus pares, para divertir-se ao modo que já está acostumado. Somando a isso vemos que ele deixa-se subjulgar, espontâneamente e nem memso sente que está preso.
Assim imagino a imprensa dita "livre" que seja de propriedade de mega-empresas de comuicação. Limites editoriais são estipulados e, muitas vezes contrata-se e paga-se melhor a quem tende a falar o que os donos querem ler, ver ou ouvir em seus veículos, fabricando notícias que nem sempre correspondem aos menores traços de realidade vivenciados por essa sociedade.
Uma impresa livre deveria ser alguma coisa como uma janela para a realidade. Trazer pra mais próximo do cidadão comum o que realmente acontece em meio a sociedade em que esse vive e portanto torne-o participe de tudo que acontece em seu bairro, cidade, estado, no seu país e fora dele.
O que vemos realmente hoje em dia são notícias que já vem interpretadas. Comparo a uma comida que alguém já houvesse provado e que dissesse pra gente o que se é boa ou ruim e depois nos enfiasse garganta a dentro sem nem mesmo passar pela língua para que não pudéssemos sentir o seu verdadeiro sabor. Se não sentirmos, como saber se é bom ou ruim?
Para esses é confortável que fôssemos cabeças que não pensam. Computadores que possam ser programados a achar o certo o que eles acham que é certo.
Portanto, "não confunda alhos com bugalhos" ou não confunda "Impressa Livre de Verdade com Imprensa Livre da Verdade".
quarta-feira, setembro 07, 2016
Pontes e Muros
Não faz muito tempo que vi muros caírem em nome da liberdade e da democracia.
Um desses reunificou a Alemanha, que viu-se dividida depois da Segunda Guerra Mundial.
Foi em Berlim o grande ato simbólico da derrubada do "muro da vergonha"(09/11/1989) que separavam duas ideias, ambas nem tão certas e nem tão equivocadas assim.
Se por um lado o símbolo era o capitalismo dos sonhos e do consumismo, d'outro havia o símbolo do fracasso comunista autoritário.
Não importa onde esteja o ser humano, estando consciente disso ou não, busca incessantemente por liberdade pessoal.
Liberdade pra fazer escolhas.
Cercear o direito de escolha de qualquer pessoa, individual ou coletivamente, é como alimentar com calor uma panela hermeticamente fechada. Ela deverá explodir em algum momento. Isso pode ser lido por toda a história da civilização.
Mas é com tristeza que vemos atualmente governos construírem ou a quererem construir novos muros.
Basta ler as notícias veiculadas nos últimos tempos. Por exemplo: pensam em construir um muro separando o México dos EUA; fala-se em erguer um muro próximo da entrada do túnel ferroviário do canal da mancha entre Inglaterra e França, construção de um muro entre a Áustria e Itália, entre outros. Nesses três casos pra barrar imigração ilegal.
O mundo onde se constroem barreiras não é um mundo consistente com os direitos e liberdade do ser humano.
Construir muros, nesses casos, não é muito inteligente porque não age sobre a causa do problema: a migração.
Quem migra geralmente busca uma melhora com a mudança de lugar. Tem esperança. Quer viver.
Murar é pensar no agora. É a solução mais fácil.
De forma inteligente, devemos pensar no amanhã, estudar as causas, a raiz do problema migratório.
O viver é construir pontes para o futuro.
Os problemas dos outros poderão vir a bater à nossa porta em algum momento do futuro.
Uma vez escutei de alguém que todo mundo tem responsabilidade com o que acontece de errado. Cada qual com seu peso.
Não podemos cruzar os braços e "assistir de camarote" pessoas se matarem, ou mesmo alguém passar mal sem ao menos dar atenção ou chamar um socorro, por exemplo.
Assim deve ser o trato entre as nações. Se nossos vizinhos passam por problemas, esses mesmos problemas poderão afetar-nos de alguma maneira cedo ou tarde.
Construir pontes é muitas vezes a solução. Pontes da razão e não de populismo.
O populismo busca o sucesso e aprovação popular momentânea. Mas o momento passa querendo-se ou não.
Um desses reunificou a Alemanha, que viu-se dividida depois da Segunda Guerra Mundial.
Foi em Berlim o grande ato simbólico da derrubada do "muro da vergonha"(09/11/1989) que separavam duas ideias, ambas nem tão certas e nem tão equivocadas assim.
Se por um lado o símbolo era o capitalismo dos sonhos e do consumismo, d'outro havia o símbolo do fracasso comunista autoritário.
Não importa onde esteja o ser humano, estando consciente disso ou não, busca incessantemente por liberdade pessoal.
Liberdade pra fazer escolhas.
Cercear o direito de escolha de qualquer pessoa, individual ou coletivamente, é como alimentar com calor uma panela hermeticamente fechada. Ela deverá explodir em algum momento. Isso pode ser lido por toda a história da civilização.
Mas é com tristeza que vemos atualmente governos construírem ou a quererem construir novos muros.
Basta ler as notícias veiculadas nos últimos tempos. Por exemplo: pensam em construir um muro separando o México dos EUA; fala-se em erguer um muro próximo da entrada do túnel ferroviário do canal da mancha entre Inglaterra e França, construção de um muro entre a Áustria e Itália, entre outros. Nesses três casos pra barrar imigração ilegal.
O mundo onde se constroem barreiras não é um mundo consistente com os direitos e liberdade do ser humano.
Construir muros, nesses casos, não é muito inteligente porque não age sobre a causa do problema: a migração.
Quem migra geralmente busca uma melhora com a mudança de lugar. Tem esperança. Quer viver.
Murar é pensar no agora. É a solução mais fácil.
De forma inteligente, devemos pensar no amanhã, estudar as causas, a raiz do problema migratório.
O viver é construir pontes para o futuro.
Os problemas dos outros poderão vir a bater à nossa porta em algum momento do futuro.
Uma vez escutei de alguém que todo mundo tem responsabilidade com o que acontece de errado. Cada qual com seu peso.
Não podemos cruzar os braços e "assistir de camarote" pessoas se matarem, ou mesmo alguém passar mal sem ao menos dar atenção ou chamar um socorro, por exemplo.
Assim deve ser o trato entre as nações. Se nossos vizinhos passam por problemas, esses mesmos problemas poderão afetar-nos de alguma maneira cedo ou tarde.
Construir pontes é muitas vezes a solução. Pontes da razão e não de populismo.
O populismo busca o sucesso e aprovação popular momentânea. Mas o momento passa querendo-se ou não.
sábado, agosto 27, 2016
Golpe? nada! Maladragem. Isso sim!
O golpe, nas artes marciais é um movimento que podemos executar com objeto ou parte de nosso corpo em direção a um adversário com a intenção objetiva de causar danos ou provocar um efeito danoso. Assim existem vários tipos de golpe seja com as mãos, pés, cabeça, até as nádegas.
Acredito que levaram esse conceito para política, tanto que a tradução para alemão é Putsch e para o francês Coup também é golpe.
Golpear quem está no poder para desse tomar as rédeas do estado.
Normalmente um golpe de estado se dá por vias de violência. Seja essa violência física ou violência contra as leis e instituições vigentes.
Outro coisa a observar-se no golpe é que esse é executado por quem normalmente não teria respaldo popular para exercê-lo e que conhece bem as leis e dela se aproveitará de uma forma ou de outra.
Posto o golpe, geralmente na tomada do poder se proclamam novas leis ou se revogam parte das atuais, para dar respaldo jurídico para as ações que serão tomadas no presente e no futuro, para também manter o status quo doravante e para dar ar de legalidade ao golpe.
Acredito que levaram esse conceito para política, tanto que a tradução para alemão é Putsch e para o francês Coup também é golpe.
Golpear quem está no poder para desse tomar as rédeas do estado.
Normalmente um golpe de estado se dá por vias de violência. Seja essa violência física ou violência contra as leis e instituições vigentes.
Outro coisa a observar-se no golpe é que esse é executado por quem normalmente não teria respaldo popular para exercê-lo e que conhece bem as leis e dela se aproveitará de uma forma ou de outra.
Posto o golpe, geralmente na tomada do poder se proclamam novas leis ou se revogam parte das atuais, para dar respaldo jurídico para as ações que serão tomadas no presente e no futuro, para também manter o status quo doravante e para dar ar de legalidade ao golpe.
quinta-feira, agosto 18, 2016
Doença
Ausência de saúde. Ao chegar a essa condição, o ser poderá ter suas funções físicas e, consequentemente, mentais modificadas.
O ser doente é um violão que ora está desafinado. Já não emite suas notas musicais como d'antes.
A doença é algo que desiquilibra.
Ouvimos falar em doenças. Rios doentes, plantas doentes, animais doentes, pessoas doentes, planeta enfermo, etc.
O equilíbrio é a saúde.
Emmanuel Kant soube dosar equilíbrio entre a razão e a emoção.
Na maior parte do tempo, no dia a dia, usamos a emoção. Agimos como estando no "piloto automático". Não nos questionamos por fazermos o que fazemos.
Estamos limitados pelo que conhecemos, pelo que estamos acostumados, pelo que aprendemos e pelo que fomos influenciados a fazer.
Somente o questionamento sobre as atitudes de cada um de nós poderia nos colocar no caminho do equilíbrio em relação a tudo que nos cerca e, então, em relaçao a nós mesmos.
O ser doente é um violão que ora está desafinado. Já não emite suas notas musicais como d'antes.
A doença é algo que desiquilibra.
Ouvimos falar em doenças. Rios doentes, plantas doentes, animais doentes, pessoas doentes, planeta enfermo, etc.
O equilíbrio é a saúde.
Emmanuel Kant soube dosar equilíbrio entre a razão e a emoção.
Na maior parte do tempo, no dia a dia, usamos a emoção. Agimos como estando no "piloto automático". Não nos questionamos por fazermos o que fazemos.
Estamos limitados pelo que conhecemos, pelo que estamos acostumados, pelo que aprendemos e pelo que fomos influenciados a fazer.
Somente o questionamento sobre as atitudes de cada um de nós poderia nos colocar no caminho do equilíbrio em relação a tudo que nos cerca e, então, em relaçao a nós mesmos.
quinta-feira, agosto 04, 2016
O julgamento e o açougueiro louco
Um julgamento onde a paixão, seja interesse ou ilusão, é preferida ao invés da razão, não pode ser chamado de justo, posto que a paixão é como a loucura: uma sombra sobre a capacidade de julgar.
Não dar ouvidos a razão é como entregar as facas a um açougueiro que ficou louco.
Não dar ouvidos a razão é como entregar as facas a um açougueiro que ficou louco.
terça-feira, julho 19, 2016
Os 4 poderes da República Federativa do Brasil
1. Executivo
2. Legislativo
3. Judiciário
4."Modulador" (hipotético)
4.1 Imprensa(nem sempre livre)
4.2 Institutos de pesquisas
Modular nas técnicas de telecomunicação é a ação pela qual uma onda de certa frequência é variada em suas características principais por outra(ou outras) onda, inserindo dessa forma a informação relevante da segunda à primeiramente citada. O que quero dizer, em outras palavras, e lembrando um velho ditado que diz o portador da má notícia não merece pancadas, é que percebo hoje em dia que os três primeiros poderes "modulam" o hipotético último poder. Fazendo-o ser a sua voz. O povo tem dado mais ouvidos ao que diz esse últimos a seu tempo. Todos clamam por uma imprensa livre. Uma imprensa que está à venda nunca será uma imprensa livre. Quem tiver mais poder econômico a cala(imprensa) ou a faz falar as suas verdades. A voz de um fala pelo outro. A verdade "modulada".
O que diria Maquiavel(1469-1527) desse modelo de estado que hoje temos?
Quem sabe diria que o estado que vemos não é o estado que temos. Ele tem sido um estado aparente.
O dicionário Houaiss nos diz que Estado é: conjunto das instituições que controlam e administram uma nação.
Maquiavel acreditava que o Estado deve ser real, ou seja, é preciso ver e examinar a realidade do jeito que ela é, e não como gostaríamos que fosse.
Mas a realidade é fabricada mais nos gabinetes ou em salas às escondidas, que nos plenários tornados públicos.
Em suma, o povo só vê o que eles querem que ele veja.
2. Legislativo
3. Judiciário
4."Modulador" (hipotético)
4.1 Imprensa(nem sempre livre)
4.2 Institutos de pesquisas
Modular nas técnicas de telecomunicação é a ação pela qual uma onda de certa frequência é variada em suas características principais por outra(ou outras) onda, inserindo dessa forma a informação relevante da segunda à primeiramente citada. O que quero dizer, em outras palavras, e lembrando um velho ditado que diz o portador da má notícia não merece pancadas, é que percebo hoje em dia que os três primeiros poderes "modulam" o hipotético último poder. Fazendo-o ser a sua voz. O povo tem dado mais ouvidos ao que diz esse últimos a seu tempo. Todos clamam por uma imprensa livre. Uma imprensa que está à venda nunca será uma imprensa livre. Quem tiver mais poder econômico a cala(imprensa) ou a faz falar as suas verdades. A voz de um fala pelo outro. A verdade "modulada".
O que diria Maquiavel(1469-1527) desse modelo de estado que hoje temos?
Quem sabe diria que o estado que vemos não é o estado que temos. Ele tem sido um estado aparente.
O dicionário Houaiss nos diz que Estado é: conjunto das instituições que controlam e administram uma nação.
Maquiavel acreditava que o Estado deve ser real, ou seja, é preciso ver e examinar a realidade do jeito que ela é, e não como gostaríamos que fosse.
Mas a realidade é fabricada mais nos gabinetes ou em salas às escondidas, que nos plenários tornados públicos.
Em suma, o povo só vê o que eles querem que ele veja.
quarta-feira, julho 06, 2016
O amor: consequência ou acaso?
A possessão do amor será castigada com o sofrimento.
É mais fácil saber o que não é o amor.
A paixão pode ser loucura, o amor nunca.
Fernando Pessoa disse: "Porque quem ama nunca sabe que ama/ Nem sabe por que ama, nem o que é amar..."
O verdadeiro amor, o amor, materializa-se em ações, não em palavras.
É mais fácil saber o que não é o amor.
A paixão pode ser loucura, o amor nunca.
Fernando Pessoa disse: "Porque quem ama nunca sabe que ama/ Nem sabe por que ama, nem o que é amar..."
O verdadeiro amor, o amor, materializa-se em ações, não em palavras.
segunda-feira, junho 27, 2016
Políticos de Carreira
A crise pela qual o nosso sistema político passa atualmente, em parte, deriva da atividade do político de carreira. Essa "instituição" deve ser coibida numa sociedade que carece cada vez mais ser representada e participar legitimamente das decisões que afetam a todos os cidadãos.
O que temos hoje na vida política e em todos os níveis governamentais é o Político de Carreira. Políticops de Carreira são homens e/ou mulheres que nada mais fazem que conchavos, politicalhas, trocas de interesses, entre outras atitudes maléficas, que em nada ajudam a sociedade como um todo.
Misturam seus próprios interesses com os interesses dos que eles deveriam representar, contrariando, assim, o prometido no processo eleitoral que os levou a seus cargos .
Político de carreira tem sua consciência vendida.
A quem interessa a eternização no poder sempre do mesmo indivíduo?
Espero que um dia exista um sistema político/eleitoral que experimente o rodízio permanente de poder aos cidadãos, tornando natural a eleição de um postulante a um determinado cargo em dose única.
O resultando disso, quem sabe, será a maior participação verdadeira do povo. Maior número de cidadãos exercendo, cada qual, o seu direito de contribuir com suas ideias e seus ideais para uma sociedade que vive em constante construção de sua ética, costumes e cultura.
O que temos hoje na vida política e em todos os níveis governamentais é o Político de Carreira. Políticops de Carreira são homens e/ou mulheres que nada mais fazem que conchavos, politicalhas, trocas de interesses, entre outras atitudes maléficas, que em nada ajudam a sociedade como um todo.
Misturam seus próprios interesses com os interesses dos que eles deveriam representar, contrariando, assim, o prometido no processo eleitoral que os levou a seus cargos .
Político de carreira tem sua consciência vendida.
A quem interessa a eternização no poder sempre do mesmo indivíduo?
Espero que um dia exista um sistema político/eleitoral que experimente o rodízio permanente de poder aos cidadãos, tornando natural a eleição de um postulante a um determinado cargo em dose única.
O resultando disso, quem sabe, será a maior participação verdadeira do povo. Maior número de cidadãos exercendo, cada qual, o seu direito de contribuir com suas ideias e seus ideais para uma sociedade que vive em constante construção de sua ética, costumes e cultura.
sexta-feira, junho 17, 2016
A exposição do irrefutável
"Os fins justificam os meios", célebre frase de Maquiavel, ilustra que governantes podem ser capazes de tudo para manter o seu poder sobre o povo e apoderar-se de suas riquezas.
Nada mais triste é ver o dito aplicado na prática a olhos vistos .
Vergonha absoluta. Vergonha!
"A mentira tem perna curta" e muitas outras frases de efeito estão sendo ditas, refletindo o que estamos passando politicamente.
Nesses tempos, é aterrorizador para uma maioria descobrir o lixo debaixo do tapete.
De batom na cueca, como acreditar naquele que nega?
Aquilo que eles carregam, hoje em dia, em suas maletas, sacos plásticos e em suas cuecas é algo mais que suas vergonhas.
Dinheiro usurpado e que não procede do suor de homens justos, mas de indivíduos que não cansam de golpear a democracia, a confiança, a ética e, além de tudo, os caixas da viúva rica.
Soltem os ladrões de galinhas. Soltem!
Nada mais triste é ver o dito aplicado na prática a olhos vistos .
Vergonha absoluta. Vergonha!
"A mentira tem perna curta" e muitas outras frases de efeito estão sendo ditas, refletindo o que estamos passando politicamente.
Nesses tempos, é aterrorizador para uma maioria descobrir o lixo debaixo do tapete.
De batom na cueca, como acreditar naquele que nega?
Aquilo que eles carregam, hoje em dia, em suas maletas, sacos plásticos e em suas cuecas é algo mais que suas vergonhas.
Dinheiro usurpado e que não procede do suor de homens justos, mas de indivíduos que não cansam de golpear a democracia, a confiança, a ética e, além de tudo, os caixas da viúva rica.
Soltem os ladrões de galinhas. Soltem!
quarta-feira, junho 08, 2016
Cultura, para quê?
Existem diversas definições para cultura. Nunca completas e sempre contestadas ao passar dos tempos.
Há, entre estudiosos, quem jure que a cultura é apenas a parte do patrimônio imaterial de um povo. Como exemplos a música, o modo de fazer a arte, as tradições, hábitos, costumes, etc. A cultura estaria para o homem como o software para o computador. É o jeito como se vive e o modo como cada grupo de pessoas valora as coisas e os comportamentos, costumes e tradições.
Outros dizem que da cultura também faz parte objetos materias como construções, artes, artesanatos, utensílios, etc. Nesse caso, a cultura estaria para o homem como o software e o hardware juntos estão para as máquinas computacionais. A música e os instrumentos; Os quadros e os pincéis; A maneira de cultivar os alimentos, o modo de preparo e a maneira de comer; são os exemplos mais simples disso.
O que ninguém discorda é que a cultura é passada das gerações anteriores para as atuais, muitas vezes modificada e, dessa passada de herança para as próximas gerações.
Pensadores afirmam que, principalmente, o que nos diferencia dos outros animais é a cultura.
Diferentemente da educação que por vezes é direcionada por um ou mais grupos sociais, a cultura é no seu cerne espontânea e libertária. Em minha opinão a cultura não pode ser forçada. Influenciada, sim. Forjada, nunca.
Em resumo a cultura é tudo que é produzido do intelecto humano, verdade ou não, seja arte, trabalho, religião, ciência, filosofia, etc.
A cultura sofre influênica direta do ambiente local ou locais em que o ser humano esteja baseado, como também das crenças e cultos religiosos, hábitos e educação em que esse e outros grupos sociais estão submetidos.
Indiretamente é também influenciada por culturas de grupos sociais distintos desse com o qual seus membros se inter ou transrelacionam.
Cultura para quê? Para viver.
quarta-feira, maio 25, 2016
A viúva está nua
Duas partes para uma frase:
Sendo narradas em tempos distintos; A primeira, uma história no novo testamento cristão(as moedas da víuva); a segunda, outra estória em uma fábula de um escritor dinamarquês do século XIX(a célebre frase:"A rainha está nua"); ambas me fizeram formar essa frase: a viúva(aqueles que governam) está nua(à mostra).
E, de fato, nunca as entranhas dos poderes estiveram tão expostas.
Estamos tendo a oportunidade única na existência desse país de saber como exatamente pensam e se comportam os representantes do povo, sejam eles de que poder da república forem.
Não procuremos a ilusão. De salvadores eles não tem nada e não são melhores que nós mesmos. Desses nossos contemporâneos podemos esperar tudo, inclusive nada.
Sendo narradas em tempos distintos; A primeira, uma história no novo testamento cristão(as moedas da víuva); a segunda, outra estória em uma fábula de um escritor dinamarquês do século XIX(a célebre frase:"A rainha está nua"); ambas me fizeram formar essa frase: a viúva(aqueles que governam) está nua(à mostra).
E, de fato, nunca as entranhas dos poderes estiveram tão expostas.
Estamos tendo a oportunidade única na existência desse país de saber como exatamente pensam e se comportam os representantes do povo, sejam eles de que poder da república forem.
"Aquele que tem olhos de ver que veja,aquele que tem ouvidos de ouvir que ouça"
Não procuremos a ilusão. De salvadores eles não tem nada e não são melhores que nós mesmos. Desses nossos contemporâneos podemos esperar tudo, inclusive nada.
sábado, maio 21, 2016
Imparcialidade
Tanto na imprensa como no judiciário, a isenção para com as partes envolvidas é usada com o termo Imparcialidade, de modo que ninguém seja privilegiado.
A imparcialidade ao decidir denota além de isenção, honestidade, ética e dignidade.
Como um juiz pode decidir com justiça se tem afeto por uma das partes litigantes?
Como pode ser isento um juiz de futebol se tem desmedida simpatia ou torcida por um determinado time?
Mesmo que a princípio não perceba, decidirá com um viés para a equipe de que gosta mais.
Na imprensa, a parcialidade não pode acometer aqueles que divulgam, narram e difundem os acontecimentos.
Poderão haver casos em que notícias verdadeiras, de certo modo, podem ser forjadas a agradar um lado interressado em sua divulgação.
Um bom jornalista não puxa a "sardinha pra o seu lado".
Já não bastasse a parcialidade involutária do observador, que influencia no seu próprio dicernimento, e a qual depende do seu ponto de vista, a afetividade, nesses casos, vêm prejudicar a propagação da verdade.
A verdade não deve associar-se a política. Pois, se assim estiver, poderá ser tudo menos a verdade.
A política não é a ciência da verdade. A política, outrossim, é a mãe da parcialidade.
Por esse mesmo motivo, a política não deve associar-se a justiça.
Posto que aquele que julga com coração decidirá e não promulgará algo que possa ser chamado de justiça.
A imparcialidade ao decidir denota além de isenção, honestidade, ética e dignidade.
Como um juiz pode decidir com justiça se tem afeto por uma das partes litigantes?
Como pode ser isento um juiz de futebol se tem desmedida simpatia ou torcida por um determinado time?
Mesmo que a princípio não perceba, decidirá com um viés para a equipe de que gosta mais.
Na imprensa, a parcialidade não pode acometer aqueles que divulgam, narram e difundem os acontecimentos.
Poderão haver casos em que notícias verdadeiras, de certo modo, podem ser forjadas a agradar um lado interressado em sua divulgação.
Um bom jornalista não puxa a "sardinha pra o seu lado".
Já não bastasse a parcialidade involutária do observador, que influencia no seu próprio dicernimento, e a qual depende do seu ponto de vista, a afetividade, nesses casos, vêm prejudicar a propagação da verdade.
A verdade não deve associar-se a política. Pois, se assim estiver, poderá ser tudo menos a verdade.
A política não é a ciência da verdade. A política, outrossim, é a mãe da parcialidade.
Por esse mesmo motivo, a política não deve associar-se a justiça.
Posto que aquele que julga com coração decidirá e não promulgará algo que possa ser chamado de justiça.
segunda-feira, maio 16, 2016
Respeito
Por que devemos respeito alguém?
A quem devemos respeitar?
Respeito não é tolerância. Tolerância é inerte.
O seu contrário: desprezo.
Respeito tem mais relação com o passado; Nunca com o presente ou futuro.
É dívida por obrigação ou favor obtido.
Fala-se, então, em "ganhar respeito", para que tenha-se o respeito no futuro.
Esopo(2.500 anos atrás) nos ensinou que, como a língua, tudo tem seu lado bom e ruim.
O segredo é respeitar o que é louvável, a parte boa,referenciar.
Por outro lado, abominar o lado desprezível.
Bajular é lisongear para proveito futuro. Nunca confudir com respeito.
Ter medo também não é respeitar.
Respeitamos a quem já conhecemos. Tememos o desconhecido.
É por isso que, na sua origem do latim, respectus, siginificava olhar de novo.
O respeito pode vir junto com a admiração. Nesse caso, tornar-se-á para nós respeito verdadeiro.
A quem devemos respeitar?
Respeito não é tolerância. Tolerância é inerte.
O seu contrário: desprezo.
Respeito tem mais relação com o passado; Nunca com o presente ou futuro.
É dívida por obrigação ou favor obtido.
Fala-se, então, em "ganhar respeito", para que tenha-se o respeito no futuro.
Esopo(2.500 anos atrás) nos ensinou que, como a língua, tudo tem seu lado bom e ruim.
O segredo é respeitar o que é louvável, a parte boa,referenciar.
Por outro lado, abominar o lado desprezível.
Bajular é lisongear para proveito futuro. Nunca confudir com respeito.
Ter medo também não é respeitar.
Respeitamos a quem já conhecemos. Tememos o desconhecido.
É por isso que, na sua origem do latim, respectus, siginificava olhar de novo.
O respeito pode vir junto com a admiração. Nesse caso, tornar-se-á para nós respeito verdadeiro.
quinta-feira, maio 12, 2016
Conspiração
É pelas costas, em segredo, que a conspiração prospera.
O que mais é observado em conspirações:
Falsos testemunhos e boatos;
atentados;
sequetros;
golpes entre outras estratégias.
Conjuração de Cantilina:
Roma 64-63 a.C
“Até quando, ó Catilina, abusarás da nossa paciência? Por quanto tempo ainda há de zombar de nós essa tua loucura? A que extremos se há de precipitar a tua audácia sem freio? Nem a guarda do Palatino, nem a ronda noturna da cidade, nem os temores do povo, nem a afluência de todos os homens de bem, nem este local tão bem protegido para a reunião do Senado, nem o olhar e o aspecto destes senadores, nada disto conseguiu perturbar-te? Não sentes que os teus planos estão à vista de todos? Não vês que a tua conspiração a têm já dominada todos estes que a conhecem? Quem, de entre nós, pensas tu que ignora o que fizeste na noite passada e na precedente, em que local estivestes, a quem convocaste e que deliberações foram as tuas. Ó tempos, ó costumes!”
em outra parte:
Andavam muito confusas as coisas em Roma: legalidade e ilegalidade, senadores e bandidos políticos, o saudável e o doente, a pátria e seus traidores, os bons e os malvados pareciam andar juntos, misturados. Era hora de por um fim naquele caos e conúbio entre a moralidade e a imoralidade, de por as coisas no seu devido lugar.
Para Cícero tudo estava claro. Aquele que estava ali sentado na sua frente, nas arquibancadas senatoriais, era um criminoso, um inspirador de “mortandades e incêndios”, tendo inclusive ao seu lado alguns dos senadores presentes que, insensatos, andaram juntos prevaricando contra a lei.
Há quem diga que o que é segredo, por si deve ser coisa errada; se fosse boa não seria secreta.
quarta-feira, maio 04, 2016
Coleção...
Enquanto o pessimista enxuga lágrimas, o realista apavora-se e o otimista cai em prantos.
Prefiro o silêncio sincero, ao invés de palavras de falsidade.
A política é: a ciência para adquirir e manter poder sobre o povo e o que ele produz.
Não importa quantos nomes ou cores tenham; Somente há dois partidos: o que está com o poder e o que quer com o poder estar.
Para mim há direitos fundamentais que não deveriam ser comercializados: liberdade, educação, saúde e justiça.
A vítima sofre, a princípio, e supera. Mas ao pilantra é guardada a tristeza eterna.
Somente o sofrer nos faz ver que somos apenas humanos.
A democracia é um sistema mantido por força militar latente. A ditadura a põe a trabalho.
O que é a ética, se não a honestidade consigo mesmo.
quinta-feira, abril 28, 2016
Tolerância Civil
Tolerar é despir-se, por momentos, de nossas convicções, de certas verdades que consideramos imutáveis.
Posto que, não há, para mim, verdade imutável "palpável" pela mente humana, se não meias verdades, quando possíveis de mensurar e devendo estar sujeitas sempre a revisão por nossa razão.
John Locke, filósofo inglês, década de 80 do século XVII , "ensina" aos franceses sobre a tolerância social.
Para Locke tolerar é parar de lutar pelo que não se pode mudar.
Locke viveu uma boa parte da vida nos países baixos. Está, assim, explicado o por quê de a Holanda ter sido o berço da tolerância e exportar isso pra boa parte da Europa naquela época.
A pluralidade somente existe na presença da tolerância, já que cada um de nós somos diferentes, seja por nossas crenças, costumes, moral e entendimentos sobre a existência de tudo e todos e nossa própria condição de ser humano.
Como é bom aplaudir a tolerância dos outros conosco.
Mas, um tanto difícil praticar a nossa tolerância com outrem.
Segundo Locke, é a falta de um juiz, respeitado por todos, capaz de promulgar leis de conhecimento e respeito público, aliada à possibilidade individual de julgar e executar em causa própria, que concorre de forma decisiva para a corrupção do estado e faz da guerra um acontecimento cada vez mais frequentemente observado.
É o aprofundamento dessas intrigas que torna o estado de paz e tranquilidade em estado de guerra e de destruição.
Posto que, não há, para mim, verdade imutável "palpável" pela mente humana, se não meias verdades, quando possíveis de mensurar e devendo estar sujeitas sempre a revisão por nossa razão.
John Locke, filósofo inglês, década de 80 do século XVII , "ensina" aos franceses sobre a tolerância social.
Para Locke tolerar é parar de lutar pelo que não se pode mudar.
Locke viveu uma boa parte da vida nos países baixos. Está, assim, explicado o por quê de a Holanda ter sido o berço da tolerância e exportar isso pra boa parte da Europa naquela época.
A pluralidade somente existe na presença da tolerância, já que cada um de nós somos diferentes, seja por nossas crenças, costumes, moral e entendimentos sobre a existência de tudo e todos e nossa própria condição de ser humano.
Como é bom aplaudir a tolerância dos outros conosco.
Mas, um tanto difícil praticar a nossa tolerância com outrem.
Segundo Locke, é a falta de um juiz, respeitado por todos, capaz de promulgar leis de conhecimento e respeito público, aliada à possibilidade individual de julgar e executar em causa própria, que concorre de forma decisiva para a corrupção do estado e faz da guerra um acontecimento cada vez mais frequentemente observado.
É o aprofundamento dessas intrigas que torna o estado de paz e tranquilidade em estado de guerra e de destruição.
sábado, abril 16, 2016
Crise
Olha o grego novamente aqui: krisis, que em português significa decisão, sentença, juízo ou separação.
Várias áreas do conhecimento conceituam crise, cada qual de sua maneira.
O conceito que mais gosto é o da psicologia que diz que crise é um estado de mudança que requer atitude para manter o equilíbrio da emoção. Com o passar do tempo a crise pode evoluir para uma maior estabilidade ou para a derrocada.
O certo é que todo mundo já viveu uma crise. Aliás não apenas uma; Incontáveis.
Crise no casamento, crise financeira, crise política, crise de amígdalas, crise de rins, crise de identidade, crise da adolescência, crise dos 7 anos, dos 30 , dos 40, da terceira idade e por ai vai...
A crise se mistura com a vida. Faz parte dela.
A resiliência é primogênita da crise. Crise é um momento de conhecer melhor a si mesmo e aprender a sobreviver a adversidades e, geralmente, ficar mais forte.
Várias áreas do conhecimento conceituam crise, cada qual de sua maneira.
O conceito que mais gosto é o da psicologia que diz que crise é um estado de mudança que requer atitude para manter o equilíbrio da emoção. Com o passar do tempo a crise pode evoluir para uma maior estabilidade ou para a derrocada.
O certo é que todo mundo já viveu uma crise. Aliás não apenas uma; Incontáveis.
Crise no casamento, crise financeira, crise política, crise de amígdalas, crise de rins, crise de identidade, crise da adolescência, crise dos 7 anos, dos 30 , dos 40, da terceira idade e por ai vai...
A crise se mistura com a vida. Faz parte dela.
A resiliência é primogênita da crise. Crise é um momento de conhecer melhor a si mesmo e aprender a sobreviver a adversidades e, geralmente, ficar mais forte.
sexta-feira, abril 15, 2016
País do faz de conta. Alice, Emília e outros personagens da história.
Charles L. Dodgson(Lewis Carroll)-1832-1898- imaginou um lugar fantástico, nonsense, digno dos melhores sonhos que podemos ter.
A terra do absurdo. (veja: Alice no país das maravilhas)
Alice, ainda bem que caístes no buraco de coelho!
Tivesse caído no buraco de ozônio, que hoje paira sobre a América do Sul, descobririas também que cá em baixo, como lá, há reinos de acontecimentos mais do que nonsense. Absurdos dignos do maior dos pesadelos.
Durmo ultimamente com o desejo de que a mim acordem e que eu veja que era apenas um mau sonhar; o julgamento da pobre Alice.
Difícil será sabermos onde está a verdade, se lá no horizonte se avistam somente nuvens de mentiras.
A verdade é: aquele que não vive a realidade dos fatos, condenado está a morrer engasgado com toda sorte de mentiras.
Me preocupa o que restará, se até o juiz está para ser julgado.
Mas, quem vai mesmo julgar o juiz?
A Emília de Monteiro Lobato(1882-1948) era mestra do faz de conta.
Então, faz de conta que todos estão com boas intenções. Faz de conta que não tem ponta de prego. Faz de conta que não é feio. Por que só mesmo fazendo de conta pode-se admitir uma feiura dessas.
A terra do absurdo. (veja: Alice no país das maravilhas)
Alice, ainda bem que caístes no buraco de coelho!
Tivesse caído no buraco de ozônio, que hoje paira sobre a América do Sul, descobririas também que cá em baixo, como lá, há reinos de acontecimentos mais do que nonsense. Absurdos dignos do maior dos pesadelos.
Durmo ultimamente com o desejo de que a mim acordem e que eu veja que era apenas um mau sonhar; o julgamento da pobre Alice.
Difícil será sabermos onde está a verdade, se lá no horizonte se avistam somente nuvens de mentiras.
A verdade é: aquele que não vive a realidade dos fatos, condenado está a morrer engasgado com toda sorte de mentiras.
Me preocupa o que restará, se até o juiz está para ser julgado.
Mas, quem vai mesmo julgar o juiz?
A Emília de Monteiro Lobato(1882-1948) era mestra do faz de conta.
Então, faz de conta que todos estão com boas intenções. Faz de conta que não tem ponta de prego. Faz de conta que não é feio. Por que só mesmo fazendo de conta pode-se admitir uma feiura dessas.
quinta-feira, abril 07, 2016
A Nudez e a Vergonha
Até bem pouco tempo eu não sabia que os soldados espartanos combatiam nus(Esparta: aquela cidade da grécia antiga).
Cerimônias sagradas eram efetuadas com todos os homens nus. Uma maneira de garantir que não haviam mulheres presentes durante as celebrações dos jogos olímpicos.
Ora, ora: a palavra ginásio significa local de nudez, veja só isso!
Até o oitavo século depois de cristo, batizam com o sujeito nu imerso em água, simbolizando um novo nascimento. E não é mesmo assim que nascemos? Nus dos pés à cabeça!
O corpo nu nem é bom nem ruim. Depende da cabeça de quem pratica e de quem o observa.
Em algumas partes da bíblia cristã registra-se que apóstolos pregaram nus.
A vergonha, como sentimento, é complexa de definir-se. É como sentido de culpa. Mas culpa de quê? Do ser finito, do acabar-se em si, ser limitado e imperfeito.
A pior vergonha é a vergonha de si mesmo. Pois esta não tem razão de ser.
Quando falhamos em uma tarefa que achávamos que nunca falharíamos, sentimos culpa.Isso acontece porque descobrimos nossos limites de ser humano.
Quando criança, cada um é cobrado a ser perfeito. Portanto quase deuses. Envergonha-nos descobrir que não. Enquanto mortais, imperfeitos seremos durante toda nossa existência.
Quem sabe reconhecendo esse fato poderemos lidar melhor com nossas fraquezas e assim podendo contornar mais rapidamente as incapacidades que nós mesmos nos imputamos.
Nunca seremos o que gostaríamos de verdadeiramente ser. Isso causa-nos sofrimento.
Quando todos são nus, ninguém está nu.
Portanto, não nos devemos envergonhar de nós mesmos, pois cada qual tem suas vergonhas.
Cerimônias sagradas eram efetuadas com todos os homens nus. Uma maneira de garantir que não haviam mulheres presentes durante as celebrações dos jogos olímpicos.
Ora, ora: a palavra ginásio significa local de nudez, veja só isso!
Até o oitavo século depois de cristo, batizam com o sujeito nu imerso em água, simbolizando um novo nascimento. E não é mesmo assim que nascemos? Nus dos pés à cabeça!
O corpo nu nem é bom nem ruim. Depende da cabeça de quem pratica e de quem o observa.
Em algumas partes da bíblia cristã registra-se que apóstolos pregaram nus.
A vergonha, como sentimento, é complexa de definir-se. É como sentido de culpa. Mas culpa de quê? Do ser finito, do acabar-se em si, ser limitado e imperfeito.
A pior vergonha é a vergonha de si mesmo. Pois esta não tem razão de ser.
Quando falhamos em uma tarefa que achávamos que nunca falharíamos, sentimos culpa.Isso acontece porque descobrimos nossos limites de ser humano.
Quando criança, cada um é cobrado a ser perfeito. Portanto quase deuses. Envergonha-nos descobrir que não. Enquanto mortais, imperfeitos seremos durante toda nossa existência.
Quem sabe reconhecendo esse fato poderemos lidar melhor com nossas fraquezas e assim podendo contornar mais rapidamente as incapacidades que nós mesmos nos imputamos.
Nunca seremos o que gostaríamos de verdadeiramente ser. Isso causa-nos sofrimento.
Quando todos são nus, ninguém está nu.
Portanto, não nos devemos envergonhar de nós mesmos, pois cada qual tem suas vergonhas.
terça-feira, março 22, 2016
O contraditório
audiatur et altera pars - ouçamos a outra parte
Princípio fundamental de sociedades democráticas atuais, o contraditório é nada mais que o direito de alguém que é acusado expressar sua versão para fatos que decorreram para sua acusação.
Não existisse o contraditório, estaríamos como na inquisição onde as pessoas eram condenadas sem o direito de defender-se, expor suas provas e nem mesmo de saber do que estavam sendo acusadas. Seria a ditadura do judiciário, onde lobos estariam disfarçados de ovelha com suas togas e não peles de cordeiro.
Princípio fundamental de sociedades democráticas atuais, o contraditório é nada mais que o direito de alguém que é acusado expressar sua versão para fatos que decorreram para sua acusação.
Não existisse o contraditório, estaríamos como na inquisição onde as pessoas eram condenadas sem o direito de defender-se, expor suas provas e nem mesmo de saber do que estavam sendo acusadas. Seria a ditadura do judiciário, onde lobos estariam disfarçados de ovelha com suas togas e não peles de cordeiro.
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