Esse Blog objetiva apenas juntar retalhos de reflexões pessoais do autor sobre assuntos os mais diversos. Não tendo caráter científico, pode vir a conter incoerências. As informações deverão ser corrigidas logo que sejam percebidos erros; Quanto às ideias, podem ser sempre repensadas.
sábado, dezembro 31, 2005
quarta-feira, dezembro 14, 2005
A vida é uma órbita
O certo é que o destino prega-nos peças aqui e acolá.
Em matemática chama-se tangente a uma linha, normalmente reta que toca uma circunferência em um só ponto.
Em astronomia existem corpos que orbitam o sol, possivelmente tamb[em outras estrelas, chamados de cometas. Esses passam periodicamente próximos ao astro rei e mantêm-se perto sem tocá-lo por algum tempo de sua órbita. Mas esse tempo de aproximação é , normalmente, muito curto. Normalmente dias ou poucos meses até que sua órbita o leve pra bem longe. Sua órbita na maioria das vezes o traz de volta muito tempo, anos décadas ou até séculos, depois. Tudo depende da órbita(caminho) que esse é levado a perfazer em torno daquele.
Comparo o nosso encontro com outras pessoas durante a vida, com as coisas da matemática ou astronomia. Diferentemente da tangente que vem do infinito e toca a circunferência, seguindo infinito adiante, a órbita do cometa, sem tocar, segue o percurso de uma elipse, que ora o deixo bem próximo, ora bem distante do sol. Nem tanto a tangente, mais ao cometa que por pouco tempo pôde admirar o sol, mesmo quando esse o aquece, derrete, tira um pouco do seu ser(massa) e acrescenta mais calor a esse. Logo após, o cometa já não será tão frio.
O cometa segue, mesmo que modificado. Entretanto, já não é mais o mesmo cometa!
Somos como o cometa ou como o sol, depois do contato, ou proximidade com outras pessoas, já não somos mais os mesmos.
Cruzamo-nos nessa existência como o caminho percorrido por um cometa ou até como tangente da matemática, que chega a contactar a circunferência. Contudo, logo seguirão cada um o seu rumo. Levamos deles coisas que não esquecemos, outras que nem percebemos. Talvez veremos a vida de uma forma diferente. Melhor?
Quiçás, seja esse o sentimento de que falam os poetas, que poderemos sentir com esse tipo de aproximação.
Podemos nos arrepender de desejar certas coisas. Mas, a mim parece que não há porque arrependermo-nos de amar.
O que é a felicidade se não é fazer alguém feliz?
Não está aí a retribuição?
Não existe felicidade egoísta.
Se quem amamos também nos ama, como no Lego, o encaixe está perfeito.
Pelo pouco que experimentei, penso que a arte de viver tranqüilo está em compreendermos que nem tudo está sob o nosso controle.
Compreender a imperfeição das pessoas e a nossa, saber que somos cada um tomados por desejos e tentações, vontades de experimentar o que nunca foi a nós permitido.
Então quando a vida segue seu rumo, matenhamos a motivação para perseguir o que desejarmos e sonharmos.
Nós não somos obrigados a sermos os melhores, como pregam os capitalistas. Então, não nos cobremos o impossível, não obstante, temos que fazer o melhor que pudermos.
Se somos faxineiros, que tal procurarmos deixar tudo limpinho? Na área da justiça, obrigação de procurar a verdade. A isso chamam dedicação.
Ou seja, fazer bem feito e com consciência tranqüila.
Carinho, esperança, compreensão, paciência, etc. Coisas que o amor pode nos fornecer. Temos que cultivar isso. Não podemos buscar as coisas desse mundo como o principal obejtivo. Fama, dinheiro, sucesso profissional, etc, são importantes, mas não nos farão mais felizes se já não formos. Será que essas coisas valem a felicidade pessoal?
Valem a felicidade dos filhos?
Valem nossa prórpia felicidade?
Temos que buscar essas coisas mas para o engrandecimento de toda a criação e, conseqüentemente, do nosso ser.
Temos que ser nós mesmos.
Não devemos viver de interpretar papéis na vida. Se já nos é tão difícil ser nós mesmos, ser um outro diferente, do jeito que as pessoas querem que sejamos, ainda dá mais trabalho e nos anula.
Não nos desviemos das sabedorias que aprendemos na vida. Procuremos a verdade. Cada qual deve saber muito bem onde a procurar.
Não percamos a simpliciade de criança, mesmo que o mundo a queira mudar. Mesmo que todos desejem nos embriagar com fantasias, não podemos perder a nossa essência. Tomemos cuidado, pois, com as ilusões.
Dependendo do caminho que sigamos, quem sabe seremos o cometa voltando pra admirar o astro rei, ou a rainha...
segunda-feira, dezembro 05, 2005
As diferenças entre amor e paixão
A mim não cabe a tarefa de especificar ou quantificar essa diferença.
Quero apenas tentar traçar as mais notáveis características que marcam essa diferença.
Para que o que eu disserte tenha sentido, admitiremos, em princípio, que a paixão e o amor existem.
A palavra paixão vem do termo latino passione, que queria dizer sofrimento.
Na wikipedia encontramos a definição de Paixão como um sentimento de ampliação patológica do amor. Na paixão, o enamorado projeta a sua personalidade no ser amado e se perde nele, como se aquele fosse um pedaço seu que foi embora. O acometido de paixão perde sua individualidade em função do fascínio que o outro exerce sobre ele. É um sentimento doloroso e patológico, porque , via de regra, o indivíduo perde a sua individualidade, a sua identidade e o seu poder de raciocínio.
Sendo assim, a palavra paixão nos lembra martírio, o que, em suma, não parece ser uma boa ou saudável coisa.
Ao amor dá-se, desde a grécia antiga, um significado mais nobre. Ao chamar o amor de ágape(há outras palavras no grego para amor), os gregos referiam-se a um sentimento desprovido de interesse do tipo que se tem, ou se deve ter, por outra pessoa, seja pessoa amiga ou inimiga.
Comparo a uma rua de mão única.
O amor, nesse sentido, é uma ligação só de ida do presente com o futuro.
A paixão é uma rua de mão dupla: O apaixonado emite e recebe de volta o reflexo do que projetou e vê apenas o que quer ver naquela pessoa. Por isso, nesse caso, o outro nos parece perfeito.
A paixão nesse sentido é uma ligação com o presente e apenas com o presente. Ao apaixonado o que importa é o agora.
O amor é o "ser-se feliz" em outra pessoa. É ser feliz quando a outra é feliz.
O apaixonado que ser feliz e o objeto de sua felicidade é o outro.
A paixão aparece rápida como o raio que corta o céu. Na paixão o outro não pode falhar. Ele é e deve cotinuar perfeito.
O amor é construído aos poucos e continua crescendo mesmo quando os outros falhem. Há um nível de tolerância admirável.
A paixão pode ser um meio de uma pessoa conseguir algum objetivo da outra pessoa como segurança, carinho, sexo, etc
Na paixão pode-se usar o artifício de máscaras (papéis) pra que se agrade sempre o outro e não o decepcione nunca.
No amor há autênticidade, não há medo de mostrar a imperfeição.
Na paixão nem sempre as afinidades são fortes e definitivas.
Para quem ama, o relacionamento como um todo é mais importante que particularidades da relação como o sexo, saúde ou finanças, etc.
segunda-feira, novembro 28, 2005
O que quer realmente a mulher?
Recontada por Robert Johnson em seu livro Feminilidade, Perdida e Reconquistada. A questão central é a pergunta : o que realmente quer uma mulher?
" Arthur quando jovem foi apanhado caçando ilicitamente nas florestas do reino vizinho, sendo aprisionado pelo rei. Ele podia ter sido morto imediatamente, pois este era o castigo por transgredir as leis de propriedade e de posse. Mas o rei vizinho, comovido pela juventude e simpatia do rapaz, ofereceu-lhe a liberdade com a condição de que encontrasse a resposta para uma pergunta muito difícil no prazo de um ano. A pergunta: Que realmente quer a mulher? Isto atordoaria o mais sábio dos homens e parecia insuperável para o jovem. Era melhor, porém, ser enforcado, e assim Arthur voltou para casa e se pôs a perguntar a todos que encontrava no caminho. Prostituta e freira, princesa e rainha, sábio e bobo da corte, todos foram inquiridos, mas ninguém conseguiu dar uma resposta convincente. Cada um deles avisou, no entanto, que havia uma pessoa que saberia a resposta, a velha bruxa. O custo seria muito alto,pois era proverbial no reino que a velha bruxa cobrava preços exorbitantes por seus serviços.
Chegou o último dia do ano e Arthur finalmente viu-se obrigado a consultar a velha. Ela concordou em fornecer a resposta satisfatória, mas o preço deveria ser discutido primeiro. E o seu preço era casar-se com Gawain, o cavaleiro mais nobre da Távola Redonda e o amigo íntimo de Arthur. O jovem fitou a velha bruxa horrorizado : ela era horrorosa, tinha um dente só, cheirava tão mal que enojaria até um bode, emitia sons obscenos e era corcunda. Enfim, a criatura mais detestável que já vira. Arthur tremeu diante da perspectiva de pedir a seu grande amigo que assumisse este terrível fardo por ele. Mas Gawain, ao saber do trato, assegurou a Arthur que isto não era pedir demais para salvar a vida de seu companheiro e ainda preservar a Távola Redonda.
O casamento foi anunciado e a velha bruxa revelou sua sabedoria infernal : "Sabe o que realmente quer a mulher ? Ela quer ser senhora de sua própria vida! Todos reconheceram na hora a grande sabedoria feminina e o Rei Arthur estava salvo. Ao ouvir a resposta, o soberano vizinho sem hesitar concedeu-lhe a liberdade.
Mas e o casamento? ! A corte toda presente, e ninguém estava mais dividido entre o alívio e a tristeza que Arthur. Gawain portou-se com cortesia, delicadeza e respeito. A velha bruxa exibia o seu pior comportamento, devorava a comida do seu prato com as mãos, emitia horrendos grunhidos e cheiros pavorosos. Até então a corte de Arthur jamais se havia sujeitado a tamanha tensão. A cortesia prevaleceu e o casamento se realizou.
Puxaremos uma cortina de prudência sobre a noite de núpcias, com exceção de um momento espantoso. Quando Gawain, preparado para o leito nupcial, esperava sua noiva, ela apareceu na forma da moça mais linda que um homem pudesse desejar! Gawain estupefato perguntou o que tinha acontecido. A moça respondeu que como Gawain a tinha tratado com gentileza, ela lhe mostraria sua aparência horrenda durante a metade do tempo e sua aparência graciosa na outra metade : qual delas ele escolhia para o dia e qual para a noite? Que pergunta mais cruel a ser colocada para um homem! Gawain fez os cálculos rapidamente. Será que ele queria uma linda jovem para mostrar durante o dia , quase todos os seus amigos a veriam, e uma bruxa horrenda à noite na privacidade do seu quarto, ou queria uma bruxa durante o dia e linda nos momentos íntimos? O nobre Gawain respondeu que preferia que sua noiva escolhesse por si mesma. Com isto, ela anunciou que seria a bela donzela para ele tanto durante o dia como de noite, já que ele demonstrara respeito por ela e concedera-lhe soberania sobre sua própria vida."
quinta-feira, novembro 17, 2005
A morte
-Há uma crendice que diz...
Se vc escutar chamarem e não for ninguém, não responda.
É a Morte lhe chamando... se vc responder, já viu...
-que ela nao atrase nem um minuto
que venha na hora certa
por que o mundo sem a morte... está morto
-exato... a morte é quem dá sentido à vida...
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Não existem duas coisas que mais inquietem a humanindade:
A vida e a morte.
As filosofias oriental e ocidental, por todos os tempos, têm tentado capturar a essência dessa certeza.
Uma Visão Chinesa de Imortalidade:
"O conceito de vida eterna não tem nada a ver com ansiedade pela vida.
A verdade é que não há morte de fato.
Como é possível não haver morte ? Porque ,na verdade, existe não duas, mas uma única energia, uma força motriz que a tudo permeia, na raiz das atividades de nossas vidas. O Grande Vácuo, que é o ponto em comum de toda vida , já existe, e a vida nasce continuamente em seu interior. Então, qual a necessidade da vida ou da morte ?
É porque o nosso desejo pelas coisas toma proporções indevidas que nos desorientamos e começamos a separar vida e morte. Se observarmos deste espaço de quietude e tranquilidade, veremos que nunca houve vida ou morte alguma. Evidentemente há apenas uma única energia fluindo e circulando. "
Do prefácio do Can Tong Qi Shuliu , 1564 ( retirado do livro " O segredo da vida eterna ")
Segundo a pesquisadora e psicoterapeuta estado-unidense SUKIE MILLER, Os estado-unidenses na sua maioria têm uma visão confortável da morte. Mas o pós - morte não existe ou eles não pensam nele. Estão mal preparados para enfrentar o pós - morte. Ao contrário do que acontece no Brasil que, no caso do pós - morte, todos crêem em algo, sabe que algo vai acontecer e a grande maioria não acredita que tudo se encerra com a morte. Osbrasileiros, em geral, acreditam no pós - morte.
segunda-feira, novembro 14, 2005
Descobrindo o Brasil no século XXI
Se a partir de 1500 invadiram, violentando de diversas formas, voluntária ou involuntariamente, os que aqui viviam, hoje os alienígenas oriundos dos outros continentes estão vendo, finalmente, terra firme para aqui colocarem seus investimentos.
Reportagem da BBC Brasil diz que o Brasil, hoje, é o quinto melhor lugar do mundo para fazer investimentos. Isso tudo dito por um órgão da ONU(Unctad), depois de pesquisa feita exatamente com quem de interesse, que são as empresas transnacionais e especialistas no setor.
Não é difícil descobrir porque tanto interesse despertado agora. Depois de tissunamis, terremotos e furacões, parece ser mais seguro colocar dinheiro nas terras do pau-brasil. Melhor um pouco na cueca de alguém que tudo debaixo d´água.
Claro que não foi esse o principal motivador. A bem da verdade, devemos reconhecer que a economia vai bem, pois os frutos da austeridade fiscal e econômica levada a cabo pelo atual governo parece dar certo e a campanha de propaganda do país lá fora, com todas as viagens presidenciais pelos diversos continentes, despertaram algum interesse dos estrangeiros. Finalmente eles estão com olhos voltados pra cá, descobrindo que aqui tem algo mais que boas mulatas, carnaval e futebol. Com tempo, irão descobrir coisas ainda mais úteis. Quem sabe não entraremos num novo ciclo, como o da cana-de-açucar ou do café: o ciclo do bio-combustível(álcool, óleo de mamoma, etc), menos poluente e renovável. Mas há ainda muito mais coisas interessantes pra eles decobrirem. Estarão mais felizaes se descobrirem a fórmula de ser brasileiro, que a despeito de toda a violência urbana, é amistoso e sorri de jarra e panela vazias.
Quem tem olhos e quiser ver, veja.
domingo, novembro 06, 2005
A Torre Eifel pode ruir
Para entender o que acontece na França hoje, é preciso entender o que vem acontecendo com as pessoas desses países desde há muito tempo e o que as levaram a ir para a Europa.
Não dá pra simplificar em poucas palavras, mas querendo ver ou não, é fato que ainda existe uma espécie apartheid(nome do antigo regime de segregação africano) mascarado, uma separação, que sempre foi também de classes e não apenas de cor, onde os mais fortes impõem a sua democracia às pessoas menos afortunadas, independentemente de origem. A meu ver, esse problema transcende fronteiras e está presente em praticamente todas as nações. Os pobres são empurrados pra periferia, longe dos mais belos centros cosmopolitas e metropolitanos. Longe dos olhos, são esquecidos e parecem nem existir. Maldito idealismo! Novamente a realidade aparece na explosão da bomba social.
É preciso que os governos passem, sem demora, a avaliar se as suas políticas vão atendendo a todos ou somente aos números em pranchetas de burocratas.
Temo que estejamos todos caminhando a médio prazo para uma convulsão social globalizada. Fiquemos de olho na Europa.
terça-feira, novembro 01, 2005
Amo, logo existo!
Me pergunto o que faz uns serem mais fortes que outros?
Noutras palavras, o que faz uns dominarem os outros?
Por toda a história houveram seres humanos que pareciam estar à frente do seu tempo.
É fácil imaginar que pouco antes do princípio da civilização os homens viviam à mercê do caos, ou seja, onde habitassem poderia ou não haver alimentos facilmente coletáveis, condições metereológicas favoráveis, animais que não oferecessem perigo à sua sobrevivência e abrigos do relento, entre outras condições de sobrevida importantes.
Podemos dizer que eles estavam entregues à suas próprias sortes. Em algum momento eis que alguém tem uma idéia que muda a sorte a seu favor. Por exemplo, a criação de algum tipo de lança de madeira, ou outro material qualquer, para poder lutar com animais com o objetivo de proteger-se desses. O indivíduo ou grupo de indivíduos que aprendessem esse artifício logicamente que ganhariam destaque sobre os demais. Esses tornar-se-iam mais importantes, por consequência. Mas aí estou imaginando um ser humano que não seria violento e que apenas estaria mais preocupado com a sua sobrevivência e a de seus descendentes. O que parece não ser toda a verdade.
Num ambiente onde as fontes de alimento tornassem-se excassas, vejo esses seres disputando entre si o que resta de suprimento. Também, quando o macho buscava a fêmea para o sexo, deve ter enfrentado a concorrencia de outros e, para se dar bem, deve ter tido a ajuda da sorte. Ter um corpo mais bem dotado, musculoso, fisicamente mais forte, portanto, conferiria, a esse, vantagem sobre os demais. Com força, sobrepujava os concorrentes por aquela fêmea que era mais atraente e estava mais próxima desse.
Então, vejo aí, pelo menos, dois "ingredientes" importantes na aquisição do poder, do destaque, da importância: a força e criatividade. Fatores genéticos, de ambiente, modo diferenciado de vida, faixa etária, etc, podem ser considerados como principais para moldar essa sorte de ser forte e criativo. Nada é igual a nada . Portanto, esses seres diferenciavam-se entre si. Tinham vidas semelhantes, porém diferenciadas e cada qual passava por experiências distintas, confereindo-lhe graus diferentes de facilidade na execução de certas tarefas.
Começa aí a acumulação de conhecimento que, logicamente, deve ter passado para as próximas gerações pela observação, prática e aperfeiçoamento.
Tenho dificuldade de imaginar em que momento formou-se um laço de afetividade entre os entes de maior parentesco, como pai, mãe e filhos. Mas deve ter sido quando da percepção de que viverem próximos ou juntos os faziam mais fortes contra as adversidades, o que implica no início da aversão à solidão.
O primeiro querer bem provavelmente foi entre o homem e sua predileta.
Ele deve a ter escolido por algum motivo. Algo ou algumas características dela deve ter chamado a sua atenção. Mas, então tudo começou na escolha dela. Uma escolha!(razão?): livre-arbítrio.
Penso, logo existo ? ou Amo, logo existo?
Me pergunto se nesse ser já havia sentimento ou era apenas razão
-Nesse momento o tópico ficou longo e, por falta de tempo devo parar por aqui. Gostaria de voltar ao assunto em breve.
sexta-feira, outubro 28, 2005
Ser ou Estar?
Vou escrever um pouco pra ver se espanto os males. Quem canta... não! quem escreve também seu males espanta. Ou pelo menos eles vão para o papel. Corrigindo: ...vão pra o ciber-espaço...
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Diferente do que dizia o poeta, "ser ou não ser", penso, essa não é a questão.
Há escritores(Heinlein, por exemplo) que simplesmente banem o verbo ser de suas falas rápidas. Dizem que o verbo ser é o causador da maioria dos pensamentos obscuros de hoje em dia. Se tudo é transitório, por que cargas d´água insitem em usar o verbo ser?
Nada nunca foi e nem será assim como está agora.
Tudo é incerto e isso dá medo.
Como ouvi num filme: "...nem tudo é preto no branco".
As piramides estão ruindo;
As obras de arte estão se deteriorando, não importa quantas restaurações se façam. Quantas gerações mais as contemplarão?
Até nossa personalidade modifica-se irreversivelmente. Fatos acontecem e mexem consoco. E não importa a idade.
Freud preocupava-se demais com fatos relacionados ao sexo. Uma guerra, por exemplo mexe muito mais com o ser do que o sexo. Um amor também.
Algo sememlhante ao vidro estilhaçando-se quando muda de temperatura bruscamente, assim estilhaça-se o nosso ser, com mudanças bruscas em tudo que nos cerca e, principalmente, com o que nos atinge.
Mas o que nos rodeia também transforma-se lentamente e isso nos faz mudar imperceptivelmente. Nosso próprio corpo (o que mais proximo de nós está do que o corpo, veículo que nos leva pra qualquer lado e nos dá impressão de liberdade?) muda.
Então, a infância, os pais, os amigos, o clima, os amores, o sexo, os sonhos(noturnos), os sonhos(objetivos almejados), etc, contribuem pra construir o que somos nós, a cada instante, como um grande duna de areia. Mas não tarda e vem uma grande enchente e nos transporta ao estado original de pó.
Portanto, vamos estando...
quinta-feira, outubro 27, 2005
Psicologia e cura
Vi até uma controvérsia entre psicólogos evangélicos e laicos no que tange à cura para os homosexuais.
Vide: reprodução de carta no link abaixo:
http://www.psicologiapravoce.com.br/textopsi.asp?nr=734
Estava devendo essa menção e correção.
domingo, outubro 23, 2005
O eu exterior
Não sou muito de ir a shows. Não sou de idolatrar astros. Mas permito-me dizer que ele é um dos meus ídolos da música. Mesmo que seus shows não sejam mega-espetáculos. Ele faz mais o estilo de apresenções em teatro. Aprendi a ouvir suas músicas, escutando também as letras. Quiçás esteja aí a explicação para a minha admiração. A referência a ídolo quis dizer ao trabalho musical dele e também ao seu jeito simples e romântico de ser artisticamente. Nada tem haver a pessoa dele, que desconheço.
Me deparei com um senhor de mais idade. Diferente daquele jovem das capas dos Cds ou LPs de duas décadas atrás. Logo lembrei que o tempo também passou pra mim. Eu com menos cabelos, ele com já quase nenhum.
É a vida seguindo o seu curso.
Houveram dois fatos que me chamaram atenção e a todos os presentes.
O primeiro:
O jovem que no festival(concurso) de música tirou em primeiro lugar cantando uma música serteneja. Não aprecio música sertaneja, mas reconheço que ele cantou bem afinadinho. Fez por merecer os 4000 reais. Bem humilde. O fato é que ele nem havia tomado café, almoçado ou jantado no dia anterior e nem mesmo tinha o dinheiro pra poder voltar a sua cidade pra pode pegar uma roupinha melhor pra sua apresentação. Seus minutos de fama foram justos e merecidos.
Desafiou até a fome pra estar lá sonhando acordado.
Oxalá ele tenha oportunidades melhores na vida.
O segundo:
a antítese disso:
a terceira colocada, quando dos agradecimentos costumeiros que são direcionados comumente a Deus, pais, irmãos e amigos e ao público, cometeu, para mim e pra muitos dos presentes, um equívoco ao exaltar a si mesma.
Pode ter sido um descuido da inexperiência e do nervosismo ou mesmo da contrariedade de não ter atingido o objetivo por ela almejado. O que mais ou menos ela citou foi: "... quero deixar beijos e abraços pra uma das pessoas mais importantes pra mim e ,que se não fosse por ela, eu não estaria aqui: eu mesma...". Isso soa estranho não?
Levou vaias.
Fiquei imediatamente envergonhado, pois me imaginei no seu lugar e senti-me como que comentendo uma gafe daquelas, quase imperdoável. Não se pode exaltar esse nosso "eu". Penso assim!
Exteriorizar a auto-estima que, a qual temos o dever de conservar, soa o contrário da humildade. É verdade que devemos ter confiança em nós mesmos. Nos prepararmos para as batalhas da vida e saber que podemos ser capazes de vencê-las, desde que tenhamos anteriormente adquirido todos os conhecimentos e ferramentas pra executar os trabalhos que poderão nos levar a vitória. Mas a auto-estima não pode ser confundida com auto-idolatria.
A mais importante pessoa no mundo somos nós mesmos, entretanto nos reduzimos a nada sem as outras pessoas.
Não existe um 'eu" desligado do resto do mundo. Esse "eu" que chamo de "exterior" só existe na presença do outro.
Ele se funde com o nosso "eu" interior. Um não existe sem o outro.
Vejo que está fora de nós a razão do que fazemos e de nossa existência.O nosso valor vem delas e para elas deve voltar em forma de agradecimento e humildade Ninguém escreve um livro pra ler sozinho. Ninguém compra um carro novo que não seja pra mostrar a outrem. Ninguém guarda uma obra de arte para si em um porão escuro.
Pelo menos nunca conheci alguém assim. O que quero dizer é que o nosso valor quem dá são as pessoas. Precisamos inequivocamente do outro. E não adianta ser Narciso, pois estaremos fadados a definhar e morrer. Falei demais pro meu tamanho.
sexta-feira, outubro 21, 2005
Conexões rompidas
No mundo que podemos chamar de cibernético, onde cada um tem ligações com outros através de celular, e-mails, telefone, fax, etc, as pessoas nunca puderam estar tão próximas estando tão distantes.
Vemos alguém aqui estando no Japão. Podemos ver e falar ao mesmo tempo. Coisa que era apenas sonho de desenho animado nos meus tempos de criança.
Mas será que isso as faz estarem mais juntas mesmo?
O telefone permite que falem, mas não necessariamente que conversem.
A necessidade de comunicar está explicíta. Pessoas de todas as idades fascinam-se com seus aparelinhos e adoram quando o telefone toca. Percebe-se que isso as faz não sentirem-se tão sós. E, de fato, isso é o que acontece.
Eu mesmo adoro me comunicar. Sou capaz de passar horas a fio no telefone ou internet até o assunto acabar.
Até onde essa distância aproximada ou essa aproximação distanciada é boa?
Nada substitui o contato físico, o olhar no olho, o calor humano ou um abraço.
Muito menos a presença, apenas, substitui a atenção, a preocupação que se deve ter com quem gostamos.
É o que se chama de carinho?!
Quando pessoas de uma mesma família reunem-se em volta da tv estão juntas ou apartadas ?
A que distância realmente estão entre si?
Tem casas com várias Tvs. Aí sim que ficam distantes. Cada qual no seu mundinho de preferências, fechado.
Conversam entre si? Contam ou se preocupam com os problemas umas das outras?
Irmãos, pais, filhos...
Ali, pertinho e nem se falam. Nem nos comerciais.
Ah ! quando falta energia parecem que falam mais!
Voltam aos seus medos interiores. Contam estórias da carochinha ou causos da infância.
Precisamos de apagões em casa. (risos)
Sugiro que apaguem as luzes. Desliguem seus os celulares e tvs. Que os pais conversem com seus filhos. Esposa olhe um pouco pra seu marido. Esqueçam uns instantinhos o homem-amante. Vá em busca do seu companheiro, seu adão. Esposos, vejam a eva que te acompanha. Esqueça essa mulher amante. Nem sempre queremos o animal que existe dentro de nós.
Há tempo para ver cada faceta do diamante. Há hora pra cada papel.
Engana-se quem diz que o amor acaba quando acaba o sexo.
O amor acaba quando nos trancamos em nós mesmos.
O problema é que as pessoas não se abrem. Esquecem de ser elas mesmas.
Abramos os portões de nossa alma. e esqueçamos os papéis de infalíveis que representamos no dia-a-dia.
O super-homem que a todos ajuda e esquece de si mesmo, que não falha nunca e nem diz coisas erradas; a super-mãe que não pode falhar em defesa dos seus filhos, mesmo quando esses já estão barbados.
ops! Pra não ser mal entendido:
Não estou sugerindo que paremos de ser ou de procurar sermos essas coisas que muitas vezes são salutares. Mas não devemos nos travestir de uma armadura que não possuímos e que não é nossa. Temos que separar um tempo nós mesmos e para os nossos mais próximos.
Excesso de conexões, ausência de uma boa conversa
As pessoas nunca falaram tanto e nunca disseram tão pouco.
Há filhos que vivem a sonhar com pais que se preocupem consigo.
Há esposas que clamam por serem atendidas., serem vistas e não apenas olhadas.
Há homens que são desejados bem longe de casa. Incrível?! mas creio que nós já vimos algo parecido!
É a atenção(dedicação) que está em falta. Cutua-se muito o eu (Narciso de novo!)
As pesssoas se acostumam tanto com as outras dentro de casa que não as percebem circulando entre elas.
Vêem mas não as exergam. Sentem a falta quando a perda vem! E, somente aí, vão perceber que já as tinham perdido há muito mais tempo.
O fim da família, eis a arma de destruição em massa mais mortal. Destrói-se cada célula e o corpo perecerá.
O silêncio mais do que nada leva ao esfacelamento das relações entre as pessoas, principalmente na família.
Passado, presente e futuro nunca estiveram tão interconectados. Pelo menos já percebe-se isso agora. Tudo que fazemos é importante. Não desprezemos os mais corriqueiros acontecimentos. Eles influenciam também os mais importantes fatos e podem ser a gota d´água que faltava em certas circunstâncias. De novo: Não esqueçamos que tudo está conectado.
Contextualizar é perceber que um fato não nasce por si só. Nem é um parto solitário, mas faz parte de todo um agrupamento de relações, humanas ou não, interconectadas, cujas ligações são importantes para que entendamos que não estamos sós e não podemos viver sós no meio de todos.
Mais do que nunca, navegar tem exatidão. Porém, no viver não há exatidão.
Em outras palavras, como já se diz há vários séculos, navegar é preciso, viver não é preciso.
domingo, outubro 16, 2005
Pecados
Viturdes naturais(cardeais -platão): prudência, fortaleza(coragem), temperança(moderação) e justiça.
Virtudes sobrenaturais(Santo Agostinho): Fé, esperança e caridade(compaixão).
A virtude é a excelência de alguma coisa. Vejamos exemplos disso:
Uma boa faca é uma faca que corta bem;
Um bom remédio é aquele que cura;
Um bom veneno é aquele que mata.
Então, virtude nada tem haver com o que pode-se fazer com aquele objeto excelente. A faca é a mesma na mão do açougueiro ou do assassino. Ela não deixará de ser uma boa faca pelo tipo de uso.
Modificando - Virtude: tendência para a excelência.
Então qual seria a excelência do ser humano?
Analisando as virtudes que pode possuir o ser humano, veremos que elas estão intimamente ligadas e interdependentes. Difícil imaginar alguém que queira ser justo sem prudência.
Da mesma forma, ter força sem moderação seria um desastre. Ser justo sem ter força pra imprimir justiça? impensável.
Indo mais além, não consigo ter em mente alguém com esperança sem fé ou tendo compaixão sem esperança. A caridade sem esperança é comparável à esmola: um remédio paliativo. É ter pena do outro, mas sem vislumbrar um mínimo de horizonte e futuro para aquele.
Então, a conclusão é que ninguém pode ter uma dessas virtudes sem possuir as outras conjuntamente.
Quando nos faltam essas virtudes o que fica é o vazio, oposto. A rebeldia, que leva a transgressão. A ignorância da existência do outro, o egoísmo. Isso não é o que se chama pecado?
O pecado é o que leva a destruição do ser.
Tender para as virtudes é o que faz o ser humano seguir em frente, a construir e a construir a si mesmo.
A excelência é construir o todo. Mesmo sabendo que o que faz é muito pouco individualmente, a soma dos esforços, como na colméia de abelhas, produz "dividendos" pra todos e matém toda a espécie existindo.
Ser a si mesmo, ver no outro a sua imagem e semelhança, com fraquezas, mas capacidade de melhorar pode ser essa a excelência do homem. Deve ser.
sexta-feira, outubro 14, 2005
O referendo das almas
Não sei porque vieram me perguntar se quero ou não o comercio de armas.
Por que não resolveram lá por Brasília? Já não pagamos pra eles decidirem as coisas pela gente? Não fui eu que inventei a república e seus modos de representatividade.
Me perguntaram se eu referendava a venda da Celpe ou Telpe (Telemar)?
Ponho em dúvida a real utilidade de tal consulta popular. Gastar mais de 250 milhões pra fazer esse tipo de eleição. Desperdício. Por que não esperaram mais um ano pra fazer junto com a a outra eleição?
O certo é que tem gente certa torcendo contra e tem gente do contra torcendo a favor. É o samba do crioulo doido. Ninguém sabe ao certo o que quer. Na verdade, ninguém sabe, parece, o que é certo.
Ambos estão certos e errados ao mesmo tempo.
Os argumentos são bonitos dos dois lados. O marketing é maravilhoso!
Vejo mulheres que nunca sonharam em pegar em armas(e nunca nem vão fazê-lo) dizendo que votam não.
No exército aprendi a matar e também aprendi que não se deve apontar pra ninguém nem mesmo com um cano de uma bota. O diabo matou a mãe assim.
Atirei de pistola, fuzil e metralhadora. Confeso: nunca senti prazer nisso. "Máquina de fazer defunto", como diz um certo apresentador de tv, é isso que a arma é. Que coisa desconfortável saber que se aprende a matar com isso. Mas e a defesa? Temos o direito da defesa. É outro paradoxo da humanindade. A mão que afaga é a mesma que estrangula.
Portar uma arma é como ter uma espada mais mortal com lâmina invisível, pronta pra perfurar o corpo de algum indivíduo causando-lhe sofrimento, dor e muitas vezes morte, com um simples apertar de gatilho. Sangue nas mãos.
Bom seria que apenas as autoridades constituídas detivéssem o poder de fogo. Seria quase ideal. Mas os bandidos foras-da-lei é que são. Como impedí-los?
Imagine a resposta de Gandhi a esse referendo...
Melhor! e o que responderia Jesus se indagado diretamente?
Acho que a resposta tá escrita.
De fato, sou contra mesmo essa indagação.
Quantas escolas faríamos com esse milhões?!
A batata quente está em nossas mãos.
Sou contra o referendo!
Independente do que escolham, os mortos vão, mesmo assim, continuar matando os outros mortos. E os vivos? esses não morrem jamais, nem por balas!
* Perdi dois amigos na minha infãncia, mortos por armas compradas legalmente. Acidente.
domingo, outubro 09, 2005
Domingo - em tempo
A semana começa com uma contagem nada boa pra humanindade. Milhares morreram na ásia(terremoto) e América Central(muita chuva).
Acidentes de causas naturais.
A gente fica até meio preocupada por que tantas coisas ruins estão acontecendo lá fora. E nós aqui, bem ou mal, vivendo.
Eles seriam piores que nós? Claro que não.
É bom pensar sobre isso e tentarmos nos colocar por alguns momentos no lugar deles. É muito sofrimento pra pessoas iguaizinhas a gente.
É isso...
Domingo
O cachimbo é de barro, bate no jarro.
O jarro é de ouro, bate no touro.
O touro é valente, bate na gente.
A gente é fraca, cai no buraco.
O buraco é fundo.
Acabou-se o mundo!!!"
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Isso não deixa de ser fonte de filosofia e das boas. Entretanto, "nonsense".
A gente aprende isso quando criança. Quantos já pararam pra ver algum sentido nisso?
Vi num blog alguém comentando sobre isso.
Achei interessante. Resolvi fazer minha abordagem do "problema".
Morri de rir quando me pus a imaginar um pé-de-cachimbo todo florido, repleto de cachimbos pendurados, fumaçando.
É assim que as coisas que aprendemos, quando mais jovens, ficam, como pré-conceitos. Nem analisamos pra ver se tem sentido ou não. Apenas repetimos.
Parece-me que o verbo pedir cai melhor aí. Como domingo também pede um almoço especial, uma companhia especial ou até um cachimbo que é ou era uma coisa dita relaxante e/ou fora da rotina.
Por que fizera-no de barro é o que me intriga. Talvez pra representar a fragilidade, o poder quebrar-se ou até a provisoriedade do tempo, das coisas.
Vejo nisso uma cadeia de acontecimentos. Causa e efeito. Determinística. Como dominós caindo um sobre o outro, até o fim.
A vida é uma sequência de fatos.
O "bater no jarro" quero associar a algo valioso ao qual podemos ser levados durante nossa vida.
Como consequência, somos levados a enfrentar o touro que é um obstáculo de grande dimensão, dotado de vontade quase própria e força termenda o qual podemos ou não controlar. Se o touro, as dificuldades, forem maiores que nós seremos levados ao buraco.
O buraco é mais embaixo. Fundo. Acabou-se o mundo! Chegamos ao fim.
Será que Bush fuma cachimbo?
(risos)
Bem, o certo é que devemos não parar. Quem sabe evitando o cachimbo não evitaríamos o touro.
Por outro lado evitando o cachimbo, como iríamos descobrir que o jarro é de ouro?
Como conhecer todas as coisas boas da vida?
Assim caminha a humanidade.
Pra aprender a andar , por vezes temos que cair. O aprendizado faz parte de todo esse processo.
Caindo damos valor a estar de pé.
Nada pior que estar cercado de cuidados excessivos, numa redoma.
Podemos aprender assim, enclausurados?
Foi por isso Buda saiu da redoma.
Jesus veio à realidade dos que sofrem ou estão indo pra o buraco, para que vissem uma outra realidade Não trancou-se em si.
Aprendendo, seremos menos fracos, quem sabe não evitemos o "buraco".
Eu disse: domingo pede cachimbo... é nonsense. Absurdo.
Muitas vezes, em qualquer coisa a gente só percebe o que quer ver.Contudo, se a gente quiser ver, vê até filosofia.
sábado, outubro 08, 2005
Solidão
Abandonado: alguém de quem se desiste, que dar-se ao abandono.
Conclusão: solidão é o estado da pedra preciosa abandonada.
terça-feira, outubro 04, 2005
Se amar é bom, por que as pessoas sofrem?
Vai ser o cachorro correndo atrás do rabo.
Coisas da emoção não devem ser analisadas com a razão pura.
A bem da verdade, o amor é umas das palavras de mais difícil definição. Algo que não é materialmente palpável, mas que podemos, com toda certeza, afirmar que sentimos, quando somos fisgados, por assim dizer, pelo cupido. Estou me referindo ao amor dos casais. Me restrinjo apenas a essa faceta do amor para poder colher algumas poucas conclusões sobre o mais importante dos sentimentos do ser humano.
Dito por muitos como o propulsor da humanindade, o amor renasce a cada dia nos corações dos jovens que chegam a sua quase maturidade, mantendo a humanidade na espiral de sua real existência. Um ser que não é capaz de amar, morto ou inerte está.
Quando os olhares se encontram, as bocas se beijam ou as mãos se tocam, mais que reações químicas que se processam, somos levados a algo mais metafísico, muito além do material. Mas o amor é algo antes mesmo disso, do toque. Estar com o ser desejado não tem metáfora que exemplifique, nem palavras que descreva, mas é algo que completa o ser. Poucos, talvez, por não muito tempo, tem a sorte de passar por tamanha experiência.
Mas o que realmente leva alguém a amar? Os hormônios?
Eu posso simpatizar por alguém, gostar muito, mas isso ainda não determina o amar.
Posso dar até a vida por outrem, mas isso não indica que o amo no sentido que estou explorando. Lembro que me atenho a o sentido amor entre duas pessoas de gênero opostos. Deixo os casos ditos "especiais" de fora dessa reflexão.
Chego a conclusão que o amor é uma religião.
Explico: na geometria dizemos que o ponto é o ponto e ponto final. Não há o que discutir. É um axioma. Dogma.
O ponto e o amor não se definem. Aceita-se a sua existência. A percepção real ou ilusória se faz sentir, sem sombra de dúvidas, por cada pessoa em cada canto do mundo. Ele muda a vida dessas pessoas. Quem tem tal experiência transforma sua vida interiramente. E não importa qual seu grau de estudos, de QI ou de percepção de realidade.
É uma mágica que acontece e nos move para o "céu" ou para a ruína.
O fato é que quem ama tem uma perda parcial da razão. Se não, por que então pessoas tomam atitudes inimagináveis?
Pessoas viajam milhares de quilômetros só pra verem outra por um curto espaço tempo, às vezes apenas horas.
Ou então, esperam dias intermináveis, por vezes anos, a volta daquele que, inexplicavelmente, escolheram como seu amado ou amada.
Sofrimento
Em minha humilde opinião(IMHO), penso que o homem(e mulher) vive a maior parte de seu tempo em busca de saciar seus interesses. Se há algo que o interessa, sendo de seu alcance, corre atrás, vai à luta. Não é o sexo ou o poder que move o homem, como já disseram, mas os interesses ou necesidades de quaisquer espécies. A necessidade pode ser o sexo, o poder, etc. Mas, e se é o amor?
Algumas vezes buscamos ambrósia, aquilo que sacia os deuses. Quero dizer que procuramos sempre essa completude e se não a encontramos, não demora e construimos algo do nada para nos saciar.
O que chamam de carência(não-material) é exatamente essa sensação de vazio ou de falta de completude.
Ora, se em terreno fértil nasce as melhores videiras, mas também as piores ervas, no momento que esperamos encontrar a pessoa perfeita que preencha todos os nossos anseios, a vontade é tanta que somos enganados pelos sentidos e, percebendo ou não, moldamos na pessoa "encontrada" vestes de um semi-deus. Daí, tudo nele nos agrada. E, ai daquele que quiser nos apontar seus defeitos! Esse, defeituoso será.
Não quis dizer que é impossível encontrar a pessoa que nos complete, mas ela estará longe da perfeição.
Podemos fugir da realidade, mas não para sempre. Ao passar-se do que é sonho ao real, do escuro ao claro, do frio ao quente, etc, há um embate. Cair na realidade depois de haver sonhado com o que é agradável aos sentidos, mas que na verdade não é real causa-nos um choque e isso nos traz sofrimento. A desilusão dói. E eis que o vazio agora parece maior.
A perda do quê tivemos, ou do quê nunca tivemos e que pensamos possuíamos, causa-nos sofrimento.
Essa realidade tão tardia e crua, como faço pra a deglutir?
O sofrimento é útil. É um aprendizado. Aquilo que não mata, fortalece, já disse Nietzsche. Então, concordando, é preciso reconstruir a partir das ruínas.
As pessoas sofrem também por não serem felizes para sempre.
Como as ondas, que vão e vem na praia, assim é a felicidade. Só é preciso sentir o tempo certo pra aproveitar e não disperdiçar as chances, mesmo que tenhamos que acordar em algum momento.
sexta-feira, setembro 30, 2005
Inquéritos
De mensalão, mensalinho, apitão e tantos outros escândalos, está vivendo o Brasil. O interessante é que ninguém percebe o que é mais óbvio.
Ficamos surpresos hoje em dia com tantas denúncias de corrupção. Parece que levantaram o tapete que há tempos era usado pra colocar por debaixo o lixo da política, o qual todos faziam questão de não enxergar. Mas será que a corrupção aumentou mesmo ou nós é que estamos querendo vê-la finalmente. Tiraram a venda dos olhos da população. Viva! Contudo, olhe bem dos lados. Será que somente em Brasilília é que estão os que nos enganam?
E de onde vieram esses ladrões?
Isso mesmo! Da sociedade brasileira.
Eles não só estão roubando dinheiro do povo, estão roubando nossa confiança, nossa esperança.
Pomo-nos a achar que são todos farinha do mesmo saco.
Só para lembrar: eles são uma pequena amostragem do que temos em nosso meio.
A crise a meu ver, não é do político especialmente, mas do brasileiro. Não que o brasileiro seja mais ou menos corrupto que os outros povos. Mas estou agora referindo-me ao Brasil.
A crise vem do berço. É a crise do jeitinho brasileiro que personifica-se na vantagem. Todos sempre querem tirar vantagem. Essa é a filosofia corrente. Se a ética, os costumes, cultura e a educação não forem continuamente mudados pra melhor, não importa quantas assembléias, congressos e presidentes elejamos, sempre trocaremos 6 por meia-dúzia. Pensemos nisso.
quinta-feira, setembro 29, 2005
Fidelidade e lealdade
Apesar de aparecerem como sinônimos em dicionário, penso que a fidelidade e a lealdade para mim têm significados diferentes.
Fidelidade está mais próxima de dedicação constante e exclusiva para alguém. Nesse caso, é um ato positivo, quando vem como uma reação para um sentimento semelhante, uma resposta natural involutária, tornando-se assim ação mútua.
Por outro lado, quando a fidelidade é perseguida como uma dívida a pagar, cobrada por uma ou ambas as partes envolvidas, pode tornar-se um sacrifício. Oprimir o outro exigindo desse a perfeição, quando sabemos que nós não somos perfeitos, é incoerente.
Comumente, homens e mulheres cobram-se um do outro fidelidade, mas esquecem que a fidelidade é como o alcóol derramado sobre a mesa. Tende a evaporar com o tempo. Mais rápido quanto mais calor. Há quem diga que a fidelidade é utópica. Estou por acreditar nisso. Exprimo minha opinião.
Quem, mortal, dedica-se exclusivamente ao outro, amado ou não, com completo despredimento de si mesmo? Isso o levaria a uma auto-flagelação ou um negação do seu eu.
Pode alguém amar duas pessoas simultaneamente?
Palavras de dezenas de séculos atrás já nos diziam que é difícil ter dois patrões. Dedica-se melhor a um patrão, desprezando ao outro ou vice-e-versa.
Dedicar-se com a razão a um e ao outro com paixão?
Lealdade
Já à lealdade defino, simplesmente, como sinceridade. Pode-se ser sincero sobre infidelidade. O leal expõe sua realidade. Não esconde-se em vestes que, de outro modo, o camuflariam. Não engana a si mesmo, conseqüentemente não aos outros.
Assim, pior que a infidelidade é a deslealdade. É o parecer-se cordeiro, sendo lobo.
Sinceridade interior
Há quem crie mentiras e termina por dar crédito às mesmas.
Podemos viver sem buscar a verdade?
Usar da sinceridade para trilhar no caminho que leva ao que é real, tão sonhado pelos platônicos.
segunda-feira, setembro 26, 2005
Ontem, um dia escuro
Estava aturdido e não sabia o porquê. Algo de ruim acontecera, pensei. O dia mal começara. Logo por volta das 8 da manhã soube da esperada, mas não pra já, morte de um amigo querido. Gostávamos de conversar. Ele de outra geração adiante da minha. O tempo, para ele, passou . Foi chegada a hora de partir. Partiu sem querer, mas foi. Seguiu o seu caminho como as aves seguem também o seu na mudança de estações. Um homem que procurou ser bom no que fazia.
mas era um homem, como eu. Apenas um homem, mortal.
Começava o dia escuro. O sol brilhava por certo. Mas como toda segunda, maldita segunda. O ciclo do trabalho que não acaba. Mas, se o dia ficou escuro assim, a noite se fez mais clara, apesar de tenebrosa.
As fichas caíram. E cadê o sono que não vem? Ele virá. Tudo passa. Mas o sono finalmente vem. O sono e o descanso...
O amor e o idealismo
Falha da matemática, quando um mais um não são dois, mas um, indivisível. Absurdo para qual os amantes têm explicação.
Mas como não se enganar, se traz dentro de si a imagem da rainha. Indefinível.
Mas há que ter cuidado quando essa imagem é idealização. Projeta-se na pessoa errada, na hora errada, no lugar errado a imagem perfeita. E o que vemos não é o que deveríamos ver.O embriagar do ser ideal. O sonho, a ilusão.
O realismo atropelado pela idéia do ser perfeito e puro, da mulher intocada, devassa. A mãe dos filhos e a mãe de todos os filhos da mãe.
Por que o erro? Por que a dúvida? Por que o medo?
O erro traz a dúvida. A dúvida o medo.
Como seria bom ter certeza de tudo! Querer tudo simples.
Por sorte, o idealismo não resiste à realidade nua.
O ignorante é mais feliz? Sua inocência o salva do sofrimento?
Sim e não!
Com a rainha morta, a verdade está posta!
Acordado... e o que era verdade então?
domingo, setembro 25, 2005
O gatinho e a evolução da espécie
Quando estudamos biologia (mais adiante chego no gato) somos apresentados às teorias que tentam explicar desde há muito tempo a origem de tudo que há, incluindo a vida. Aristóteles, usando apenas do raciocínio lógico, havia proposto que a vida surgiria, além dos cruzamentos entre seres da mesma espécie, de matéria bruta A tal chamada de abiogênese, geração espontênea. Grandes estudiosos da sua época e até bem pouco tempo atrás acreditavam que, por exemplo, moscas nasciam de cadáveres em decomposição ou que do pó de cobra nasciam várias cobras. Isso foi aceito, até que sábios em meados do milenio passado procuraram outras explicações através de metódos científicos. Coube a Louis Pasteur dá o golpe final na abiogênese A pasteurização provara que não haveria geração espôntanea de microorganismos em materia orgânica mesmo que exposta ao ar.
Desmentida essa idéia, passa-se a acreditar que toda vida surge invariavelmente de outra vida. Mas aí, cabe a pergunta: de onde originou-se o primeiro ser vivo?
E o que tem haver isso com o gato?
Bem, a teoria de origem aceita hoje nos leva a crer que nada surge do nada.Tudo que vemos na natureza é resultado de progressos sucessivos. O que nos parece surgir rapidamente, mas estruturas complexas surgem aos poucos, construídas passo-a-passo por processos lentos. Nem mesmo nossas idéias surgem do nada!
Ora, se nada surge do nada, o dito instinto animal surge de um processo de aprendizado de espécies durante sua evolução na face do planeta terra. Mas como se dá esse aprendizado? e como isso vai parar no código genético da espécie?
Podemos fazer um macaco aprender várias tarefas, mas seus descendentes nada saberão sobre o que lhe foi ensinado. Então, como o gatinho sabe que do teto da casa é alto demais pra ele tentar a empreitada de pular?
De alguma forma há um inteligência ainda maior que a "inteligência" que regula os seus atos instintivos e que coleta informações do ambiente onde uma dada espécie de animais vive e leva essas informações importantes a serem gravadas em seu código genético. Como consequência, ele nasce sabendo disso. E, essa inteligência, a que eu chamerei subliminar, independe do sistema nervoso, posto que, por exemplo, as plantas também, seguindo esse raciocínio, possuem tal inteligência em sua espécie. Se não, como poderiam ser bonitas para atrair os insetos que a ajudarão a espalhar seu pólen?! A espécie se modificou pra isso, por certo. Ou será que essa modificação somente se deveu a seleção de espécies, que em uma dado momento permitiu apenas àquelas que atraissem os insetos e, portanto, tendo sucesso em espalhar sua descendencia, sobreviveu pra chegar até os nossos dias e as outras padeceram por seu fracaso ou falta de sorte em fazer a mesma coisa por não serem tão atrativas.
Não posso aceitar, então, que apenas uma resposta exista a essas inquisições. Somente mutações espôtaneas ou aleatórias e acidentais não parecem esclarecer tudo isso. Pois, achar que haviam animais anteriores à especie do gatinho que tinham noção do perigo ligado à sua sobrevivência e outros que não a tinham. Os primeiros sobreviveram e os ultimos extiguiram-se.
Como não sou cientista, e tudo que escrevo aqui são meras especulações (apenas divago em mim mesmo sobre isso) as quais devo continuar a procurar respostas no que dizem os cientistas atual e futuramente sobre tais e quais assuntos que me intrigam, sigo a não aceitar apenas aquela explicação que diz é apenas o instinto.
E o que é o instinto então?
Passo a chamar aqui, então, instinto a informações adquiridas por uma espécie de ser vivo, num aprendizado inconsciente, progressivo e positivo que chamo de Inteligência Subliminar, até que encontre resposta, já existente, melhor que essa.
Melhor ir estudar que essa semana há provas.
(qualquer absurdo por ventura constante nesses meus pensamentos de hoje, futuramente poderão ser corrigidos).
(claudiocaetano336@hotmail.com)
domingo, agosto 07, 2005
Outros textos do Orkut
Esclarecimentos sobre a Teoria do Caos
27/7/2005 12:50
Na verdade, o filme Efeito Borboleta não trabalha a teoria do caos, cientificamente falando. No início do filme até há uma frase que se refere à teoria do caos. No entanto, a única lição que podemos tomar é que as mínimas coisas, os menores e menos valorizados acontecimentos podem ou não ter peso nos acontecimentos futuros. Ou seja, tudo é importante. É preciso saber muito bem que tudo que acontece se desenrola em uma rede de acontecimentos interconectados e que não podemos desperezar nem mesmo o bater de asas de uma borboleta como variável influente em acontecimentos futuros.
Falar em voltar ao passado é apenas devaneio pois não há nada que valide ou invalide essa possibilidade.
Reflexões no Orkut
Resposta do Paradoxo: Destino X Livre-Arbítrio
Deus joga dados? 28/4/2005 21:00
Se supusermos a existência de destino, temos que levar em conta a existência de quem o criou. Supondo que Deus tenha criado o destino:
Em minha infinita ignorância, eu creio que Deus não joga dados, mas nos dá os dados pra jogar.
Se o destino existisse, Deus seria o espectador do filme que ele já havia escrito. Você gosta de assitir um filme sabendo do começo, meio e fim? Eu não!
Prever o futuro 12/5/2005 20:30
É exatamente esse o sonho da ciência e da mística: prever o futuro. Estudar um pêndulo nos leva a prever como esse vai se comportar em dada situação. Prever o futuro dele. O problema de prever o futuro a longo prazo é que essa situação nos leva a quantidade de varíaveis instáveis enorme. Número que estará mais próximo do infinito quando mais tempo à frente queremos prever o futuro. A evolução da ciência nos leva cada vez mais a prever alguns eventos e com mais precisão, mas nunca com precisão absoluta. O gostoso da brincadeira não é prever, mas mudá-lo ao nosso benefício. A determinística funciona na teoria, na prática o caos não a deixa atuar.
Agosto
Por falar em psicologia, acho que ela ajuda as pessoas a compreenderem a si mesmas e as outras pessoas. No entanto, não acredito que cure o mal de ninguém. Tem muita mística mesclada na psicologia hoje em dia. Mas as pessoas são místicas, não é mesmo? Cada pessoa é um universo à parte. Então, cada caso é um caso. O remédio de um não serve pra outro. A psicologia não é uma saída pra o problema de todo o mundo. Pelo menos nos mostra alguma porta ou esperança. Digamos que hoje, ainda sem conhecer muito bem o que é a psicologia, me baseando no que vi e ouvi até hoje, interpreto a psicologia, me refiro as suas terapias, como um espelho com o qual as pessoas podem ver-se refletidas. Se não o são, deveriam o ser. Há pessoas, talvez todas, que estão presas aos seus cotidianos e a sua rotina e fazem coisas sem mesmo refletirem sobre o que elas significam ou com que objetivos as fazem. Em minha opinião, devemos fazer tudo com metas. Mas por vezes nos escravizamos sem perceber e quando percebemos às vezes é tarde. Contudo, enquanto há vida há uma porta, uma esperança. Se algo nos ajuda a nos libertarmos principalmente de nós mesmos, então creio que isso é bom. Mas libertar não para fugir, mas para termos os controles, as rédeas da vida. Fazermos coisas comedidas e não apenas por impulso. Mas quero crer que não devo levar em consideração tudo que a psicologia me disser. Ela é um ramo de ciência que está engatinhando. Há muita coisa por aprender sobre o ser humano e o que o leva a tomar certas atitudes. Cada pessoa porta seu universo pessoal. A atividade do pensamento humano é meio-previsível, meio-caótico. Indecifrável em sua totalidade, portanto. Depois eu volto ao gatinho...
sexta-feira, maio 27, 2005
Vivo
Depois de um "longo e tenebroso inverno", eis que estou aqui, voltando a postar.
Confesso que não consigo ser assíduo no blog, como gostaria. Era de meu desejo relatar aqui todos os meus mais consideráveis momentos. Como um diário. Mas, outra vez, confirmo oq eu já sabia: não sou disciplinado pra essas coisas. Ganhei Honra ao Mérito do Exército Brasileiro, quando na oportunidade que tive de servir à naçao assim como exigia a lei de então. Lá, disciplina tive, `a força. Mas é a outro tipo de disciplina a que me refiro agora.
Vejo essa disciplina do escrever paulatinamente, como algo que não me deixa livre. E, por aquilo que me prende não tomo gosto. Detenho-me, então, a escrever quando puder e der vontade. Como hoje, por exemplo.
Algo me fez parar pra pensar.(é besteira, eu sei!):
Quem disse pro gatinho não pular do telhado?
Um certo dia, estive observando um gatinho que havia chegado ao lugar mais alto do telahdo de uma casa. Ele miava, como que pedindo ajuda. Porém, não pulou. Parecia que tinha consciência da realidade. Como que soubesse dimensionar a altura que o separava do solo. Pus-me a pensar sobre se um bebê teria a mesma "consciência". É claro que não! Ele aprenderá isso mais à frente. Contudo, no caso do gatinho, quase bebezinho, não há que o diga e nem mesmo ele poderia aprender na prática pois esse aprendizado poderia custar-lhe a vida ou ser caro demais. Alguém diz: é o instinto! Mas dizer que é o instinto é simplificar e fugir de uma solução lógica pra meu questionamento. No proximo post pretendo me alongar nessa questão e quiçás encontrar uma resposta pra mim mesmo. quiçás... agora vou almoçar.
quinta-feira, abril 28, 2005
quarta-feira, abril 20, 2005
Einstein
segunda-feira, abril 18, 2005
As conexões ocultas
Ele nos mostra uma maneira suigeneris de observar o mundo a nossa volta.